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Artigos-->Em uma Estrada sem fim com o amigo Adalberto Lima -- 06/11/2018 - 20:57 (Adalberto Antonio de Lima) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos










Em uma Estrada sem fim com o amigo Adalberto Lima

  Por Solange Gomes.





Como criação das faces vividas de cada personagem,  “Estrada sem fim” descreve   um passado que tangencia a fronteira tênue entre a realidade e a ficção, morte e vida acerca das possibilidades e impossibilidades.  Amor e Felicidade que a dor e a subjetividade definem nas imagens contadas em diálogos por seus personagens;  um espetáculo do tempo e do mundo: a beleza, as turbulências, as criaturas, o sagrado e o profano, a angústia e a tristeza são menções iniciais que nos dão um perfil ao longo das narrativas, que se  vão trançando num sentido homogêneo da leitura. A integridade da obra está na veracidade das palavras, na transparência das atitudes, no compromisso com a verdade e  nas reflexões fundamentadas, em que a força transformadora desta, está na lateralidade da vida como conjugação mirabolante de mundos possíveis. Eis, aqui a linguística evoluída, tendo como alicerce e viés da leitura a história dos termos empregados pelo autor: “Os gêneros literários não morrem,”  de fato, ao longo do tempo e da história os gêneros passaram por controvérsias, que foi difícil um consenso no que tange a uma classificação mais flexível, capaz de abranger a Agnemicidade do que leio nessa construção de almas. Até o cruzamento literário faz parte de sua criação. A construção das identidades e as representações de mundo são retratadas com olhar sistêmico—funcional. Com uma magnífica literatura de raiz Adalberto Lima usa e abusa das metáforas, das frases diretas e comparações.  A obra estrutura-se  tendo em vista a teorização, aplicação e encontro de alternativas aos problemas suscitados pela análise dos fenômenos de linguagem em torno das intenções (individuais e coletivas) comunicativas na conversação do dia-a-dia; chistes, sonhos, controvérsias, das metáforas, da arte, da cultura regional, bem como discutem modelos de interpretação e compreensão em diferentes campos de ideias;  questões teóricas e práticas que  contemplamos e observamos nas dimensões sintática, semântica e retórica da linguagem. Sua ideologia como função estética é implícita. A construção morfossintática, que relaciona ideologia de um tempo passado com a arte aplicada, cumpre uma função estética em seu texto literário de coesão e coerência, estruturando-se como uma realidade formal e prendendo a atenção do leitor, até o término da narrativa; o componente semiótico na discussão social e familiar busca em sua estrutura a presença de um discurso ideológico subjacente: o protesto da mãe quanto ao registro do filho com o nome Gagarin:  ‘Não quero  mais um ateu dentro de casa!’, revelando-nos o próprio discurso  ao sopesar os modos, os focos narrativos do ideal de fé. Se é verdade que aí podemos descortinar o reflexo do real, através da duplicação de desejos, costumes, também nos é facultado apontar o fio condutor da narrativa,  como estrutura: o que é — quando pode ser; localizado num bloco que se isola de ensejos financeiros e nos permite, como leitores, apreciar, avaliar e aplaudir a construção semântica deste romance. Suas palavras têm uma forte ligação, observando a composição poética "Anjo Negro" com a classificação dos estilos e dos gêneros da retórica (ou eloquência), que percebo e avalio na distribuição das palavras no texto.  O autor tem um estilo próprio, em sua forma humorística e, ao mesmo tempo, séria de descrever suas histórias. Com uma linguagem &
39;trivial&
39; prende a atenção do leitor do inicio ao fim. E, é esse o principal papel de um escritor: despertar no leitor a curiosidade do final da história. Os pensamentos diversos, em sua maior parte, espelham momentos de sabedoria, entusiasmo, fé, esperança e grande olhar para um futuro, refletindo circunstâncias marcadas de paixão, amor, decepção, encontros e desencontros. Os textos simbolizam um pouco da vida de cada um de nós; a maneira peculiar de recriar a vida e o universo humano, conforme a própria realidade vivida pelos seus personagens são inquietudes e sonhos que compõem os tantos mistérios da vida real.  A teoria do guarda-chuva aplicada, expressa a insegurança e o medo que o poeta sente, seja de ordem biológica ou criada socialmente, em não atingir a total aceitação do leitor à sua obra. Encontro ainda na recepção do texto "ecos" na filosofia da lógica, na filosofia da linguagem e na interrogação que fica sobre o uso do ‘guarda-chuva’, que se aproxima de uma ideia de ficção e de artifício, confortável com a imaginação conceitual do poeta. Mas, que em nosso delírio de leitor, o guarda-chuva é peça fundamental. Não há meteorologia que nos permita sair e nem tirar férias da chuva, muito menos de nossos guarda-chuvas; um guarda-chuva de regras a prevenir a presença marcante da Estrela e do Poeta: onde não existe regra a precipitação nos atinge. Percebo na obra a presença da linguagem em diversos níveis semânticos, sintáticos, morfológicos, lexicais e até mesmo, por que não, pragmático. Este último, minha espinha dorsal na linguística.   Enfim, um escritor que vira com facilidade as páginas de sua criação e, que se adapta às várias formas de estilos para escrever suas ideias, inconstantes, volúvel, práticas e muitas vezes, humorísticas com uma qualidade variada e numerosa em sua atividade humana, e conjunto de ideias e ideais comuns, executando com praticidade, simplicidade, e  beleza seu ACERVO CLTURAL!!! 


 

 

 

Solange Gomes Fonseca.

Formação Acadêmica em Letras Português/Literatura,

 e Psicologia do Comportamento Humano (na linha de Skinner).

 

 






 

 

 














Solange Gomes Fonseca












Enviado por Adalberto Lima em 06/11/2018


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