rodando vai sempre a vida
vamos atrás da esperança
quantas vezes iludida
só rodopia, não dança!
a cada momento tomba
mesmo ao lado, um companheiro!
o triste fosso crescendo
entre a pobreza e o dinheiro!
Gente, que a consciência
nos tome nos braços em terno
paço de valsa sabendo
que estamos juntos no mundo
em três tempos para
amá-lo, e crescendo, defendê-lo!
Lisboa (Almada), 19/8/2003
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