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Poesias-->Azul Nascente -- 16/08/2003 - 04:54 (MARIA PETRONILHO) |
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ergue-se o cisne
espreguiça as torpes asas
e pensa nas gostosas percas
desce a relva luzidia
aos solavancos chega
mas subito pára
e se queda
de puro assombro
será numa esmeralda que desço?
serão as cores de opala
os tons irisados que vejo?
pelo sim pelo não mudo,
interroga c o pescoço
sou cisne bravo perdido
esta água não conheço
brilha de um estranho brilho
e ergue as asas estremecendo
ensaiando outro voo
rumo ao poente vermelho.
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