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Artigos-->Seja bem-vinda Suzana! -- 22/04/2002 - 10:32 (Clóvis Luz da Silva) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Suzana tem apenas nove meses de vida, ainda se alimenta no ventre da mãe, suga dela as energias de que precisa para continuar viva. Ela é minha filha, na ultrasom deu pra ver que o nariz é chato como o meu, os lábios grandes como os meus, e o queixo delicado como o da mãe.



A mãe, mais ansiosa do que eu pela vinda de Suzana, já admite que o cabelo da filha será igual ao do pai, nhém, pichaim...Desde que, diz ela, seja pelo menos bonita como a mãe, esse detalhe será superado com alguns kilos de amaciante!



Pura fantasia essa que vivemos. A primeira filha, quer dizer, não tivemos ainda nenhum bebê; Suzana é a primogênita, a primeira de três filhos, provavelmente. Não sabemos qual é o mistério que envolve ser mãe, ser pai. E o fato de termos sido apenas filhos não ajuda muito. Parece que a responsabilidade por uma nova vida, um novo

ser no mundo, esse mundo conturbado, feio, cheio de tragédias, torna-se em verdade uma grande irresponsabilidade; todavia, estou consciente que nada é maior do que a alegria de saber que uma criaturinha tão indefesa, tão quase um delicado elemento facilmente destrutível por um toque menos carinhoso, é fruto do meu amor como minha mulher, é o produto dessa união infinitamente mais nobre que a junção de um óvulo dela com um espermatozóide meu. Da união de nossas almas surgiu uma terceira.



Não sabemos como será a vida de nossa filha, o que sei, eu, o pai, é que desejo um universo de felicidades para ela, um mundo de infinitas alegrias, um cosmo de insuperável beleza e harmonia. Nas decepções, creio que saberemos prepará-la para elas.



O mundo será dela, e nós, Valdinete e eu, temos sob os ombros a imensa responsabilidade de criá-la para nele viver, sem medos, sem pavores infernais, sabendo que Quem nos guardou até aqui a guardará também.



Seja bem-vinda, minha filha!
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