Tom Jobim
Dalva Cardoso Sampaio*
Tom, abre os braços
E canta a última esperança
Quando encontrar Luisa,
Não perca o amor que o tempo
Levou
Escreva aquela canção pra fazer feliz
A quem se ama
Pois, existem tantas promessas de vida
Em nossos corações
Você bem sabe, que é impossível
Ser feliz sozinho
Quando você vai ao Jardim Botânico e vê
O Corcovado de braços abertos
Desenha flores e canta junto com o sabiá
Compondo a vida,
Em suas canções, com toda essência
Depois das “águas de março”
Quem sabe, suas borboletas azuis,
Sobrevoarão flores que irão dizer:
- Tom, eu sei que vou te amar por toda
a minha vida.
(*) Poetisa carioca, de origem portuguesa. Publica em diversas antologias nacionais e européias. Este poema foi transcrito do livro de sua autoria: “Jardim dos Sonhos”.
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