O estudo dos Evangelhos
Nos traz mérito maior:
Mostra a todos da família
Onde está o vero amor.
Estudar os Evangelhos
Dá dignidade à família,
Unindo os pais com os filhos:
Vamos seguir essa trilha.
Vamos dar aos Evangelhos
Primazia em nosso lar:
É mui certo que estaremos
Reforçando o verbo “amar”.
Caros amigos espíritas,
Irmãos, prestai atenção:
No evangelho de Jesus,
Encontrareis salvação.
Estudar os Evangelhos
Demonstra sabedoria:
Une pais, irmãos, avós,
Sogros, cunhados, num dia.
É raramente encontrado
Pobre lar sem união,
Quando se estuda o evangelho,
Buscando compreensão.
Muitas vezes, somos sós,
Sem ninguém com quem falar.;
Apanhemos nosso livro:
Eis o “Evangelho no Lar”.
Cabe-nos reconhecer
Que o tema é muito bonito,
Por isso vamos dar largas,
Para não deixá-lo aflito.
— “A morte chegou primeiro” —,
Haveremos de dizer,
Quando quem morre deixou
De o evangelho bendizer.
Queridíssimos irmãos,
Eis a voz da experiência:
Muitos sofrimentos vãos
Repelirão co’eficiência,
Se estiverem prevenidos
(Seguro morreu de velho!)
Lendo os tópicos vividos
Do nosso bom Evangelho.
Não vamos dar seguimento,
Pois nos falece a razão:
É preferível parar,
P’ra fazer uma oração.
Que se passa lá no céu,
Quando chega um novo irmão
Que tenha ocupado o tempo
Com o Evangelho na mão?
Por certo será levado
Para lugares sublimes,
Pois a virtude estremece
Só quem praticou seus crimes.
Que bonitinha ficou
Finalmente uma quadrinha.;
Será que deveras vou
Permanecer nessa linha?
Aja bem serenamente,
Caro amigo Wladimir.
Não veja nada bonito
Que não se possa exprimir
De modo mui natural:
Depois de agora, é o porvir.
Raramente conseguimos
Vencer o cerco maciço
Que nosso bom escrevente
Nos põe como compromisso.
Se você não entendeu
O que a quadra acima expressa,
Não vá afobar-se, irmãozinho,
O tempo vai explicar essa.
Aproveitemos a deixa
Para afirmar, peremptórios,
Que o dia está favorável
Para estes gratos casórios...
Terminaremos a página,
Eufórico e mui contente,
Pois conseguimos vencer
Os temores desta gente.
Radiosos panoramas
Vão se abrir perante de nós:
Quem sabe, um dia, haveremos
De ouvir de Jesus a voz.
Estamos abrindo a boca,
Sonolentos e cansados.;
Será que ainda agüentamos
Permanecer acordados?
Como é fácil de escrever
Os três primeiros versinhos.;
O duro é deixar perfeitos
Os quartos, bem redondinhos.
O dia de hoje vem sendo
De muito aproveitamento.
Depois que nós terminarmos,
Vai haver outro elemento
Que assumirá esta cadeira,
Com muito discernimento.
O sofrimento promete,
Algum dia, compensar,
Ainda mais se fizermos
Nosso “Evangelho no Lar”.
Cada qual sabe da vida
Que tem levado a gozar,
Contudo, será preciso
Os atos analisar,
Para saber, finalmente,
Aonde iremos parar,
Quando chegar nosso dia
De p’ra este lado passar...
Finalmente, agora estamos
O seu punho liberando,
Pois sua mente está fria,
Adormecida, pulsando.
Cada vez que terminamos
Mais uma quadra daninha,
Ficamos muito enfezado,
Já com cara de fuinha.
Ao chegar aquele dia
De reescrever as quadrinhas,
Queremos estar presentes,
Portando nossas modinhas.
“Como são belos os dias
Do despontar da inocência”,
Contudo, todos esperam
Que chegue a bela experiência...
Antes fomos, no passado,
Pensando ter ideal,
Como se fora sagrado
Deixar que aumentasse o mal.
Hoje, somos vigilantes,
Não permitindo crescer
Todo mal que nos espante
E que nos faça sofrer.
O ritmo destas quadrinhas
Vai crescendo, finalmente,
Até que todas as linhas,
Com muito amor, se apresentem.
O nosso bom amiguinho
Que nos escreve estas lendas
Já desconfiou que agora
Tudo vá para as calendas...
Tormentas são pueris,
Quando se tem muito amor
Por Jesus, o nosso mestre,
E por Deus, o Criador!
Sabemos que o tempo esvai.;
A folha já está no fim.;
Mas a verdade é que agora
Tremo em me ver mal assim...
Como são fracas as mentes
Que, no vácuo, se debatem,
Pois, quando chega o momento
Do perigo, não combatem.
É preciso suspeitar
Que não vai bem o poeta,
Pois, de tudo o que escreveu
Não sobrou nenhuma peta.
Valha-nos Deus, bom amigo,
Para ajudar a fazer
Uma quadrinha que seja,
Para nos satisfazer.
Ouça, meu querido irmão,
Fique bastante tranqüilo,
Pois a nossa salvação
É não termos nenhum “grilo”.
Eis que chegamos ao fim
De mais um dia perfeito:
O treino nos ajudou
A manter bem forte o jeito...
Caprichamos neste instante,
Mui cientes do desempenho,
Mas nada vamos fazer
Sem agir com muito empenho.
As rimas que se acumulam
Vão sendo reproduzidas
Como se não estivéssemos
Tão cheios em nossas vidas
De tarefas que devemos,
Finalmente, ver cumpridas.
Afinemos, caro irmão,
A fim de que haja harmonia:
A guitarra, o violão,
O fagote e a cantoria.
Que coisa feia, querido,
Ficar escrevendo à toa:
O tempo é muito precioso
Para alguma coisa boa...
O nosso tormento de hoje
Finalmente teve fim.;
É preciso compreender
Que todos gostam de mim...
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