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Erotico-->SUELY -- 21/07/2001 - 05:08 (Clenio Cleto) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
36-SUELY
O rosto é a única parte do corpo de um ser humano sempre exposta à vista e a beleza da mulher é diretamente proporcional à beleza de seu rosto. Nada representa na avaliação desse propósito um corpo escultural se os traços faciais não seguirem os padrões estéticos requeridos pela cultura de um povo. A mulher é considerada bonita se o conjunto desses traços fisionômicos, mais a expressão de seus olhos, a placidez de seu semblante, forem harmoniosos próximos à perfeição, não importando se é magra ou gorda, branca ou negra, sadia ou doente, rica ou pobre. O inverso não é aceito e é motivo de muitas charges e piadas. Mulheres com seios voluptuosos, ventre aspirado, bunda excitante, coxas e pernas torneadas, são temas prediletos dos cartunistas Ziraldo e Millor Fernandes, quando, lá em cima do belo pescoço equilibra-se uma cabeça feia, descabelada, nariguda, com bigodes, enfim, o aspecto característico das bruxas na Idade Média.
A Suely, filha da Hilma, podia ser considerada uma moça bonita por possuir esses detalhes muito importantes para tal julgamento, cabelos negros e brilhantes, lisos e longos, olhos pequenos e amendoados, boca pequena qual um botão de uma flor, envolta numa áurea de simpatia principalmente quando ria, como uma criança arteira, mostrando seus dentes perfeitos. Seu corpo mignon não despertava a atenção, esbelta, seu busto, cintura e quadris quase com as mesmas medidas, coxas e pernas proporcionais ao tronco, postura e maneira de andar comuns às meninas de sua idade. Vestia-se de maneira sóbria e suas roupas eram um pouco largas, talvez, para aparentar mais volume corporal.
Percebendo que a menina não havia sido tirada para dançar por nenhum rapaz, convidei-a por cortesia a acompanhar-me num bolero de Gregório Barrios, “Luna”. Seu corpo extremamente leve e delicado movia-se em meus braços no ritmo compassado da música, por si só, sensual, provocando-me excitação e calor. Percebendo meu sentimento, colou a testa em minha face apertando seu ventre e coxas contra o volume de meu membro intumescido. Dançamos três músicas seguidas e suados retornamos à mesa, sentando-me ao lado da Hilma e a Sualy em frente a nós. Não demorou muito e senti seu pé descalço tocando minhas pernas, deslizando devagar até meus joelhos, apertando seus dedinhos quentes em movimentos rítmicos. Segurava um copo vazio com ambas as mãos contra os lábios lambendo sua borda, com os olhos sorrindo. A mãe percebendo todo esse jogo de sedução, dizendo ter que falar com uma amiga, foi sentar-se em outra mesa junto à nossa ocupada por um casal e duas senhoras de certa idade. De um salto, a Suely sentou-se ao meu lado, no lugar onde a Hilma estivera a poucos segundos atras. Apertou-se contra mm e disse que estava “tarada” para dançar.
Literalmente abraçados, com os corpos tão juntos que quase não nos permitia dançar, rodopiávamos pelo salão. A cada passo sua coxa penetrava pelo vão das minhas pernas apertando e massageando minhas genitálias, sua testa úmida pelo suor acariciava-me a face. Dançamos quase todas as músicas até as quatro horas da manhã. Sentia meu sangue quente correndo pelas veias, excitado ao extremo, com o coração disparado, sem conseguir raciocinar com lucidez. Tínhamos trocado pouquíssimas palavras durante todo esse tempo mas, tudo indicava que eu, novamente, tinha arrumado mais um “pepino”.
Quando saímos para a calçada, com a menina colada em meu braço, não tinha coragem para olhar na direção da Hilma, que, em silêncio caminhava ao nosso lado. O Morsio, pela expressão de seu rosto, não estava aprovando o que estava acontecendo. Deixaram-me em frente ao hotel despedindo-nos com um brevíssimo “até amanhã”.
Tomei um longo banho bem quente e joguei-me sobre a cama, nu, com as luzes acesas e fiquei olhando o teto. Quando encontro problemas e não tenho soluções sempre deixo o “barco correr”, pois, o tempo é o maior apaziguador no relacionamento humano. Com ele tudo se esquece, quase tudo se perdoa...e, ainda, é um excelente conselheiro.
Sem conseguir dormir fui para a praça, sentando-me num largo banco de cimento à sombra de uma enorme árvore. Passava das 10 horas, estava um pouco frio, quedei-me a observar os transeuntes e a paisagem bucólica daquele mini-parque. Veio-me à lembrança
todos os acontecimentos da noitada anterior, entrando no baile para namorar a Hilma e saindo de madrugada namorado da filha! Ela tinha 17 de anos de idade e eu acabara de completar 35, era o dobro... Estaria ela magoada com a mãe e procedeu daquela maneira a fim de vingar-se? Seria virgem, ninfomaníaca, doente mental? Estava desconsertado e não sabia como proceder, vacilava ante a idéia de ir até a casa delas, aventava a hipótese de tomar um ônibus e voltar para São Paulo...
As horas arrastavam-se e ao meio-dia resolvi voltar para o quarto. Deitado na cama, só de cuecas, tomando uma cerveja, fiquei assistindo a um noticiário na TV e acabei dormindo.
O som do telefone acordou-me, era da portaria do hotel comunicando que uma moça estava subindo e, poucos instantes após eu desligar, bateram na porta. Vesti a calça e abri a porta, era a Sueli, vestida de branco, um lenço da mesma cor no pescoço de óculos escuros. Assemelhava-se à uma gatinha angorá, toda dengosa, encostada ao umbral da porta com os pés cruzados, mostrando aquele sorriso lindo.
- Oi... Ficamos preocupadas porque você não apareceu, disse entrando e correndo os olhos pelo aposento.
- Não sabia se deveria ir ou não..., respondi.
- Por que?
- Pareceu-me que sua mãe ficou chateada...
- Chateada por que? Falou aproximando-se e ficou passando as unhas compridas levemente pelo meu peito nu.
Beijando-nos nos sentamos à beirada da cama, depois deitamos e rolamos um sobre o outro num abraço quente. Suas unhas penetravam em minhas costas e mordia meus lábios com força como se quisesse comê-los. Procurei e abri o ziper do vestido desnudando-a lentamente enquanto beijava e mordia devagar seu pescoço e o ombro. Levantou-se, deixou a roupa escorrer para os pés... Estava nua por baixo do vestido e seu corpo despercebido quando vestida surpreendeu-me pela harmonia de formas e proporção! Era uma moça pequena, parecia frágil a ponto de quebrar-se se eu a abraçasse, seios pequenos perfeitamente redondos com as auréolas arrepiadas e os bicos compridos e grossos tal como duas amoras maduras, quadris, nádegas e coxas formando um conjunto excitante e sensual. Sua pele aveludada e morena exalava odores inebriantes... Fiquei nu e puxei-a para cima de meu corpo continuando a beijá-las, desta vez, com mais ansiedade e nervoso.
- Você é virgem? perguntei.
- Não..., respondeu ao meu ouvido mordendo o lóbulo da orelha.
Beijei e chupei todo seu corpo pela frente e por trás, cavalguei e encoxei suas nádegas. Sua vulva, coberta por volumosos cabelos negros, sem sinais de depilação, assemelhava-se à asa de uma graúna. Gozou escandalosamente tão logo a penetrei, grunhindo, soluçando e rindo alto. No pico de seu orgasmo bateu-me com os punhos fechados no peito.
- Goza, goza em mim, goza... gaguejava com a respiração arquejante.
Não pude conter-me e atingi o ápice do orgasmo...

cletotexto@hotmail.com





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