Oh ! Morte que corrói os ossos,
Que causa medo.
Medo ?!
Que deixa-me insegura.
Insegura? Por morrer de amor.
As palavras foram ditas,
E não ouvidas. As ouvidas?
As que não foram ditas!
E quando eu disse não !
Era sim, que deveria ouvir.
Quando bradei aos ventos,
Que era feliz ...
Morria aos poucos de tédio,
Rotina e medo.
Quando sentia estar vivendo,
A felicidade perene.
Morria aos poucos...
Por amor perdido.
Fui poeta, criança, incoerente, indolente.
Busquei formas, fórmulas e resolvi equações.
Mas com máguas no coração,
Busquei soluções.
Sou inconstante e sem direção.
Agora, sinto sem nenhuma noção.
Mas no fundo de tudo isto,
Sinto medo e confusão,
Medo de morrer de amores,
Com tanto amor no coração !
LEINECY PEREIRA DORNELES
CASSINO - RIO GRANDE/RS |