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cronicas-->AS ESTÓRIAS QUE MINHA MÃE CONTAVA -- 07/12/2002 - 17:42 () Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos



Minha mãe costuma dizer que eu fui filha que mais gostou de seu colo e que mais o aproveitou.
É verdade!
É doce recordar suas mãos quentes suavizando minhas dores.
Analisando friamente o que foi a minha vida, posso dizer que a dor sempre gostou de me acompanhar.
Mas o que vou lhes contar aqui não tem nada a ver com sofrimento. Pelo contrário, tem a ver é só com o amor.
Tive uma infància deliciosa e não canso de repetir isto, cresci livremente em contato com a natureza.
Durante o dia minha mãe sempre estava muito ocupada com os afazeres. Ela trabalhava demais para uma mulher, mas o fazia cantarolando. Uma grande força espiritual a moveu sempre.
As noites eram nossas. Na sala nos juntávamos e ela nos contava estórias.
Não havia um televisor, só um velho rádio, onde ouvíamos radionovelas.
Depois disso ela começava a nos contar estórias. O repertório era imenso.
Eu, que já por natureza viajava para mundos imaginários cresci ouvindo aquelas estórias que alimentaram ainda mais minhas fantasias.
Que tempo magnífico aquele! Os contos de fada carregavam ainda mais as minhas baterias. Minha alma sensível adorava aquilo tudo que eu ouvia. As fadas, feiticeiras, princesas e príncipes encantados tinham corpos próprios e os via caminhando em minha vida, ao meu lado.
Bastava que eu fechasse os olhos e viajava para os contos de fadas.
Hoje em dia costumo me perguntar se fui incentivada por elas a escrever tanto desde menina, ou se escreveria de qualquer forma.
Eu me pergunto se a sensibilidade toda já nasceu comigo. Penso se tivesse tido uma infància diferente se não seria como sou.
Não sei responder a tudo isto com exatidão, mas creio que nasci mesmo assim e qualquer ambiente me tocaria fundo.
Mas que as estórias colaboraram ainda mais para colocar-me mais asas do que as que eu já possuía isto eu não posso negar.





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