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Erotico-->25. TENTO COMPREENDER ESTE TRABALHO -- 11/03/2003 - 06:39 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Em diversas oportunidades, desde o começo, tenho feito referências aos objetivos da dissertação, entretanto, suspeito de que não me tenha dado ao trabalho mais profundo de captar a mensagem dos mentores que, através destes escritos, se coloca perante os humanos.

Sei que devo relatar o mais veridicamente (caso não seja possível fazê-lo com absoluta fidedignidade) os acontecimentos mais importantes de minha existência, conjugando-se aí a vida na matéria e fora dela. Ora, bem considerando, não há atrativo algum nos acontecimentos chochos provocados por personalidade inexpressiva, sem nada que se possa considerar superior ou, ao menos, exemplar.

Pelo que me foi dado verificar, obras existem que tratam destes temas com profundidade e seriedade que não alcançaria nem que me dedicasse a eles com afinco, por anos a fio. E, no entanto, eis-me aqui, expendendo juízos de valor ético, como se fora o ser mais perfeito desta área do Universo.

Se Kardec pudesse ser atraído para o comentário eficaz e oportuno, diria que todo este empenho se perde pela impropriedade do mensageiro em elaborar texto de advertência ou de orientação.

Se pensar nos trabalhos passados através deste médium, muitos se encontram melhor categorizados, para o despertar do interesse dos encarnados pelos assuntos da espiritualidade tal qual se pratica no âmbito desta “Escolinha de Evangelização”, nos limites entre as Trevas e o Umbral, resguardada pelas forças magnéticas da colônia, onde entidades de muitíssimo boa evolução prestam serviços.

Fico pasmo, às vezes, ao encontrar-me com seres humanos ausentes inclusive da necessidade de prestar atenção ao ato de viver, como inerente ao processo criativo provindo do Senhor. Não falo, evidentemente, apenas dos materialistas contumazes, senão que me refiro também a muita gente envolvida com o movimento espírita, para não citar os que atuam junto a outros cultos e religiões.

Por que a referência específica aos próceres do movimento espírita? É claro que para enfatizar o desleixo da busca da realidade espiritual, cuja pesquisa procrastinam, imergindo no desejo absurdo de despertarem após a morte aptos a se integrarem na colônia “Nosso Lar”, a mais famosa junto aos encarnados pela estupenda obra de divulgação levada a efeito por André Luís, pelas penas de Chico e Waldo.

Pediram-me para indicar essas leituras como parte imperativa do enredo moralista das jornadas sob o comando dos professores da “Escolinha”. Explicaram-me que é o incentivo que falta para o estudo pertinaz justamente dos temas que vi menosprezados.

Aproveitei a deixa da peroração evocativa dos temores de insucesso das transmissões, para levar a cabo o que tenho para apreciar em relação a Mercedes, enquanto filiada ao movimento espírita, após a perda do marido.

Se quiserem minha opinião a respeito dela e de suas preocupações espirituais e sobrenaturais, leiam atentamente a crítica acima. Ela também não se esforçou com muito empenho para a compreensão dos dizeres insertos nas obras do pentateuco kardequiano. Isso já mencionei. O que desejo acrescer é o fato de que não se sentiu estimulada a suplantar os interesses imediatos do grupo a que se filiou, bastando-lhe a leitura de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, a qual intentou estabelecer como norma em seu lar, sem a competência que se deveria esperar de quem ouve dizer que há necessidade do espírito científico mas permanece suspirando pelos milagres da mediunidade de efeito.

Serei injusto?

Certamente, mas não me preocupa o fato de passar esse julgamento aos leitores, porque, se não viesse desenvolver este tópico, me veria muitíssimo mal perante mim mesmo, dado que pecaria por omissão, podendo fazer crer que estaria adiantado na caminhada evangélica.

Sendo assim, encareço a necessidade de os encarnados refletirem sobre o tal ponto de vista, desconsiderando o que deixei transparecer de má vontade e até de ciúme, para só avaliarem como é que se dá a pesquisa filosófica neste orbe espiritual, freqüentemente impregnada pela postura do estudioso, porque carente de se estabilizar como norma de pensamento e não simplesmente como dados culturais a serem aplicados junto à sociedade mais evoluída.

Já fiz referência a essa imposição dos estudos, qual seja, a de não haver nada simplesmente “escolar”, tomado o termo na acepção portuguesa e não na de “scholar”, da língua inglesa. Faço questão de inserir dados culturais mais complexos, para a exemplificação da necessidade da pesquisa em todos os setores dos conhecimentos, todos arquiváveis e utilizáveis, no momento exato em que se efetuarem os julgamentos para ingresso no patamar superior desta escada sempre ascendente rumo ao Pai.

Teremos tempo para a aquisição de todos os conceitos científicos, filosóficos, morais, evangélicos etc. etc.? Não, evidentemente, no período de uma vida, que deve ser abonada financeiramente o suficiente para o sedentarismo das reflexões de caráter superior.

— “Quer dizer que todos iremos volver ao plano material para a absorção de todas as verdades aqui correntes, inclusive as meramente históricas?”

Gostaria de não estar sendo coagido a responder a semelhante proposição, visto que não me preparei convenientemente para todas as questões pertinentes ao assunto, contudo, devo revelar que, malgrado tenha desperdiçado a ulterior encarnação, ainda que tenha realizado aquisições culturais com intuitos meramente materiais e sociais, me foi possível transferir aqueles conhecimentos para aplicação atual aos temas que me são propostos pelos mentores.

Kardec fez diversas referências ao fato de que nada se perde dos experimentos carnais. O que é preciso entender é que seremos abençoados pela misericórdia divina, se alcançarmos suplantar as dificuldades sentimentais, emocionais, se conseguirmos reequilibrar a mente, para não termos de volver à Terra perfeitamente instrumentados no campo do intelecto mas defasados no aspecto moral.

É como estou vivenciando as lições que a consciência me solicita para a compreensão de mim mesmo e das estruturas existenciais da criação. Deste ponto de vista, posso concluir que este trabalho deve ser entendido como a demonstração do processo de aprendizagem da contenção dos desejos espúrios, sob o ponto de vista da natureza do espírito, para a absorção das diretrizes evangélicas necessárias à evolução.

Não terá sido exatamente esse o raciocínio dos bons amigos?

Quebrem a cabeça um pouquinho mais antes de responderem, para não serem afoitos e superficiais. É bem assim que estou tentando proceder.

Fiquem com Deus!

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