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Poesias-->POEMA DA DESPEDIDA -- 29/07/2003 - 01:26 (Tânia Cristina Barros de Aguiar) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Poema da despedida



Revivo a primeira noite do abandono

Em que o amor fez-se frio permanente

Fez-se silêncio

Fez-se o mais cruel dos mundos



Revejo-me tonta

Buscando em mim

Um sorriso que eu não tinha



Revejo-me triste

Acendendo lumes



Não fiz perguntas, entretanto

Nada busquei além duma lembrança

Que fosse doce, mas fosse distante



Assim, construí la resistence

Fiz-me de muda, fiz-me de muro,

Da minha dor – só fiz poemas



Chegou tua vez

Faz-te guerreiro

Sê teu próprio esteio

Faz das tripas coração

Como eu fiz antes



Lembra que o fim do amor

Tem uma beleza estranha

Que reside justamente na certeza

De que é tão perfeito o amor

Que só lhe resta morrer

Quando imperfeito

Para que possa renascer

Em outro instante



Não se pode pedir ao amor demais

Que seja tolo, que seja pequeno

Não se pode pedir-lhe a avareza

De ser amor de um tanto apenas



O amor é limpo e doce

Não se pode subjugá-lo

a outras penas



Vive como eu vivi

Essa doçura do fim

Em que a perfeição do amor vivido

Faz do fim do amor uma canção









































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