Há uma vaga sensação no meu sentir.
Uma sensação abstrata – assim como deve ser qualquer sensação –
Mas que se assemelha a qualquer coisa real
E que dói como qualquer realidade.
Sou vago, vazio.
Sou uma porta de vidros tranparentes
Que, trancada, tenta, inutilmente,
Esconder o que sinto.
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