Ao longe, um anjo chama.
Triste permaneço, estranha imagem
de letras, de números,
de expressões abreviadas em sofrimento.
Ao longe, uma menina triste
implora um sono, sem sonhos
de beijos embriagados,
de carinhos sufocados em si.
Tão perto e tão longe,
nos dedos das mãos, teus beijos sem salivas.;
na ponta da tua boca, teu choro sem lágrimas.
Imploro-te. Renega-me.
E a tecla pulsante da veia
salta goela adentro
a procura daquele anjo...
a procura daquele anjo...
daquele anjo.
do meu an-ju. |