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Artigos-->CICLO DA ÁGUA (Replay) Dia Mundial -- 20/03/2017 - 13:34 (Armando A. C. Garcia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
CICLO DA ÁGUA (Replay)

Dia Mundial da Água 22 de março



Todos em ti deixam sua sujeira

Mas tu, qual Fênix que renasce das cinzas

Voltas renovada, purificada

Cristalina a cada novo ciclo de vida



Podes ser sólida, líquida ou gasosa,

Tua sublimação de sólida a vaporosa

É movimento constante, na esfera.

Estás nos oceanos, continentes e atmosfera



Porém está na evapotranspiração

Tua maior afirmação de transmudação

Passas à atmosfera pelo efeito do calor

A cada ciclo hidrológico repetidor



Te condensas em nuvens de vapor

Para a milhares de quilômetros dar vigor

A plantas, florestas, cardos e roseiras

Alimentas rios, mares, oceanos e geleiras



Penetras no solo, alimentas as nascentes

Cursos d’água em todos continentes

Deságuam nos lagos e outros no mar

Ou criam aqüíferos singular



Ninguém obstrui o teu curso, és poderosa

Escoas esbravejando na tarde chuvosa

Em direção aos rios, lagos e oceanos

És inconstante, levas vida de ciganos



Brotas de fissuras nas rochas duras

Irrompes de entre nuvens magnéticas

Que cospem línguas de fogo para a terra

E o fogo apagas, esfrias a guerra



Tua força e dom é sobrenatural

Mitigas a sede de planta, do animal

És o prenúncio da vida renascida

O poder o equilíbrio e a medida



Força suprema da natureza viva

Que de ti nasce e se procria ativa

És potência, vigor, força e energia

És dilúvio, enchente e calmaria



Esperança do agricultor, seiva da vida

Fertilidade e abundância de comida

Nos organismos, matéria predominante

Âncora que a vida leva adiante



Nas madrugadas em forma de orvalho

Ou então caindo em lentos flocos de neve

Qual manta branca na linha do horizonte

Cobrindo vegetação, árvores e montes



Teu ciclo hidrológico se inicia nos mares

Com a evaporação marítima sobes aos ares

E os ventos te transportam aos continentes

Em ciclos contínuos e permanentes



P’ra no caminho subterrâneo te infiltrares

Nos poros das formações sedimentares

Num processo contínuo e lento

Como quando nuvem, ao sabor do vento



Crias vendavais, e inundações

Transbordas nos rios, lagos e lençóis

Só o mar acalma tuas agitações

Por vezes encapelas ondas, dimensões



O processo de mutação pelo calor

Que do globo passas à atmosfera

Para renovar com viço e amor

A natureza que sempre te espera



De teu potencial surgiu a roda d´água,

A máquina a vapor, a usina hidrelétrica

O caminho fluvial, a caixa d’ água

Com participação em toda cibernética



São Paulo, 22 de março de 2006 (data da criação)

Armando A. C. Garcia



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