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Artigos-->EXPOSIÇÃO DE POESIA CONCRETA BRASILEIRA NO IBRIT-MILÃO -- 21/01/2017 - 19:38 (LUIZ CARLOS LESSA VINHOLES) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

EXPOSIÇÃO DE POESIA CONCRETA BRASILEIRA NO IBRIT-MILÃO



L. C. Vinholes



Dia 15 de abril em curso, no Salão de Eventos do Instituto Brasil-Itália (IBRIT-MILÃO), foi inaugurada a Exposição de Poesia Concreta Brasileira que contou com a participação da professora Lucilla Saccà, da Universidade de Florença, discorrendo sobre as “Relações entre a poesia concreta e a poesia visiva”, e da senhora Daniela Ferioli, tradutora de poemas concretos e textos relativos à poesia concreta, que abordou o tema “Vida concreta de uma tradutora com o grupo Noigandres”. Ao evento compareceu numeroso público destacando-se entre os presentes a escultora Mary Vieira, autora do projeto do monumento aos pracinhas da FEB, em fase inicial de construção em Gaggio Montano; o poeta visual e concreto Carlo Belloli que usou da palavra para elogiar o fato de que a mostra exibia poemas concretos conhecidos e originais manuscritos; o engenheiro Giulio Rusconi Clerici, presidente do Centro Cultural da Associação dos Filodramáticos, do Teatro Filodramático de Milão, ao qual o Cônsul-Geral do Brasil em Milão, embaixador Guilherme Leite Ribeiro, na qualidade de presidente honorário do IBRIT-Milão , entregou o Certificado de Sócio Honorário do Instituto, em reconhecimento à colaboração pessoal por ele prestada, desde o final de 1997, cedendo, gratuitamente, as instalações da referida casa de espetáculos para conferências e recitais patrocinadas pelo IBRIT-Milão e pelo Consulado-Geral. Da exposição que ficará aberta à visitação pública até 7 de maio vindouro, constam, em painéis individuais, textos explicativos, com comentários e dados biográficos, acompanhando os poemas “LIFE”, “hombre/hembra/hambre”, “beba coca cola” e “terra”, de Dário Pignatari; “sem número”, “fala prata”, “com som cantem” e “branco”, de Haroldo de /Campos; “solitário/solidário”, “rua/sol” e “velocidade”, de Ronaldo Azeredo; “a ave”, de Wlademir Dias-Pino; “vai e vem”, de José Lino Grünevald; “translação” e “gagarin”, de Cassiano Ricardo; “alarido/alvorada” e “rosa tumultuada”, de Manuel Bandeira; os logogramas “she” e “zen”, bem como nove originais manuscritos de poemas concretos, de Pedro Xisto; os poemas da coletânea “poetamenos”, de Augusto de Campos. Na vitrine, localizada na área de recepção e de acesso ao Salão de Eventos, foram expostos os “polivolumes”, de Augusto de Campos e Julio Plaza, bem como exemplares das seguintes publicações: “Invenção”, revista de arte de vanguarda, nº4, ano 3, de dezembro de 1964, e nº 5, ano 6, de dezembro de 1966 e janeiro de 1967; antologia “Noigandres” nº 5, de 1962; “Teoria da poesia concreta”, com textos e manifestos de 1950 a 1960, de 1965, de Haroldo e Augusto de Campo e Décio Pignatari; “Poesia pois é poesia”, de Décio Pignatari; “Poesia concreta”, brochura com o “Plano piloto para a poesia concreta” e poemas concretos de diversos autores, inclusive os de Manuel Bandeira constantes dessa mostra, publicada pelo Serviço de Propaganda e Expansão Comercial da Embaixada do Brasil em Lisboa, em 1962; “Poesia 1949-1979”, de Augusto de Campos; “Xadrez de estrelas, percurso textual 1949-1974”, de Haroldo de Campos; “Logogramas” e “Poesia em situação”, de Pedro Xisto. Ainda na mesma área, em painéis de fácil leitura, texto do referido “Plano piloto”, no original em português e na versão em italiano, preparada pela senhora Daniela Ferioli, bem como, por seu aspecto didático, o artigo “Poesia Concreta’, de Álvaro de Sá, extraído da revista de cultura “Vozes” nº 1, ano 72, de 1979. Nota do autor: Artigo de 16/04/1999, escrito com base na minuta que serviu para telegrama do Consulado-Geral do Brasil em Milão ao Itamaraty, em 16.04.1999. Instituto Brasil-Itália, fundado em 1997.


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