quero,
bem simples,
sem complicação,
saber como o futuro
está minha mão.
saber se você volta
ou não volta não.
porque a despedida
foi um grande bem
pro teu pequeno
doce e calmo coração...
a vida é tão vazia sem você.;
havia flores no caminho
que eu não vi,
havia o sol luminoso
que esqueci,
havia um sorriso de criança
que não me atingiu,
por tudo de ruim que me surgiu
naquele doce instante
em que você partiu
eu era seu amor,
você minha canção.;
de um lado havia luz
de outro a escuridão.
contigo eu andava
em plena solidão
e nada que dizia era tão formal
e tudo que fazia era natural.
mesmo quando o dia
mal enfim chegou
quando você viu
que eu não larguei
o vício de mentir
sem qualquer razão
apenas pra iludir
teu lindo coração.
ainda resta um pouco
de vida em mim
que cresce e se maltrata
toda vez que tem
a tola esperança
de fazer voltar
o tempo quando nós
sabíamos amar
sem ter preocupação
com a troca fatal
de apenas dar
se antes receber...
ruína do amor,
do coração, o mal
é toda insistência
em fingir sem
saber que a vida
volta e que ela vem
manchada de angústia
quando o homem faz
de sua amada seu
objeto, um bem,
a ser preservado
não importa o que
diga, e faça,
e pense na obsessão
de manter viva, pulsante,
a frágil ilusão
de ser o amor eterno,
inquebrável e são.
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