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Artigos-->Portugal Empenhado em Mudar o Perfil Migratório -- 25/08/2016 - 15:44 (Lita Moniz) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos



Portugal Empenhado em Mudar o Perfil Migratório







Jornais que se identificam com o mundo português no Brasil mostram um Portugal empenhado em mudar o paradigma de mão de obra qualificada em fuga para a fixação de talentos em terras de Portugal.



A estes junta-se o capital humano proveniente da imigração: o imigrante pode também ser o empresário, o empreendedor, o especialista, o técnico a promover projetos geradores de riqueza, o investigador, o acadêmico, o estudante que para aí se dirige atraído por um ensino de qualidade, o consultor, o artista e os reformados do mundo inteiro que optam por uma velhice tranquila, com assistência ao idoso em todos os sentidos.



Portugal é um país privilegiado: um dos procurados para este momento da vida.



É uma oportunidade valiosa para gerar mais empregos, absorver mão de obra especializada: pessoas que chegam com a sua aposentadoria e nada mais querem do país além de uma vida digna com qualidade, alimentação balanceada, um sistema de saúde que atenda às suas necessidades, às exigências da idade.



E acima de tudo um ambiente de paz, serenidade em boas companhias, pessoas que sabem receber, ser gentis e conviver com muita naturalidade, aceitando muito bem as dificuldades próprias da idade.



Há muitos estudos sobre que países oferecem uma melhor expectativa de vida, um estudo interessante a apontar para o idoso possibilidades de uma velhice melhor.



Claro que a família conta, mas muitas vezes nem conta tanto: é no convívio com esta condição que se vão apresentando situações que mostram claramente que a família nem sempre é a melhor opção. Os filhos casam, têm sua própria vida, os netos de hoje pouco se voltam para o idoso. Visitas rápidas sem nenhuma demonstração de carinho, de amor.



Então um idoso lúcido diante deste panorama geral, pensa sim em dar para si mesmo uma chance de ser mais feliz nesta fase da vida.



E aí vão ao Google procurar que países oferecem essa outra possibilidade.



Em primeiro lugar aparece Macau – Próximo ao território chinês, uma economia em fase de crescimento; um país que destina 70% da verba para a saúde, sem contar que a medicina tradicional chinesa também está ali à mistura com uma medicina ocidental avançada.



A dieta típica à base de frutos do mar ajuda muito na expectativa de vida.



A construção civil: casas adaptadas para as necessidades do idoso, e deficiências físicas provenientes da idade. A religião ajuda porque também ali está associada a práticas milenares de bem-estar físico e psicológico.



Aqui valeria um capítulo à parte onde poderíamos começar pelo Butão, um país pequenino localizado no Sul da Ásia, faz fronteira com a China, com a Índia, no extremo leste dos Himalaias. Um país pequeno, pobre, mas considerado como o país mais feliz do mundo.



A filosofia de uma vertente do budismo: aquela que nos diz que a estrada da felicidade é a mesma da infelicidade, por isso o povo do Butão não se apega a grandes riquezas, celebra a vida de outra forma.



A Suécia no mundo ocidental vem em primeiro lugar, ali a vida é assistida desde a mais tenra infância e a velhice segue os mesmos parâmetros.



Portugal aparece em 34º lugar, mas entre os treze itens analisados para esta classificação alguns mostram que Portugal é um país promissor neste aspecto, pode bem, se fizer alguns ajustes, vir a ser um dos mais procurados.



Disso sabem bem os emigrantes que cuidaram em reformar e construir ali suas casas para uma velhice em meio ao seu habitat natural, voltar às origens, agora com alguma tranquilidade financeira, uma aposentadoria que lhes proporcione uma velhice bem assistida, num ambiente saudável: bons ares, boa alimentação e principalmente muita paz de espirito.



E a alegria de voltar para a sua terra, para a sua gente.



Este precioso bem não pode ser descuidado, é preciso investir para que o emigrante sinta a alegria de voltar, encontre a paz que veio procurar.



A estes podem-se juntar muitos mais vindos de outras nações onde a vida já é difícil para quem é jovem e tem saúde, para o idoso, um grande problema, mesmo contando com um a reforma às vezes até suficiente, mas esbarra em muitos entraves , e se pudesse optaria por ambiente de paz, de vida digna.



É com muita alegria que os emigrantes ficam sabendo pela mídia em geral que Portugal se está empenhando em mudar o perfil migratório.



Não será a única opção para termos um Portugal melhor, mas pode ajudar a que muitos cérebros preparados em universidades situadas entre as melhores do mundo , e mão de obra especializada saiam da condição de filhos da diáspora para serem filhos de Portugal a receber um salário que lhes assegure uma vida de qualidade, com direito de sonhar.







Lita Moniz



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