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Poesias-->QUE EU -- 23/06/2003 - 16:31 (Edna Berta) |
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QUE EU
Que eu não me contente nunca
Com esta vida mortal
Tão banal
que eu rejeite frases feitas
que abandone camas desfeistas
Que tenha coragem de pedir perdão
Que sempre abra o meu coração
Transbordando de paixão
Pelas cores
Pelos movimentos
Que encare os problemas
Como parte do meu lema
Que os faça tema
Dos escritos
Virem poema
Que nenhum perfume barato
Me encante
que eu cante
Mesmo em lágrimas
Mesmo com a alma feita em pedaços
Que queria abraços
Apertados
Feitos laços
Nó apertado
Atado
Que não me convença
Das verdades alheias
Que eu tenha as minhas próprias
Mesmo impróprias
Que grosserias não me afetem
Que eu seja forte
feminina e gentil
Mesmo com aquele que me feriu
Que me fez chorar
Que me esqueceu num canto
Porque com altivez
a vida torna-se menos crua
Menos dura
Mesmo que alguém não me entenda
Me ache exagerada
Mimada
Eu não perca a capacidade de sonhar
que um dia vou acordar
para um mundo melhor
e a vitória, é mais saborosa
Quando demora a chegar
Quando nos faz sangrar
E se de mim alguém precisar
Saberá onde me encontrar
Não negarei minha mão
Nem meu coração
Serei sempre assim
Tola de mim
Nunca de outrém
Nunca a quem convém
Minha tolice
É pura meninice
Não muda com tempo
E se o tempo se dispuser
A conversar comigo
Terei achado
Mais um amigo
que eu seja assim
Sempre sonhadora de sonhos
Possíveis
Impossíveis
Amores palpáveis
Amáveis
Que minha alma seja pura
Mesmo na insensatez das minhas ações
São somente minhas emoções
Que regem minha vida, minhas paixões.
EDNA BERTA
EDNABERTA@POP.COM.BR
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