Cara Sra.
Gabriela Silva Leite,
fundadora da ONG DAVIDA que trabalha em favor das profissionais do sexo:
Li com bastante atenção a sua entrevista no OPASQUIM21 nº 40 de 19/11/02.
Reconheço que a prostituição não tem mais o romantismo que tinha antigamente quando deixávamos nossas namoradas intactas em suas casas e íamos satisfazer nossas necessidades sexuais com as prestativas, carinhosas e competentes “Damas da Noite”, sem camisinha e sem medo da AIDS.
Mesmo assim sou, não só a favor da regulamentação da profissão, como também de que ela seja reconhecida como de Utilidade Pública a fim de fazer jus a incentivos e benefícios fiscais.
Só não concordo com a designação de PUTO(A) ou PROSTITUTO(A), pois estas palavras já estão muito estigmatizadas na sociedade, por isso relaciono abaixo algumas designações para constar na CBO ( Classificação Brasileira de Ocupações):
TERAPEUTA SEXUAL,
SEXOTERAPEUTA,
FACILITADOR(A) SEXUAL,
APAZIGUADOR(A) DO IMPULSO SEXUAL,
AGENTE DE PREVENÇÃO DE PATOLOGIAS CAUSADAS PELA ABSTINÊNCIA SEXUAL,
COMPANHEIRO(A) DE ALUGUEL,
COMPANHEIRO(A) SUBSTITUTO(A),
AGENTE APAZIGUADOR(A) DE TENSÕES SEXUAIS
ou simplesmente,
APAZIGUADOR(A) DE TENSÕES SEXUAIS,
Um abraço:
Ricardo.
Recife, 04/12/2002
|