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Artigos-->FILOSOFIA E LÓGICA - QUESTÕES JULHO 2015 -- 12/09/2015 - 12:16 (edson pereira bueno leal) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


 



 



 



 



FILOSOFIA E LÓGICA



 



QUESTÕES DE VESTIBULARES  JULHO DE 2015.



 



Compiladas por Edson Pereira Bueno Leal



 



 



 



1. FATEC – JULHO 2015



RACIOCINIO LÓGICO



 



Um grupo de alunos da Fatec de Sertãozinho esta realizando um trabalho e pretende se reunir no fim de semana. Apos uma consulta, ficaram sabendo que todos podiam se reunir em pelo menos um dos dois dias do fim de semana, conforme descrito na tabela.























Disponibilidade




Número de alunos




Sábado




5




Domingo




6




Apenas domingo




3




 



Nessas condições, o numero de alunos que poderia participar da reunião apenas no sábado .  É



a) 1.



b) 2.



c) 3.



d) 4.



e) 5.



 



2. UNESP – 1º FASE MAIO 2015



AUTONOMIA DA  ARTE



 



A fonte do conceito de autonomia da arte é o pensamento estético de Kant. Praticamente tudo o que fazemos na vida é o oposto da apreciação estética, pois praticamente tudo o que fazemos serve para alguma coisa, ainda que apenas para satisfazer um desejo. Enquanto objeto de apreciação estética, uma coisa não obedece a essa razão instrumental: enquanto tal, ela não serve para nada, ela vale por si. As hierarquias que entram em jogo nas coisas que obedecem à razão instrumental, isto é, nas coisas de que nos servimos, não entram em jogo nas obras de arte tomadas enquanto tais. Sendo assim, a luta contra a autonomia da arte tem por fim submeter também a arte à razão instrumental, isto é, tem por fim recusar também à arte a dimensão em virtude da qual, sem servir para nada, ela vale por si. Trata-se, em suma, da luta pelo empobrecimento do mundo.



(Antônio Cícero. “A autonomia da arte”. Folha de S.Paulo, 13.12.2008. Adaptado.).



De acordo com a análise do autor,



a) a racionalidade instrumental, sob o ponto de vista da filosofia de Kant, fornece os fundamentos para a apreciação estética.



b) um mundo empobrecido seria aquele em que ocorre o esvaziamento do campo estético de suas qualidades intrínsecas.



c) a transformação da arte em espetáculo da indústria cultural é um critério adequado para a avaliação de sua condição autônoma.



d) o critério mais adequado para a apreciação estética consiste em sua validação pelo gosto médio do público consumidor.



e) a autonomia dos diversos tipos de obra de arte está prioritariamente subordinada à sua valorização como produto no mercado.



 



3. UNESP – 1º FASE MAIO 2015



DIREITOS HUMANOS



 



Para o teórico Boaventura de Sousa Santos, o direito se submeteu à racionalidade cognitivo-instrumental da ciência moderna e tornou-se ele próprio científico. Existe a necessidade de repensarmos os direitos humanos.  Boaventura nos instiga a pensar que eles possuem um



caráter racional e regulador da vida humana. Esses direitos não colaboram para eliminar as assimetrias políticas, culturais, sociais e econômicas existentes, especialmente nos países periféricos. Os direitos humanos, num plano universalista e aberto a todos, não modificam as estruturas desiguais, mas ratificam a ordenação normativa para comandar uma sociedade.



(Adriano São João e João Henrique da Silva. “A historicidade dos direitos humanos”. Filosofia, ciência e vida, dezembro de 2014. Adaptado.).



De acordo com o texto, os direitos humanos são passíveis de crítica por que.



a) desempenham um papel meramente formal de proteção da vida.



b) inexistem padrões universalistas aplicáveis à totalidade da humanidade.



c) são incompatíveis com os valores culturais de nações não ocidentais.



d) sua estrutura normativa carece de racionalidade e de cientificidade.



e) são destituídos de uma visão religiosa e espiritualista de mundo.



 



 



4 UNESP 2 FASE  JUNHO DE 2015



RAZÃO E ILUSÃO



 



Do ponto de vista do Iluminismo, a ilusão deixa de ser uma simples deficiência subjetiva, e passa a enraizar-se em contextos de dominação, de onde a ilusão deriva e se incumbe de estabilizar. O preconceito – a opinião falsa, não controlável pela razão e pela experiência – revela seu substrato politico. E no interesse do poder que a razão e capturada pelas perturbações emocionais, abstendo-se do esforço necessário para libertar-se das paixões perversas,



e para romper o véu das aparências, que impedem uma reflexão emancipatória. Deixando-se arrastar pelas interferências, a razão não pode pensar o sistema social em sua realidade. Prisioneira do dogmatismo, que nem pode ser submetido ao tribunal da experiência nem permite a instauração desse tribunal, a razão esta



entregue, sem defesa, as imposturas da religião e de todos os outros dogmas legitimadores.



(Sergio Paulo Rouanet. A razão cativa, 1990. Adaptado.)



Considerando o texto e o titulo sugestivo do livro de Rouanet, explique as implicações politicas do cativeiro da razão e defina o que significa a reflexão emancipatória referida pelo autor.



 



 



5 UNESP 2 FASE  JUNHO DE 2015



CIÊNCIA



 



A ciência e uma atividade na sua essência antidogmática. Pelo menos deveria sê-lo. A ciência, em particular a física, parte de uma visão do mundo que e, de acordo com a terminologia utilizada por Arquimedes, um pedido que se faz. E assim porque pedimos para que se admita, a escala a que pretendemos descrever os fenômenos, que o mundo assuma uma determinada forma. Os outros pedidos e postulados tem de se inserir, tão pacificamente



quanto possível, nesse pedido fundacional. Mas nunca perderão o estatuto de pedidos. Transforma-los em dogmas e perturbar a ciência com atitudes que lhe deveriam ser totalmente estranhas.



(Rui Moreira. “Uma nova visão da natureza”. Le Monde Diplomatique, marco de 2015. Adaptado.).



Baseando-se no texto, explique qual deve ser a relação entre ciência e verdades absolutas. Explique também a diferença entre uma visão de mundo baseada em “pedidos” e uma visão de mundo dogmática.



 



6. UNESP – JUNHO 2015 2 FASE



DEMOCRACIA



 



O regime democrático cumpre um papel conhecido e alardeado, que e a menina dos olhos de quem o defende: ele aceita um teor de conflito na sociedade. Admite como normal que haja tensões entre pessoas ou grupos. Pela primeira vez na historia do mundo, desobriga os homens de viver num todo harmônico, equilibrado. Porque a harmonia e uma empulhação. No Ocidente, a comparação



do Estado a um corpo harmônico e saudável autorizou considerar o divergente um membro gangrenado ou doente, que deve ser amputado. Quem não obedece ao amor do príncipe não e apenas um divergente, uma pessoa livre para pensar de outra forma: e um traidor, um ingrato,  um infame.



(Renato Janine Ribeiro. “A democracia acalma conflitos”. Revista Filosofia, setembro de 2014. Adaptado.)



Baseando-se no texto, nomeie e explique o que seria um regime politico oposto à democracia. Explique também por que a democracia, de acordo com o texto, e o regime politico mais adequado para expressão das diferenças de natureza étnica, religiosa, sexual e politica.



 



 



7 UNESP 2 FASE  JUNHO DE 2015



FILOSOFIA SURGIMENTO



 



Seja como termo, seja como conceito, a filosofia e considerada pela quase totalidade dos estudiosos como criação própria do gênio dos gregos. Sendo assim, a superioridade dos gregos em relação aos outros povos nesse ponto especifico e de caráter não puramente



quantitativo, mas qualitativo, porque o que eles criaram, instituindo a filosofia, constitui novidade que, em certo sentido, e absoluta. Com efeito, não e em qualquer cultura que a ciência e possível. Ha ideias que tornam estruturalmente impossível o nascimento e o desenvolvimento de determinadas concepções – e, ate mesmo, ideias que interditam toda a ciência em seu conjunto, pelo menos a



ciência como hoje a conhecemos. Pois bem, em função de suas categorias racionais, foi a filosofia que possibilitou o nascimento da ciência, e, em certo sentido, a gerou. E reconhecer isso significa também reconhecer aos gregos o mérito de terem dado uma contribuição verdadeiramente excepcional a historia da civilização.



(Giovanni Reale e Dario Antiseri. História da filosofia, vol. 1, 1990. Adaptado.)



Baseando-se no texto, explique por que a definição apresentada de “filosofia” pode ser considerada eurocêntrica. Explique também que tipo de ideias apresentaria a característica de impedir o desenvolvimento do conhecimento cientifico.



 



Gabarito publicado com todas as questões de História Geral e do Brasil.

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