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Artigos-->BRASIL COLÔNIA QUESTÕES JULHO 2015 -- 08/09/2015 - 08:24 (edson pereira bueno leal) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


BRASIL COLÔNIA



 



QUESTÕES DE VESTIBULARES  JULHO DE 2015.



 



Compiladas por Edson Pereira Bueno Leal



   



 



 



1.UNESP – 1º FASE MAIO 2015



 



Leia o texto para responder às questões 1 e 2.



Surgimos da confluência, do entrechoque e do caldeamento do invasor português com índios silvícolas e campineiros e com negros africanos, uns e outros aliciados como escravos. Nessa confluência, que se dá



sob a regência dos portugueses, matrizes raciais díspares, tradições culturais distintas, formações sociais defasadas se enfrentam e se fundem para dar lugar a um povo novo. Novo porque surge como uma etnia nacional, que se vê a si mesma e é vista como uma gente nova, diferenciada culturalmente de suas matrizes formadoras. Velho, porém,



porque se viabiliza como um proletariado externo, como um implante ultramarino da expansão europeia que não existe para si mesmo, mas para gerar lucros exportáveis pelo exercício da função de provedor colonial de bens para o mercado mundial, através do desgaste da população. Sua unidade étnica básica não significa, porém, nenhuma uniformidade, mesmo porque atuaram sobre ela forças diversificadoras: a ecológica, a econômica e a migração. Por essas vias se plasmaram



historicamente diversos modos rústicos de ser dos brasileiros: os sertanejos, os caboclos, os crioulos, os caipiras e os gaúchos. Todos eles muito mais marcados pelo que têm de comum como brasileiros, do que pelas diferenças devidas a adaptações regionais ou funcionais, ou de miscigenação e aculturação que emprestam fisionomia própria a uma ou outra parcela da população.



(Darcy Ribeiro. O povo brasileiro, 1995. Adaptado.)



 



1 FORMAÇÃO DO POVO BRASILEIRO



 



De acordo com o excerto, a gênese do povo brasileiro está associada



a) ao propósito de ocupação de novos territórios pelos portugueses e à implantação de um empreendimento de povoamento, voltado à construção de um mercado interno amplo e diversificado.



b) à conquista de novos territórios pelos povos africanos, ameríndios e europeus e à implantação de um modelo de desenvolvimento econômico autônomo, voltado a atender às demandas do mercado externo.



c) ao ímpeto pela descoberta de novos territórios pelos povos ameríndios e africanos e à implantação de um modelo de desenvolvimento social e econômico de inspiração europeia, dirigido ao progresso técnico e econômico nacional.



d) ao projeto de colonização de novos territórios e de seus respectivos povos pelos portugueses e à implantação de um empreendimento mercantil, voltado a atender às demandas do mercado externo.



e) ao propósito de conquista de novos territórios pelos europeus e à implantação de um modelo de desenvolvimento econômico autônomo, voltado a atender às demandas do mercado local.



UNESP – 1ª Fase – Maio/2015



 



2 FORMAÇÃO DO POVO BRASILEIRO



 



De acordo com Darcy Ribeiro, dois movimentos caminharam concomitantemente ao longo do processo de formação do povo brasileiro:



a) a produção de uma unidade étnica nacional e a conformação de uma cultura nacional homogênea.



b) a produção de uma sociedade nacional multiétnica e a coexistência de culturas regionais em extinção.



c) a produção de uma sociedade nacional multiétnica e a conformação de culturas regionais transplantadas de outros países.



d) a produção de uma unidade étnica nacional e a conformação de diversidades socioculturais regionais.



e) a produção de uma sociedade nacional multiétnica e a coexistência de culturas regionais fragmentadas.



 



 



3. UNESP – 1ª FASE – MAIO 2015



Leia o texto para responder às questões 3 e 4.



 



A casa-grande, residência do senhor de engenho, é uma vasta e sólida mansão térrea ou em sobrado; distingue-se pelo seu estilo arquitetônico sóbrio, mas imponente, que ainda hoje empresta majestade à paisagem rural, nas velhas fazendas de açúcar que a preservaram. Constituía o centro de irradiação de toda a atividade econômica e social da propriedade. A casa-grande completava-se com a capela, onde se realizavam os ofícios e as cerimônias religiosas [...]. Próximo se erguia a senzala, habitação dos escravos, os quais, nos grandes engenhos, podiam alcançar algumas centenas de “peças”. Pouco além serpenteava o rio, traçando através da floresta uma via de comunicação vital. O rio e o mar se mantiveram, no período colonial, como elementos constantes de preferência para a escolha da situação da grande lavoura.



Ambos constituíam as artérias vivificantes: por meio delas o engenho fazia escoar suas safras de açúcar e, por elas, singravam os barcos que conduziam as toras de madeira abatidas na floresta, que alimentavam as fornalhas do engenho, ou a variedade e a multiplicidade  de gêneros e artigos manufaturados que o engenho adquiria alhures [...].



(Alice Canabrava apud Déa Ribeiro Fenelon (org.). 50 textos de história do Brasil,1986.)



 



3  AÇÚCAR NO PERÍODO COLONIAL



 



Quanto à organização da vida e do trabalho no engenho colonial, o texto.



a) destaca a ausência de quaisquer relações de trabalho e de amizade dos senhores com os seus escravos.



b) demonstra a distribuição espacial das construções e seu papel no funcionamento e na lógica do poder dentro do engenho.



c) enfatiza a predominância do trabalho compulsório e os lucros obtidos na comercialização de escravos de origem africana.



d) denuncia o descaso dos senhores de engenho com a escolha da localização para a instalação do engenho.



e) atesta a irracionalidade do posicionamento das edificações e os problemas logísticos trazidos pela falta de planejamento espacial.



 



4  ECONOMIA COLONIAL



 



Quanto à relação do engenho colonial com as áreas externas a ele, o texto.



a) revela o papel decisivo que a Igreja Católica desempenhou no impedimento da escravização das populações indígenas.



b) defende a ideia de que a colonização portuguesa no Brasil, no lugar de explorar as riquezas naturais, privilegiou a ocupação do território.



c) caracteriza sua preocupação ambiental, demonstrando o respeito dos administradores às matas e aos rios que compunham a paisagem rural.



d) identifica articulações entre as atividades internas e a dinâmica de circulação de mercadorias dentro e fora dos limites da colônia.



e) sustenta sua autonomia e autossuficiência, mostrando-o como desvinculado do restante da empresa colonial.



 



 



5. FGV – MAIO 2015



AGRICULTURA E MINERAÇÃO NO SÉCULO XVIII



 



[...] se o interesse da Coroa estava centralizado na atividade minerária, ela não poderia negligenciar outras atividades que garantissem sua manutenção e continuidade. É nesse contexto que a agricultura deve ser vista integrando os mecanismos necessários ao processo de colonização desenvolvidos na própria Colônia, uma vez que, voltada para o consumo interno, era um meio de garantir a reprodução da estrutura social, além de permitir a redução dos custos com a manutenção da força de trabalho escrava.



Guimaraes, C. M. e REIS, F. M. da M. “Agricultura e mineração no século XVIII”, in Resende, m.e.l. e VILLALTA, L.C. (orgs.)



História de Minas Gerais. As minas setecentistas. Belo Horizonte:



Autentica Editora/Companhia do Tempo, 2007, p. 323.



Assinale a alternativa que interpreta corretamente o texto.



a) Para o desenvolvimento das atividades de exploração das minas foi decisiva a permissão dada pela metrópole  ao desenvolvimento técnico e industrial da região.



b) Os caminhos entre as minas e Salvador, além de escoar a produção mineradora e permitir a entrada de escravos, ficaram marcados pelo aparecimento de importantes vilas e povoados.



c) A produção agrícola na região das minas desenvolveu-se a ponto de se tornar um dos principais itens da pauta de produtos exportados no período colonial.



d) Apesar do crescimento da agricultura e da pecuária, o mercado interno não se desenvolveu no Brasil colonial, cuja produção se manteve estritamente voltada ao mercado externo.



e) As atividades agrícolas e a pecuária desenvolveram-se de certo modo integradas ao desenvolvimento da mineração e da urbanização da região mineradora.



 



 



6. MACKENZIE – JUNHO 2015



MINERAÇÃO NA COLÔNIA



 



A mineração, atividade desenvolvida na região centro-sul do Brasil, no século XVIII, teve inúmeras consequências para a Colônia, entre as quais se pode destacar



a) o surgimento de um novo estilo artístico decorrente das profundas modificações ocorridas dentro da colônia portuguesa: o Neoclássico.



b) a retração do mercado interno no pais, especialmente em virtude da decadência da atividade pecuária e da agricultura de subsistência.



c) a urbanização, o surgimento de uma elite intelectual nacional e o surgimento de uma mercado nacional articulado a mineração.



d) a livre entrada de tecidos e outros manufaturados ingleses para abastecer a região aurífera do Brasil.



e) o maior aproveitamento da mão de obra indígena, já que era difícil o controle de escravos nessas regiões afastadas do litoral.



 



 



7. PUC SP – JUNHO 2015



DOMÍNIO HOLANDES NO NORDESTE



 



A invasão e a ocupação holandesas no Nordeste do Brasil, ocorridas durante o período da União Ibérica (1580-1640),



a) derivaram dos conflitos territoriais entre Portugal e Espanha, que fragilizaram o controle português sobre a colônia.



b) foram resultado das disputas entre Holanda e Inglaterra pelo controle da navegação comercial atlântica.



c) derivaram dos interesses holandeses na produção e comercialização do açúcar de cana.



d) foram resultado do expansionismo naval espanhol, que desrespeitou os limites definidos no Tratado de Tordesilhas.



e) derivaram da corrida colonial, entre as principais potencias europeias, na busca de fontes de matérias-primas e carvão.



 



Gabarito publicado com todas as questões de História Geral e do Brasil.



   


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