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Poesias-->INQUIETUDES - J.B.Xavier e Fernanda Guimarães -- 14/05/2003 - 18:00 (J. B. Xavier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
INQUIETUDES

J.B.Xavier e Fernanda Guimarães







Sigo as linhas impenetráveis do tempo,

Enquanto percorro silente

As surpresas de minhas descobertas...

Mansamente sorris em meus lábios

E a saudade do teu olhar

Aflora em minha solidão...

Folheio-te em pensamentos ansiosos,

E escrevo-me em tuas páginas,

Em frases entrecortadas de silêncios...

Há palavras sussurradas

Na confissão da voz dos nossos olhares.

Da noite que se derrama num leito de luz,

Vêm as magias que me arrebatam,

levando-me para além de minhas próprias fronteiras...

É no horizonte distante desta saudade

Que os ecos da alma esvoaçam,

em busca desse encontro há tanto desejado...



Dispo-me de realidades tortuosas,

E visto-me das mais delirantes fantasias,

Enquanto prossigo pelos teus caminhos...

Respiro-te! Sinto-te a essência da alma,

E vou ao encontro de mil arrebatamentos

Enquanto desvencilho-me dos vazios de minha procura.

No peito, o sonho irresistível,

Onde a emoção debate-se aprisionada,

Suspensa entre o silêncio e a entrega...

Distante de ti, o tempo se dissipa em indagações imprecisas,

Ondulando entre hesitações, avanços e retrocessos...

Quisera tua presença a apaziguar-me

Enquanto sopra em mim

A esperança do encontro com teus passos

No rumo que me leva até a ti...



Há inquietudes a acalmar,

Retalhos de verdades

E resquícios de felicidade

Nessa tessitura inverossímil,

Onde afundo nos teus desejos insondáveis

Em busca do fio da própria vida!

Reclinam-se os meus lábios trêmulos

Às tuas palavras docemente murmuradas

São os segredos do meu coração,

Que mais ainda te pertence,

E teu murmúrio embala-me em acalantos

Das minhas mãos que se espalmam

Ao alcance do pulsar dos teus anseios...



Flui de ti a fonte que me mitiga a sede

Como se te derramasses

Em cintilantes nascentes murmurejantes

Nos espaços desertos do meu peito...

É em ti que tudo principia,

Como se minha eternidade se rendesse à tua,

E minha vida não precisasse mais

De quaisquer argumentos para existir...

Amo-te! Para além de quaisquer gestos,

E de todas as palavras que calei.

Amo-te, enquanto me libertas mais e mais

Desatando-me desses grilhões

Onde me aprisionei em querenças insatisfeitas...



Não há outro universo que não o teu...

Não há outra realidade que não o teu existir,

Não há outra vida, senão em ti!

É neles que caminho, passos seguros,

Com o coração despido de dúvidas,

O corpo nu de incertezas,

Para que se cumpra o meu destino:

Espraiar-me em teu universo, onde só os teus abraços

Acolhem a partitura das sinfonias de nossas almas...

É na ânsia da luz de tua presença

Que te busco onde acordam as estrelas,

Alcançando-te à porta de todos os sonhos...

Em ti sou pólen fervilhante de vida,

Flutuando na eternidade em que te pertenço



Abraço-me ao vento,

Olhos voltados ao encantamento

E soletro-te numa oração silenciosa,

Fazendo do meu coração, teu altar

E do meu corpo, sublime oferenda.

Deixo-me envolver por teus braços imaginários

Sei-te presente em cada um dos meus momentos,

Sinto-te em mim, em cada um dos meus pensamentos,

Enquanto navego no tempo, à tua espera...



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