Usina de Letras
Usina de Letras
178 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62272 )

Cartas ( 21334)

Contos (13267)

Cordel (10451)

Cronicas (22539)

Discursos (3239)

Ensaios - (10381)

Erótico (13573)

Frases (50664)

Humor (20039)

Infantil (5452)

Infanto Juvenil (4778)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140816)

Redação (3309)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6206)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->DO MEU JEITO PLÁCIDO -- 09/05/2003 - 18:08 (José Reynaldo Galasso) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


DO MEU JEITO PLÁCIDO



Quando lhe falei do meu jeito plácido

Sobre assuntos mórbidos,

Você não escutou.

Quando lhe falei de cemitérios

E dos seus tenebrosos mistérios

Você se assustou.



Quando lhe falei de velórios

E da penumbra de antigos oratórios

Você rezou.

Quando lhe falei do meu desalento

Que me afligia a cada momento

Descanse, me aconselhou.



Quando lhe falei da minha profunda tristeza

Que me prendia em impensável incerteza

Você divagou.

Quando lhe falei pra enfeitar com finos lírios

Meu ataúde de madeira cercado de círios

Você se calou.



Agora quando você se debruça sobre meu corpo estendido

E chora um choro amargo e sem sentido,

Eu me calo.

Agora que você derrama uma lágrima tépida

Sobre minha carne fétida,

Eu nada falo.



Agora a você só resta abrir os livros que escrevi

Quando meu corpo e minha alma definhavam por aqui

E ler meus poemas.

Se forem repetitivos não se espante

Pois ouvirá da minha boca o canto constante

Dos mesmos temas.

BSB26023003

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui