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Poesias-->Emissário da Dor -- 07/05/2003 - 19:31 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Sob a égide dessa luz,

Diz-me ò flor, quão prazer repousa o teu colo, quando o orvalho fala a teu corpo nu segredo do escuro. Pois que, gostaria de enviar à maria um pouco do que tenho passado.

Diz-me ò noiva do tempo, quão misserável é a dor que habita o peito de um homem solitário.

Não foste tu, hora maldita, quem ludibriaste o meu caminho venturoso?

É bem verdade, que não posso te culpar em todo, mas em parte. Pois que, me permitiste tomar o cálice do teu prazer, sem consultar a cabeça.

De certo que tenho que pagar, e não reluto a justiça, mas não há meio mais honroso de parir lágrimas, de sangrar as mãos, de revolver a ferida, de viver essa saudade?

Há momentos em que o desespero irrita,

Há momentos que me faltam forças e dá vontade de deitar o dorso da vida no vão frio e funesto da mãe da eternidade.

Se algum dia as virtudes vicejaram o meu horizonte, não posso estar, de todo envolto em maldades. Iludido pelo hábito talvez, também envolvido pelas facilidades e prazeres desse mundo impuro, porém, jamais dissípulo.

Não quero eu ser santificado. Até porque sou filho do pecado. Mas perder o teu amor!...

Seria na vida nunca ter estado.

Rogo a tua complacência, pois a minha descencia, só vai fazer você morrer.

Ainda que hoje, eu tenha a consciência, de que te amo e não posso ficar sem o teu ardor.
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