Usina de Letras
Usina de Letras
21 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62275 )

Cartas ( 21334)

Contos (13267)

Cordel (10451)

Cronicas (22539)

Discursos (3239)

Ensaios - (10382)

Erótico (13574)

Frases (50664)

Humor (20039)

Infantil (5454)

Infanto Juvenil (4778)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140817)

Redação (3309)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6206)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->FILOSOFIA E SOCIOLOGIA - QUESTÕES DEZEMBRO DE 2014 -- 14/05/2015 - 05:49 (edson pereira bueno leal) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


 



FILOSOFIA E SOCIOLOGIA



 



QUESTÕES DE VESTIBULARES  DEZEMBRO DE 2014 – JANEIRO DE 2015



 



Compiladas por Edson Pereira Bueno Leal



 



 



 



 



 



1 ENEM 2014 PLATÃO



 



SANZIO, R. Detalhe do afresco A Escola de Atenas. Disponível em: http://fil.chf.ufsc.br. Acesso em: 20 mar. 2013.



No centro da imagem, o filósofo Platão é retratado apontando para o alto. Esse gesto significa que o conhecimento se encontra em uma instância na qual o homem descobre a



a) suspensão do juízo como reveladora da verdade.



b) realidade inteligível por meio do método dialético.



c) salvação da condição mortal pelo poder de Deus.



d) essência das coisas sensíveis no intelecto divino.



e) ordem intrínseca ao mundo por meio da sensibilidade.



 



 



2 ENEM 2014  EPICURO DE SAMOS



 



Alguns dos desejos são naturais e necessários; outros, naturais e não necessários; outros, nem naturais nem necessários, mas nascidos de vã opinião. Os desejos que não nos trazem dor se não satisfeitos não são necessários, mas o seu impulso pode ser facilmente desfeito, quando é difícil obter sua satisfação ou parecem geradores de dano.



EPICURO DE SAMOS. Doutrinas principais. In: SANSON, V F. Textos de filosofia. Rio de Janeiro: Eduff, 1974.



No fragmento da obra filosófica de Epicuro, o homem tem como fim.



a) alcançar o prazer moderado e a felicidade.



b) valorizar os deveres e as obrigações sociais.



c) aceitar o sofrimento e o rigorismo da vida com resignação.



d) refletir sobre os valores e as normas dadas pela divindade.



e) defender a indiferença e a impossibilidade de se atingir o



saber.



 



 



3 ENEM 2014  DESCARTES



 



É o caráter radical do que se procura que exige a radicalização do próprio processo de busca. Se todo o espaço for ocupado pela dúvida, qualquer certeza que aparecer a partir daí terá sido de alguma forma gerada pela própria dúvida, e não será seguramente nenhuma daquelas que foram anteriormente varridas por essa mesma dúvida.



SILVA, F. l. Descartes: a metafísica da modernidade. São Paulo: Moderna, 2001 (adaptado).



Apesar de questionar os conceitos da tradição, a dúvida radical da filosofia cartesiana tem caráter positivo por contribuir para o(a):



a) dissolução do saber científico.



b) recuperação dos antigos juízos.



c) exaltação do pensamento clássico.



d) surgimento do conhecimento inabalável.



e) fortalecimento dos preconceitos religiosos.



 



4 ENEM 2014  NORMA -  HABERMAS



 



Uma norma só deve pretender validez quando todos os que possam ser concernidos por ela cheguem (ou possam chegar), enquanto participantes de um discurso prático, a um acordo quanto à validade dessa norma.



HABERMAS. J. Consciência moral e agir comunicativo.



Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1989.



Segundo Habermas, a validez de uma norma deve ser estabelecida pelo(a):



a) liberdade humana, que consagra a vontade.



b) razão comunicativa, que requer um consenso.



c) conhecimento filosófico, que expressa a verdade.



d) técnica científica, que aumenta o poder do homem.



e) poder político, que se concentra no sistema partidário.



 



5. FAMERP — Conhecimentos Gerais — Dezembro/2014



FILOSOFIA E COTIDIANO



 



A experiência do cotidiano nos brinda sempre com anomalias, incongruências, contradições. E, quando tentamos explica-las, explicações a primeira vista razoáveis acabam por revelar-se insatisfatórias após exame mais acurado. A natureza das coisas e dos eventos  não nos parece facilmente inteligível. As opiniões e os pontos de vista dos homens são dificilmente conciliáveis ou, mesmo, uns com os outros inconsistentes. Consensos porventura emergentes se mostram provisórios e precários. Quem sente a necessidade de pensar com um espirito mais critico e tenta melhor compreender, essa diversidade toda o desnorteia.



Talvez a maioria dos homens conviva bem com esse espetáculo da anomalia mundana. Uns poucos não o conseguem e essa experiência muito os perturba. Alguns destes se fazem filósofos e buscam na filosofia o fim dessa perturbação e a tranquilidade de espirito. Uma tranquilidade de espirito que esperam obter, por exemplo, graças a posse da verdade. A filosofia lhes promete explicar o mundo, dar conta da experiência cotidiana,



dissipar as contradições, afastar as nevoas da incompreensão. Revelando o ser, que o aparecer oculta; ou, se isso não for possível, desvendando os mistérios do conhecimento e deste delineando a natureza e os precisos limites; ou, pelo menos, esclarecendo a natureza e a função de nossa humana linguagem, na qual dizemos o mundo e formulamos os problemas da filosofia. A filosofia distingue e propõe-se ensinar-nos a distinguir entre verdade e falsidade, conhecimento e crença, ser e aparência, sujeito e objeto, representação e representado, além de muitas outras distinções.



Mas a filosofia não nos da o que nos prometera e buscáramos nela. Muito pelo contrario, o que ela nos descobre e uma extraordinária diversidade de posições e pontos de vista, totalmente incompatíveis uns com os outros e nunca conciliáveis. A discordância que divide o comum dos homens, nos a encontramos de novo nas filosofias, mas potencializada agora como ao infinito, de mil modos sofisticada num discurso arguto. Sobre coisa nenhuma se põem os filósofos de acordo, nem mesmo sobre o objeto, a natureza ou o método do próprio empreendimento de filosofar.



(Rumo ao ceticismo, 2006. Adaptado.)



 



Segundo o autor do texto,



a) o exame mais detido das incongruências da experiência do cotidiano serve para confirmar as explicações apressadas.



b) as explicações sobre os fenômenos complexos revelam-se com frequência, ao fim de algum tempo, precárias.



c) apenas o aprofundamento das investigações sobre as anomalias do cotidiano produz consensos permanentes.



d) a natureza e simples quando comparada as explicações que a filosofia pode dar sobre ela.



e) os homens que se deparam com anomalias no cotidiano comumente recorrem a filosofia.



 



6. FAMERP — Conhecimentos Gerais — Dezembro/2014



FILOSOFIA E COTIDIANO



 



A experiência do cotidiano nos brinda sempre com anomalias, incongruências, contradições. E, quando tentamos explica-las, explicações a primeira vista razoáveis acabam por revelar-se insatisfatórias após exame mais acurado. A natureza das coisas e dos eventos não nos parece facilmente inteligível. As opiniões e os pontos de vista dos homens são dificilmente conciliáveis ou, mesmo, uns com os outros inconsistentes. Consensos porventura emergentes se mostram provisórios e precários. Quem sente a necessidade de pensar com um espirito mais critico e tenta melhor compreender, essa diversidade toda o desnorteia.



Talvez a maioria dos homens conviva bem com esse espetáculo da anomalia mundana. Uns poucos não o conseguem e essa experiência muito os perturba. Alguns destes se fazem filósofos e buscam na filosofia o fim dessa perturbação e a tranquilidade de espirito. Uma tranquilidade de espirito que esperam obter, por exemplo, graças a posse da verdade. A filosofia lhes promete  explicar o mundo, dar conta da experiência cotidiana, dissipar as contradições, afastar as nevoas da incompreensão. Revelando o ser, que o aparecer oculta; ou, se isso não for possível, desvendando os mistérios do conhecimento e deste delineando a natureza e os precisos limites; ou, pelo menos, esclarecendo a natureza e a função de nossa humana linguagem, na qual dizemos o mundo e formulamos os problemas da filosofia. A filosofia distingue e propõe-se ensinar-nos a distinguir entre verdade e falsidade, conhecimento e crença, ser e aparência, sujeito e objeto, representação e representado, além de muitas



outras distinções.



Mas a filosofia não nos da o que nos prometera e buscáramos nela. Muito pelo contrario, o que ela nos descobre e uma extraordinária diversidade de posições e pontos de vista, totalmente incompatíveis uns com os outros e nunca conciliáveis. A discordância que divide o comum dos homens, nos a encontramos de novo nas filosofias, mas potencializada agora como ao infinito, de mil modos sofisticada num discurso arguto. Sobre coisa nenhuma se põem os filósofos de acordo, nem mesmo sobre o objeto, a natureza ou o método do próprio empreendimento de filosofar.



(Rumo ao ceticismo, 2006. Adaptado.)



 



Com base na leitura do texto, e correto afirmar que a filosofia



a) revela inúmeras divergências de opiniões, cuja harmonização e impossível.



b) concilia os pontos de vista e as posições diferentes, aparentemente incompatíveis.



c) suprime as diferenças das opiniões, usuais na vida  cotidiana.



d) dilui as divergências da vida cotidiana em explicações superficiais.



e) assegura a convergência entre os diferentes pontos de vista.



 



 



7. FAMERP — Conhecimentos Gerais — Dezembro/2014



FILOSOFIA E COTIDIANO



 



A experiência do cotidiano nos brinda sempre com anomalias, incongruências, contradições. E, quando tentamos explica-las, explicações a primeira vista razoáveis acabam por revelar-se insatisfatórias após exame mais acurado. A natureza das coisas e dos eventos não nos parece facilmente inteligível. As opiniões e os pontos de vista dos homens são dificilmente conciliáveis ou, mesmo, uns com os outros inconsistentes. Consensos porventura emergentes se mostram provisórios e precários. Quem sente a necessidade de pensar com um espirito mais critico e tenta melhor compreender, essa diversidade toda o desnorteia.



Talvez a maioria dos homens conviva bem com esse espetáculo da anomalia mundana. Uns poucos não o conseguem e essa experiência muito os perturba. Alguns destes se fazem filósofos e buscam na filosofia o fim dessa perturbação e a tranquilidade de espirito. Uma tranquilidade de espirito que esperam obter, por exemplo, graças à posse da verdade. A filosofia lhes promete explicar o mundo, dar conta da experiência cotidiana, dissipar as contradições, afastar as nevoas da incompreensão. Revelando o ser, que o aparecer oculta; ou, se isso não for possível, desvendando os mistérios do conhecimento e deste delineando a natureza e os precisos limites; ou, pelo menos, esclarecendo a natureza e a função de nossa humana linguagem, na qual dizemos o mundo e formulamos os problemas da filosofia. A filosofia distingue e propõe-se ensinar-nos a distinguir entre verdade e falsidade, conhecimento e crença, ser e aparência, sujeito e objeto, representação e representado, além de muitas outras distinções.



Mas a filosofia não nos da o que nos prometera e buscáramos nela. Muito pelo contrario, o que ela nos descobre e uma extraordinária diversidade de posições e pontos de vista, totalmente incompatíveis uns com os outros e nunca conciliáveis. A discordância que divide o comum dos homens, nos a encontramos de novo nas filosofias, mas potencializada agora como ao infinito, de mil modos sofisticada num discurso arguto. Sobre coisa nenhuma se põem os filósofos de acordo, nem mesmo sobre o objeto, a natureza ou o método do próprio empreendimento de filosofar.



(Rumo ao ceticismo, 2006. Adaptado.)



 



“Sobre coisa nenhuma se põem os filósofos de acordo”



A expressão destacada na frase tem a mesma função sintática do termo destacado em:



a) “A natureza das coisas e dos eventos não nos parece facilmente inteligível.”



b) “Consensos porventura emergentes se mostram provisórios e precários.”



c) “essa experiência muito os perturba.”



d) “essa diversidade toda o desnorteia.”



e) “Mas a filosofia não nos da o que nos prometera”



 



 



8UNESP 2015  1ª FASE  DEZEMBRO DE 2014



ARGUMENTAÇÃO CRÍTICA – NÚCLEO FILOSÓFICO



 



Numa decisão para lá de polêmica, o juiz federal Eugênio Rosa de Araújo, da 17.ª Vara Federal do Rio, indeferiu pedido do Ministério Público para que fossem retirados da rede vídeos tidos como ofensivos à umbanda e ao candomblé. No despacho, o magistrado afirmou que esses sistemas de crenças “não contêm os traços necessários de uma religião” por não terem um texto base, uma estrutura hierárquica nem “um Deus a ser venerado”. Para mim, esse é um belo caso de conclusão certa pelas razões erradas. Creio que o juiz agiu bem ao não censurar os filmes, mas meteu os pés pelas mãos ao justificar a decisão. Ao contrário do Ministério Público, não penso que religiões devam ser imunes à crítica. Se



algum evangélico julga que o candomblé está associado ao diabo, deve ter a liberdade de dizê-lo. Como não podemos nem sequer estabelecer se Deus e o demônio existem, o mais lógico é que prevaleça a liberdade de dizer qualquer coisa.



(Hélio Schwartsman. “O candomblé e o tinhoso”. Folha de S.Paulo, 20.05.2014. Adaptado.)



O núcleo filosófico da argumentação do autor do texto é de natureza



a) liberal.



b) marxista.



c) totalitária.



d) teológica.



e) anarquista.



 



 



9UNESP 2015  1ª FASE  DEZEMBRO DE 2014  MEDICALIZAÇÃO DA VIDA



 



IHU On-Line – A medicalização de condutas classificadas como “anormais” se estendeu a praticamente todos os domínios de nossa existência. A quem interessa a medicalização da vida?



Sandra Caponi – A muitas pessoas. Em primeiro lugar ao saber médico, aos psiquiatras, mas também aos médicos gerais e especialistas. Interessa muito especialmente aos laboratórios farmacêuticos que, desse modo, podem vender seus medicamentos e ampliar o mercado de consumidores de psicofármacos de modo quase indefinido. Porém, esse interesse seria irrelevante se não



existisse uma demanda social que aceita e até solicita que uma ampla variedade de comportamentos cotidianos ingresse no domínio do patológico. Um exemplo bastante óbvio é a escola. Crianças com problemas de comportamento mais ou menos sérios hoje recebem rapidamente um diagnóstico psiquiátrico. São medicadas, respondem à medicação e atingem o objetivo social



procurado. Essas crianças que tomam ritalina ou antipsicóticos ficam mais calmas, mais sossegadas, concentradas e, ao mesmo tempo, mais tristes e isoladas. (www.ihuonline.unisinos.br. Adaptado.)



Podemos considerar como uma importante implicação filosófica da medicalização da vida



a) a incorporação do conhecimento científico como meio de valorização da autonomia emocional e intelectual.



b) a institucionalização de procedimentos de análise e de cura psiquiátrica absolutamente objetivos e eficientes.



c) a proliferação social de conhecimentos e procedimentos médicos que pressupõem a patologização da vida cotidiana.



d) a contribuição eticamente positiva da psiquiatrização do comportamento infantil e juvenil na esfera pedagógica.



e) o caráter neutro do progresso científico em relação a condicionamentos materiais e a demandas sociais.



 



 



 



10 UNESP 2 FASE DEZEMBRO DE 2014  MARXISMO E CONSCIÊNCIA DE CLASSE.



 



Texto 1



Com o desenvolvimento industrial, o proletariado não cresce unicamente em numero; concentra-se em massas cada vez maiores, fortalece-se e toma consciência disso.



A partir dai os trabalhadores começam a formar sindicatos contra os burgueses, atuando em conjunto na defesa dos salários. De todas as classes que hoje se defrontam com a burguesia, apenas o proletariado e uma classe verdadeira mente revolucionaria. Todos os movimentos históricos precedentes foram movimentos minoritários, ou em proveito de minorias. O movimento proletário e o movimento consciente e independente, da imensa maioria, em proveito da imensa maioria. Proletários de todos os países, uni-vos!



(Marx e Engels. Manifesto comunista, 1982. Adaptado.)



Texto 2



Só pelo fato de pertencer a uma multidão, o homem desce vários degraus na escala da civilização. Isolado seria talvez um individuo culto; em multidão e um ser instintivo, por consequência, um bárbaro. Possui a espontaneidade, a violência, a ferocidade e também o entusiasmo e o heroísmo dos seres primitivos e a eles se



assemelha ainda pela facilidade com que se deixa impressionar pelas palavras e pelas imagens e se deixa arrastar a atos contrários aos seus interesses mais elementares. O individuo em multidão e um grão de areia no meio de outros grãos que o vento arrasta a seu bel-prazer.



(Gustave Le Bon. Psicologia das multidões, 1980.)



Descreva duas diferenças entre os dois textos, quanto a suas concepções sobre o papel das multidões na historia.



 



11 UNESP 2 FASE DEZEMBRO DE 2014  CONCEITO DE CIÊNCIA .



 



Texto 1



Karl Popper se diferenciou ao introduzir na ciência a ideia de “falibilíssimo”. Ele disse o seguinte: “O que prova que uma teoria e cientifica e o fato de ela ser falível e aceitar ser refutada”. Para ele, nenhuma teoria cientifica pode ser provada para sempre ou resistir para sempre a falseabilidade. Ele desenvolveu um tipo de teoria de



seleção das teorias cientificas, digamos, análoga a teoria darwiniana da seleção: existem teorias que subsistem, mas, posteriormente, são substituídas por outras que resistem melhor a falseabilidade.



(Edgar Morin. Ciência com consciência, 1996. Adaptado)



Texto 2



O paralelismo entre macrocosmos e microcosmos, a simpatia cósmica e a concepção do universo como um ser vivo são os princípios fundamentais do pensamento hermético, relançado por Marcilio Ficino com a tradução do Corpus Hermeticum. Com base no pensamento hermético, não ha qualquer duvida sobre a influencia dos acontecimentos celestes sobre os eventos humanos e terrestres. Desse modo, a magia e a ciência da intervenção sobre as coisas, os homens e os acontecimentos, a fim de dominar, dirigir e transformar a realidade segundo a nossa vontade.



(Giovanni Reale. História da filosofia, vol. 2, 1990.)



Baseando-se no conceito filosófico de empirismo, descreva o significado do emprego da palavra “ciência” nos dois textos. Explique também o diferente emprego do termo “ciência” em cada um dos textos.



 



12UNESP 2015  1ª FASE  DEZEMBRO DE 2014



CULTURA CONTEMPORÂNEA



 



Texto 1



O livro Cultura do narcisismo, escrito por Christopher Lasch em 1979, é um clássico. O texto de Lasch mostra como o que era diagnosticado como patologia narcísica ou limítrofe nos anos 50 torna-se uma espécie de “normalidade compulsória” depois de duas décadas. Para que alguém seja considerado “bem-sucedido”, é



trivialmente esperado que manipule sua própria imagem como se fosse um personagem, com a consequente perda do sentimento de autenticidade.



(Christian Dunker. “A cultura da indiferença”. www.mentecerebro.com.br. Adaptado.)



Texto 2



Zigmunt Bauman: Afastar-se da percepção de mundo consumista e do tipo de atitude individualista contra o mundo e as pessoas não é uma questão a ponderar, mas uma obrigação determinada pelos limites de sustentabilidade desse modelo da vida que pressupõe a



infinidade de crescimento econômico. Segundo esse modelo, a felicidade está obrigatoriamente vinculada ao acesso a lojas e ao consumo exacerbado.



(“Lojas são alívio a curto prazo, diz o sociólogo Zigmunt Bauman”.



www.mentecerebro.com.br. Adaptado.)



Considerando os textos, é correto afirmar que:



a) para Bauman, as diretrizes liberais de crescimento econômico ilimitado prescindem de reflexão ética.



b) ambos tratam do irracionalismo subjacente aos critérios de normalidade e de felicidade.



c) a “cultura do narcisismo” apresenta um estilo de vida incompatível com a mentalidade consumista.



d) a patologia narcísica analisada por Lasch é um fenômeno restrito ao domínio psiquiátrico.



e) ambos abordam problemas historicamente superados pelas sociedades ocidentais modernas.



 



13 ENEM 2014   CULTURA MODERNA



 



O cidadão norte-americano desperta num leito construído segundo padrão originário do Oriente Próximo, mas modificado na Europa Setentrional antes de ser transmitido à América. Sai debaixo de cobertas feitas de algodão cuja planta se tornou doméstica na Índia. No restaurante, toda uma série de elementos tomada de empréstimo o espera. O prato é feito de uma espécie de cerâmica inventada na China. A faca é de aço, liga feita pela primeira vez na Índia do Sul; o garfo é inventado na Itália medieval; a colher vem de um original romano. Lê notícias do dia impressas em caracteres inventados pelos antigos semitas, em material inventado na China e por um processo inventado na Alemanha.



LINTON. R. O homem: uma introdução à antropologia .São Paulo: Martins. 1959 (adaptado).



A situação descrita é um exemplo de como os costumes resultam da



a) assimilação de valores de povos exóticos.



b) experimentação de hábitos sociais variados.



c) recuperação de heranças da Antiguidade Clássica.



d) fusão de elementos de tradições culturais diferentes.



e) valorização de comportamento de grupos privilegiados.

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui