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Artigos-->BRASIL ATUALIDADES VESTIBULARES DEZEMBRO 2014 -- 13/05/2015 - 17:45 (edson pereira bueno leal) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


BRASIL ATUALIDADES



 



QUESTÕES DE VESTIBULARES  DEZEMBRO DE 2014 – JANEIRO DE 2015



 



Compiladas por Edson Pereira Bueno Leal



 



 



 



1. FUVEST – 2ª Fase – Janeiro/2015 QUESTÃO AGRÁRIA NO BRASIL



 



Considere o texto abaixo para responder a questão.



O que houve em Canudos e continua a acontecer hoje, no campo como nas grandes cidades brasileiras, foi o choque do Brasil “oficial e mais claro” com o Brasil “real e mais escuro” (...). Euclides da Cunha, formado, como todos nós, pelo Brasil oficial, de repente, ao chegar ao sertão, viu-se ofuscado pelo Brasil real de Antônio Conselheiro e seus seguidores. Sua intuição de escritor de gênio e seu nobre caráter de homem de bem colocaram-no imediatamente ao lado do Conselheiro, para honra e glória do escritor. De modo que, entre outros erros e contradições, só lhe ocorreu, além da corajosa denúncia do crime, pregar uma “modernização” que consistiria, finalmente, em conformar o Brasil real pelos moldes do Brasil oficial. Isto é, uma modernização falsificadora e falsa, que, como a que estão tentando fazer agora, é talvez pior do que uma



invasão declarada. Esta apenas destrói e assola, enquanto a falsa modernização, no campo como na cidade, descaracteriza, assola, destrói e avilta o povo do Brasil real.



Ariano Suassuna. Folha de S. Paulo, 30/11/1999. Adaptado.



a) Identifique e explique dois elementos da questão agraria brasileira contemporânea que justificam a expressão “falsa modernização no campo”.



b) Descreva uma característica comum entre o movimento de Canudos e os movimentos sociais que atuam no campo brasileiro na atualidade.



 



 



2 FUVESP DEZEMBRO DE 2014  MST



 



O Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) foi criado em 1984, inserido em um contexto de



a) abertura política democrática no Brasil e de crescente insatisfação com as políticas agrárias nacionais então vigentes.



b) fortalecimento da ditadura militar brasileira e de aumento da imigração estrangeira para o país.



c) declínio da oposição armada à ditadura militar brasileira e de aumento da migração das cidades para o campo.



d) aumento da dívida externa brasileira e de disseminação da pequena propriedade fundiária em todo o país.



e) crescimento de demanda externa por commodities brasileiras e de grandes progressos na distribuição de terra, no Brasil, a pequenos agricultores.



 



 



3. UNICAMP VESTIBULARES DEZEMBRO DE 2014 1 FASE



BRASIL CANA DE AÇÚCAR E MÃO DE OBRA



 



A observação do canavial fornece, numa primeira impressão, a imagem de um mar de cana, um todo homogêneo no qual se distribuem os trabalhadores. Essa visão se desfaz quando se analisa o processo de trabalho. Na medida em que se penetra no interior das relações de



produção, descortina-se um universo submerso, pilar básico de uma estrutura de dominação.



(Adaptado de Maria Aparecida de Moraes Silva, Errantes do fim



do século. São Paulo: Fundação Editora da Unesp, 1999.).



A respeito das relações de trabalho nas fazendas de cana-de-açúcar em varias regiões do Brasil, e correto afirmar que:



a) A elevada mecanização da lavoura e as exigências das leis trabalhistas levam os antigos cortadores de cana a serem empregados nos setores de produção no interior das usinas de álcool e de açúcar.



b) A expansão dos canaviais e o aumento da produção de álcool e de açúcar permitem que os trabalhadores permaneçam empregados durante todo o ano, reduzindo o trabalho sazonal.



c) As usinas eliminam os pagamentos dos trabalhadores por produtividade no corte da cana e, com isso, os ganhos salariais passam a ser computados apenas pelos dias trabalhados.



d) Os trabalhadores são migrantes sazonais que se deslocam para o trabalho manual nos canaviais e retornam para suas antigas regiões apos a colheita, dedicando-se a atividades de subsistência.



 



4 ENEM 2014 AGRICULTURA E TRABALHO



 



Mas plantar pra dividir



Não faço mais isso, não.



Eu sou um pobre caboclo,



Ganho a vida na enxada.



O que eu colho é dividido



Com quem não planta nada.



Se assim continuar



vou deixar o meu sertão,



mesmo os olhos cheios d&
39;água



e com dor no coração.



Vou pro Rio carregar massas



pros pedreiros em construção.



Deus até está ajudando:



está chovendo no sertão!



Mas plantar pra dividir,



Não faço mais isso, não.



VALE. J.; AQUINO. J. B. Sina de caboclo.



São Paulo: Polygram. 1994 (fragmento).



No trecho da canção, composta na década de 1960, retrata-se a insatisfação do trabalhador rural com



a) a distribuição desigual da produção.



b) os financiamentos feitos ao produtor rural.



c) a ausência de escolas técnicas no campo.



d) os empecilhos advindos das secas prolongadas.



e) a precariedade de insumos no trabalho do campo.



 



 



5 ENEM 2014   SISTEMA POLÍTICO BRASILEIRO



 



Existe uma cultura política que domina o sistema e é fundamental para entender o conservadorismo brasileiro. Há um argumento, partilhado pela direita e pela esquerda, de que a sociedade brasileira é conservadora.



Isso legitimou o conservadorismo do sistema político: existiriam limites para transformar o país, porque a sociedade é conservadora, não aceita mudanças bruscas. Isso justifica o caráter vagaroso da redemocratização e da redistribuição da renda. Mas não é assim. A sociedade é muito mais avançada que o sistema político. Ele se mantém porque consegue convencer a sociedade de que é a expressão dela, de seu conservadorismo.



NOBRE, M. Dois ismos que não rimam. Disponível em:



www.unicamp.br. Acesso em: 28 mar. 2014 (adaptado).



A característica do sistema político brasileiro, ressaltada no texto, obtém sua legitimidade da



a) dispersão regional do poder econômico,



b) polarização acentuada da disputa partidária.



c) orientação radical dos movimentos populares.



d) condução eficiente das ações administrativas.



e) sustentação ideológica das desigualdades existentes.



 



6. ENEM 2014  EDUCAÇÃO  E AFRO-DESCENDENTES



 



Parecer CNE/CP n.o 3/2004, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana.



Procura-se oferecer uma resposta, entre outras, na área da educação, à demanda da população afrodescendente, no sentido de políticas de ações afirmativas. Propõe a divulgação e a produção de conhecimentos, a formação de atitudes, posturas que eduquem cidadãos orgulhosos  de seu pertencimento étnico-racial — descendentes de africanos, povos indígenas, descendentes de europeus, de asiáticos — para interagirem na construção de uma nação democrática, em que todos igualmente tenham seus direitos garantidos.



BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Disponível em: www.semesp.org.br. Acesso em: 21 novo 2013 (adaptado).



A orientação adotada por esse parecer fundamenta uma política pública e associa o princípio da inclusão social a



a) práticas de valorização identitária.



b) medidas de compensação econômica.



c) dispositivos de liberdade de expressão.



d) estratégias de qualificação profissional.



e) instrumentos de modernização jurídica.



 



 



7. FAMERP — Conhecimentos Gerais — Dezembro/2014



LOGÍSTICA E GLOBALIZAÇÃO



 



Nos últimos vinte anos e de maneira cada vez mais sistema tica, a logística vem sendo discutida e disseminada no Brasil, a exemplo do que já vinha ocorrendo em outros países [...]. E nítida a associação entre a logística e a globalização, assim como também e evidente a adoção de sua pratica pelas grandes empresas, preocupadas com uma melhor integração funcional das cadeias produtivas.



(Vanderlei Braga e Ricardo Castillo. “Tipologia e topologia de nos



logísticos no território brasileiro”. Boletim Campineiro de Geografia, 2013.)



A partir do atual paradigma produtivo, intensivo em normas, técnicas e informações operacionalizadas pela logística, e correto afirmar que são atributos pertinentes a cadeia produtiva



a) a migração de trabalhadores e o consumo de produtos restritos ao seu pais de origem.



b) a circulação restrita de mercadorias e a concentração das distintas etapas da produção.



c) a circulação restrita de informações e a produção industrial geograficamente concentrada.



d) a integração do mercado consumidor e a desarticulação das distintas etapas de produção.



e) a circulação ampliada de mercadorias e a produção industrial espacialmente segmentada.



 



 



8. FAMERP — Conhecimentos Gerais — Dezembro/2014



PROTECIONISMO COMERCIAL



 



Com o objetivo de proteger seus produtores da concorrência internacional, muitos países fazem uso de medidas protecionistas. Dentre as ações mais comuns estão as cotas de importação, as restrições sanitárias e fitossanitárias e as leis antidumping. Todas essas ações podem ser



classificadas como



a) barreiras tarifarias.



b) barreiras as commodities.



c) barreiras não tarifarias.



d) subsídios domésticos.



e) subsídios as exportações.



 



9. FATEC — dezembro/2014   BRASIL - PEA



 



A distribuição da População Economicamente Ativa (PEA) por setores de atividades econômicas (primário, secundário e terciário) pode fornecer dados interessantes sobre o desenvolvimento de um país. A distribuição não é uniforme e imutável, ela se altera, em função das especificidades econômicas e sociais de cada país.



No Brasil, a distribuição da PEA por setores de atividades mostra que



a) a maior parte da PEA encontra-se no setor primário, evidenciando o caráter agroexportador da economia brasileira.



b) a PEA alocada no setor secundário ultrapassa os 50% do seu total, indicando que o Brasil é, efetivamente, um país industrializado.



c) o setor terciário, por concentrar atividades extrativistas e de mineração, vem se destacando como principal setor empregador do Brasil.



d) o setor terciário é onde se encontra a maior parte da PEA, revelando a crescente importância desse setor na economia brasileira.



e) o rápido processo de urbanização ocorrido a partir da segunda metade do século XX tornou o setor secundário o maior empregador brasileiro.



 



10. FGV (Administração) — dezembro/2014



GRANDE SÃO PAULO MANANCIAIS



 



A recuperação e a conservação de apenas 3% das áreas dos quatro principais mananciais que abastecem a Grande São Paulo reduziriam pela metade o assoreamento dos córregos e rios que alimentam as represas, garantindo mais água e melhor qualidade em tempos de



escassez hídrica.



http://sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,reflorestar-areaampliaria-



reserva-de-agua-em-sp,1556046



Considerando a reportagem e seus conhecimentos sobre o assunto, e correto afirmar:



a) Os investimentos em infraestrutura verde, tais como a recuperação e a conservação de mananciais, resultam em aumento na capacidade de armazenamento de agua e em redução dos custos com tratamento e dragagem.



b) A recuperação e a conservação das áreas dos mananciais e uma alternativa ao racionamento de agua, já que representa uma solução de curto prazo para ampliar a oferta hídrica na Grande São Paulo.



c) Os projetos de recuperação e conservação de cobertura vegetal são, em media, muito mais onerosos que a simples transposição de bacias hidrográficas, fato que explica a rejeição do poder publico a esses projetos.



d) As regiões paulistas de mananciais já estão protegidas pela Lei de Mananciais, que limita efetivamente o desmatamento; assim, o ganho com a recuperação e a conservação seria apenas marginal.



e) Mesmo se ocorressem a recuperação e a conservação das bacias, a situação de abastecimento de agua continuaria dramática na Grande São Paulo, pois a população continua crescendo exponencialmente e não ha



solução técnica capaz de garantir o abastecimento para tanta gente.



 



 



11. FGV (Administração) — dezembro/2014



 BRASIL IMIGRAÇÃO ESTRANGEIRA CONTEMPORÂNEA



 



Dezenas de milhares de migrantes sul-americanos chegaram ao Brasil a partir dos anos 1990, de forma lenta e contínua. Ou talvez centenas, não se sabe bem. Deles ouvimos falar pouco e, em geral, pejorativamente [...]. Com a crise econômica no Velho Continente, nos últimos anos, cresceu igualmente a migração de europeus. Mas foi a recente chegada de alguns milhares de migrantes negros que levou a política migratória brasileira à pauta das grandes redações, quase sempre apresentando a



migração como "problema" ou "crise" a solucionar.



http://www.cartacapital.com.br/sociedade/divida-historica-uma-leide-



migracoes-para-o-brasil-9419.html



Sobre esse tema, e correto afirmar:



a) Entre os países em desenvolvimento, o Brasil e único destino importante das migrações internacionais, que, em sua grande maioria, se dirigem aos países desenvolvidos.



b) De acordo com a maioria dos especialistas, o Brasil deve adotar politicas mais restritivas a entrada de imigrantes, já que a presença de estrangeiros no pais ultrapassou o percentual de 10% da população.



c) O Estatuto do Estrangeiro, que regula a politica imigratória brasileira, e considerado uma das leis mais avançadas no que diz respeito a proteção dos imigrantes, o que se reflete no tratamento dado ao imigrante que chega ao pais.



d) Parte desse contingente de novos imigrantes que chegaram ao Brasil esta em situação irregular e, portanto, não usufrui dos direitos reservados aos demais trabalhadores no pais.



e) Ao longo de sua historia, o Brasil jamais adotou medidas de restrição a imigração para grupos etnicoculturais ou nacionais, fato que explica a atual diversidade étnica e cultural do pais.



 



12. FGV (Administração) — dezembro/2014



 BRASIL DESENVOLVIMENTO DA AMAZÔNIA



 



Permanecendo em grande parte à margem do modelo de industrialização fordista que envolveu, sobretudo, o Sudeste do país, a Amazônia tem condições vantajosas de passar da situação pré-fordista em que se encontra diretamente ao pós-fordismo. As cidades sempre foram a base logística para o controle estratégico do território e para a exploração econômica da Amazônia. Hoje cabe às cidades antecipar o novo padrão de desenvolvimento regional baseado na combinação do uso não predatório do patrimônio natural com serviços tecnologicamente avançados nelas sediados para conexão intrarregional e



internacional.



http://www.cgee.org.br/atividades/redirect/5829



Nesse texto, a geografa Berta Becker defende um padrão de desenvolvimento para a Amazônia.



Assinale, entre as alternativas abaixo, aquela que apresenta uma afirmação coerente com esse padrão.



a) O modelo implantado na Zona Franca de Manaus, que utiliza tecnologias de ponta para a produção, em serie, de itens, tais como motocicletas e equipamentos eletrônicos, deve ser estendido para toda a região.



b) O acelerado processo de urbanização da região, principal responsável pelo desmatamento e pela degradação do patrimônio natural, deve ser revertido por meio de politicas publicas.



c) A defesa do imenso patrimônio natural representado pelos ecossistemas amazônicos deve decorrer de sua utilização inovadora e não de seu isolamento produtivo.



d) As cidades da região devem se conectar entre si e com o mundo, de forma a poder usufruir dos serviços especializados produzidos somente nos centros mais avançados, inclusive no que diz respeito ao uso do



patrimônio natural.



e) No modelo pôs-fordista proposto, o complexo urbano industrial deve ter independência em relação ao complexo verde, representado pelo patrimônio natural, que não deve ser objeto de atividade econômica.



 



13 FGV DEZEMBRO DE 2015 ENERGIA HIDROELÉTRICA



 



Sem a construção de novas hidrelétricas com grandes reservatórios, diminui a capacidade do Brasil de poupar agua para produção de eletricidade nos meses de estiagem.



As novas hidrelétricas construídas no Brasil não possuem reservatórios volumosos. São as chamadas usinas “a fio d’agua”, que tem como ponto positivo a redução do impacto ambiental, mas tem redução de produção de energia durante os meses de estiagem. No Brasil, o maior exemplo de hidrelétrica a fio d’agua, na atualidade, e



a) Itaipu, no rio Paraná.



b) Santo Antônio, no rio Uruguai.



c) Belo Monte, no rio Xingu.



d) Sobradinho, no rio São Francisco.



e) Tucuruí, no rio Tocantins.



 



14. FAMERP — Conhecimentos Gerais — Dezembro/2014



USINAS HIDRELÉTRICAS E IMPACTO EM SEU ENTORNO



 



A construção de grandes obras pode ser compreendida como um marco em um dado território, fundamentado pelas transformações sociais, econômicas e politicas que dele derivam. Considerando as construções das hidrelétricas de Belo Monte, Jirau e Santo Antônio, na região Norte do pais, pode-se afirmar corretamente que constitui uma herança ao local



a) o crescimento populacional acelerado, resultando no aumento do numero de desempregados, maior criminalidade e construção de habitações precárias.



b) a mudança no perfil econômico, promovendo altos salários para a construção civil, desvalorização do setor de serviços e recolocação profissional forcada.



c) o desequilíbrio na pirâmide etária, ocasionando a expulsão das pessoas fora da idade economicamente ativa, redução nas taxas de natalidade e desequilíbrio de gênero.



d) a implantação de infraestruturas básicas, levando a plena superação de casos de doenças infecto contagiosas, dificuldades de locomoção e falta de energia elétrica.



e) a consolidação de uma nova centralidade, acarretando a instalação de novas industrias, empresas multinacionais



 



15 FGV DEZEMBRO DE 2015 BRASIL PROGRAMA NACIONAL DE INOVAÇÃO



 



E consenso entre os economistas que o Programa Nacional de Inovação e o principal motor do aumento de investimento em pesquisa e desenvolvimento no Brasil.



Esse programa prevê a instalação de empresas de alta tecnologia nos arredores das principais universidades. Como exemplo, pode-se citar o setor aeronáutico, localizado nas proximidades de centros universitários nas cidades de



a) Ribeirão Preto e Taubaté.



b) Pouso Alegre e Belo Horizonte.



c) Campinas e Santos.



d) São Jose dos Campos e São Carlos.



e) Recife e Campina Grande.



 



 



 



 



16 FGV DEZEMBRO DE 2015  BRASIL ECONOMIA POR REGIÕES



 



As regiões brasileiras apresentam nítida diferença na distribuição do PIB segundo os setores econômicos.



Analise a tabela a seguir.


























































% do PIB por setor econômico




Região




Primário




Secundário




Terciário




I




9




34




57




II




10




16




74




III




6,4




23,6




70




IV




8,2




29




62,4




V




3,2




29,4




74,4




Brasil




7




24




69




 




 




 




 




(IBGE-2013)



 



A região II, caracterizada pela maior exportação brasileira de grãos, apresenta a maior porcentagem brasileira no setor de agronegócios; também possui uma grande porcentagem no setor terciário e a menor participação na atividade industrial brasileira, apesar da expansão do setor nessa região. Trata-se da região brasileira



a) Norte.



b) Nordeste.



c) Sudeste.



d) Centro-Oeste.



e) Sul.



 



 



17 FGV DEZEMBRO DE 2015  BRASIL ECONOMIA



 



Destaca-se na crescente exportação de frutas, principalmente uva, manga, goiaba e banana cultivadas com técnicas de irrigação. O dinamismo da economia estadual, principalmente no setor industrial, esta associado a sua moderna infraestrutura portuária.



Destaca-se, também, pela indústria têxtil e de confecções.



Referimo-nos ao estado



a) de Pernambuco.



b) de São Paulo.



c) do Rio Grande do Sul.



d) do Maranhão.



e) do Paraná.



 



 



18 FGV DEZEMBRO DE 2015  BRASIL PRÉ-SAL



 



A exploração do Pré-sal poderá posicionar o Brasil como um dos maiores exportadores de petróleo do mundo, com um excedente na produção que poderá superar 1,5 milhão de barris por dia, em um momento em que a demanda pelo insumo não será mais liderada pelo pais Estados Unidos, mas pela Ásia.



Essa nova fronteira de exploração também vai mudar o ranking das áreas produtoras de petróleo no Brasil, nos próximos anos, pois



a) aumentara a participação e a liderança da Bacia de Campos e do Rio de Janeiro.



b) a Bacia de Santos e o estado de São Paulo devem aumentar sua exploração e produção de petróleo.



c) a produtividade media por poço em operação comercial no polo da Bacia do Recôncavo Baiano e maior que a registrada nos poços da Arábia Saudita.



d) poderá transformar o Brasil num exportador de energia e o maior produtor de petróleo do continente americano.



e) mais da metade do crescimento da produção de petróleo do mundo, ate 2015, vira da produção de óleo de xisto dos EUA, das áreas petrolíferas chinesas e das aguas profundas do Maranhão e Ceara.



 



 



 



 



 



19. FUVEST – 2ª Fase – Janeiro/2015  BRASIL SHOPPINGS CENTERS.



 


































 Shoppings Centers em operação no Brasil




2008




349




2011




410




2014




507




2009




368




2012




456




 




 




2010




387




2013




491




 




 




 














































Shoppings Centers no Brasil por Regiões




Grandes regiões




2011




2014




Crescimento no período%




N




15




21




40




NE




59




69




16,9




SE




219




283




29,2




CO




40




46




15




S




77




88




14,3




 



Geonotícias, n.o 21, Shopping Centers. www.ibope.com.br/pt-br.



Acesso em 20/10/2014.



Com base nas informações acima e em seus conhecimentos, identifique



a) dois fatores responsáveis pelo crescimento do numero de shopping centers no Brasil entre 2008 e 2014.



b) duas tendências da distribuição geográfica dos shopping centers pelas diferentes regiões brasileiras, considerando o crescimento no período 2011-2014.



Justifique sua resposta.



 



 



 



20 BRASIL  INFLAÇAO E CRESCIMENTO ECONÔMICO



UNESP 2015  1ª FASE  DEZEMBRO DE 2014



 































Ano




Arrecadação



Total de tributos ( em trilhões)




PIB ( em trilhões




Inflação (%)




2014




1,70




4,92




6,46




2015




1,78




5,02




6,10




2015




1,86




5,25




4,60




 



Analise as informações da tabela, que apresentam estimativas sobre três setores de economia brasileira. (www.impostometro.com.br, www.brasil.gov.br,



www.exame.com.br, www.contexbrasil.com e www.g1.globo.com.



Adaptado)



Se as previsões econômicas para esse período estiverem corretas e admitindo que os salários são corrigidos anualmente pelo índice de inflação, no geral, o cidadão brasileiro terá seu salário cada vez ____ corroído pela inflação; pagará cada vez _____ tributos; e produzirá cada ano _____ para o crescimento do país.



Assinale a alternativa que preenche, correta e



respectivamente, as lacunas do texto.



a) menos – menos – mais



b) menos – mais – mais



c) mais – mais – mais



d) menos – mais – menos



e) menos – menos – menos



 



21 FUVESP DEZEMBRO DE 2014  ÍNDIOS NO BRASIL



 



A colonização, apesar de toda violência e disrupção, não excluiu processos de reconstrução e remoção cultural conduzidos pelos povos indígenas. É um erro comum crer que o história da conquista representa, para os índios, uma sucessão linear de perdas em vidas, terras e instintividade cultural. A cultura xinguana — que aparecerá para a nação brasileira nos anos 1940 como símbolo de uma tradição estática, original e intocada — é, ao inverso, o resultado de uma história de contatos e mudanças, que tem início no século X d.C. e continua até hoje.



Carlos Fausto. Os índios antes do Brasil. Rio de Janeiro Zahar, 2005



Com base no trecho acima, é correto afirmar que



a) o processo colonizador europeu não foi violento como se costuma afirma, já que ele preservou e até mesmo valorizou várias culturas indígenas.



b) várias culturas indígenas resistiram e sobreviveram, mesmo com alterações, ao processo colonizador europeu, como a xinguana.



c) a cultura indígena extinta graças ao processo colonizador europeu foi recriada de modo mitológico no Brasil dos anos 1940.



d) a cultura xinguana, ao contrário de outras culturas indígenas, não foi afetada pelo processo colonizador europeu.



e) não há relação direta entre, de um lado, o processo colonizador europeu e, de outro, a mortalidade indígena e a perda de sua identidade cultural.



 



22UNESP 2015  1ª FASE  DEZEMBRO DE 2014



BRASIL - CRÉDITO E DEPÓSITOS POR REGIÕES



 



Analise a tabela.



































Relação crédito/depósito  entre as regiões brasileiras, 2007



 




Região




Crédito Concedido ( Bilhões de R$)



 




Capacitação de



depósitos



(bilhões de R$)



 




Concentrada




712.683




618.578




Nordeste




51.164




73.230




Centro-Oeste




69.220




78.007




Amazônia




12.250




15.344




 



(Ricardo Scherma e Samira Kahil. “Densidade do sistema financeiro”. Sociedade & Natureza, abril de 2011. Adaptado.)



O volume de recursos concedidos por crédito e coletados por depósito em cada região do Brasil constitui um importante indicativo das finanças e da forma de atuação dos agentes do sistema financeiro no território nacional. A partir da análise da tabela e considerando regiões “ganhadoras” as regiões em que o volume de recursos concedidos por crédito é superior ao volume de recursos



captados por depósito, é correto afirmar que em 2007 prevaleceu uma situação de



a) equilíbrios regionais: o volume de recursos captados por depósito em cada região brasileira foi inferior ao volume de crédito oferecido, portanto, todas as regiões podem ser caracterizadas como “perdedoras” de recursos.



b) desigualdades regionais: as regiões Amazônia, Nordeste e Centro-Oeste caracterizam-se como “ganhadoras” de recursos, enquanto a região Concentrada pode ser caracterizada como “perdedora”.



c) equilíbrios regionais: não existiam diferenças significativas entre o volume de recursos concedidos e o volume de recursos captados por depósito entre as regiões brasileiras, não havendo portanto regiões “ganhadoras” ou “perdedoras” de recursos.



d) desigualdades regionais: apesar de todas as regiões se caracterizarem como “ganhadoras” de recursos, a região Concentrada possuía um montante de recursos muito superior ao total detido pelas demais regiões.



e) desigualdades regionais: a região Concentrada caracteriza-se como “ganhadora” de recursos, enquanto as demais regiões do país podem ser caracterizadas como “perdedoras”.



NOVEMBRO/2014



 



23 FGV DEZEMBRO DE 2015



BRASIL - PROTOCOLO DA BIODIVERSIDADE



 



O Protocolo da Biodiversidade, considerado histórico na sua criação, em 2010, na 10a. Convenção Mundial da Biodiversidade, em Nagóia, no Japão, objetiva garantir a divisão justa e equitativa de benefícios, gerados pelo uso dos recursos genéticos e da biodiversidade, combatendo a biopirataria, protegendo o patrimônio biológico dos países, por meio de instrumentos, como a criação de  royalties para o uso da flora e da fauna locais.



Entrara em vigor apos a ratificação por 50 países, e o Brasil, embora tenha assinado o documento da criação do protocolo, aguarda a ratificação pelo Congresso.



E considerado um problema para a ratificação do Protocolo de Nagóia pelo Congresso brasileiro, o fato de.



a) alguns laboratórios farmacêuticos pedirem para o Brasil ratificar o protocolo.



b) ser considerado pela bancada ruralista como uma ameaça ao agronegócio brasileiro, com prejuízos para o setor.



c) comunidades indígenas nada terem recebido da indústria farmacêutica pelo uso de seus recursos naturais.



d) o Brasil esperar os resultados obtidos na Conferencia Mundial da Biodiversidade, realizada na Coreia do Sul.



e) o protocolo não permitir que seja aprovada a lei que trata do acesso e da pesquisa do material genético brasileiro.



 



 



24. FAMERP — Conhecimentos Gerais — Dezembro/2014



DEGRADAÇÃO AMBIENTAL



Definido como um processo de degradação ambiental causado pelo manejo inadequado dos recursos naturais nos espaços áridos, semiáridos e subsumidos secos, que compromete os sistemas produtivos das áreas suscetíveis, os serviços ambientais e a conservação da biodiversidade.



Esse processo pode ser causado pelo homem ou pela própria natureza e agravado pelas questões climáticas.



(www.mma.gov.br. Adaptado.)



O fenômeno caracterizado pelo excerto e o processo de



a) lixiviação.



b) desertificação.



c) vocorocamento.



d) inversão térmica.



e) compactação do solo.



 



 



25UNESP 2015  1ª FASE  DEZEMBRO DE 2014



ESPAÇOS PRODUTIVOS E ECONOMIA



 



A economia de todos os países conhece um processo mais vasto e profundo de internacionalização, mas este tem como base um espaço que é nacional e cuja regulação continua sendo nacional, ainda que guiada em função dos interesses de empresas globais. Essa é a razão pela qual se pode falar legitimadamente de espaço nacional da economia internacional. A centralidade política, de certo



modo, se fortalece em Brasília, a centralidade econômica se afirma mais fortemente em São Paulo. Todavia, a chamada abertura da economia permite a São Paulo e Brasília exercerem apena um a “regulação delegada”, isto é, uma regulação cujas “ordens” se situam fora de sua competência territorial e deixam pequena margem para a escolha de caminhos suscetíveis de atribuir, de dentro, um destino ao próprio território nacional.



(Milton Santos e Maria Laura Silveira. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI, 2001. Adaptado.)



A condição brasileira de “espaço nacional da economia internacional” e a “regulação delegada” exercida pelas principais metrópoles nacionais se confirmam uma vez que



a) os espaços produtivos integrados à economia global se caracterizam pela submissão a uma lógica internacional, ao passo que as metrópoles brasileiras se constituem nos espaços a partir dos quais as grandes empresas globais comandam suas atividades



econômicas no Brasil.



b) os espaços produtivos integrados à economia nacional se caracterizam pela submissão aos interesses nacionais, ao passo que a capital brasileira se constitui no espaço a partir do qual a maioria das grandes empresas globais comandam suas atividades



econômicas no Brasil.



c) os espaços produtivos nacionais integrados à economia global se caracterizam pelo seu poder de regulação dos fluxos financeiros globais, ao passo que as metrópoles  brasileiras se constituem nos espaços a partir dos quais as grandes empresas globais comandam suas atividades econômicas internacionais.



d) os espaços produtivos integrados à economia global se caracterizam pela submissão aos interesses nacionais, ao passo que a capital brasileira se constitui no espaço onde se realiza o comando pleno da produção e do consumo no Brasil.



e) os espaços produtivos integrados à economia global se caracterizam pela submissão a uma lógica internacional, ao passo que as metrópoles brasileiras se constituem nos espaços a partir dos quais as pequenas e médias empresas comandam a moderna



produção brasileira.



 



 



26UNESP 2015  1ª FASE  DEZEMBRO DE 2014  BRASIL MEIO AMBIENTE



 



Discursos e opiniões e ajuda econômica se expressam em restrições às decisões sobre o uso do território. Os novos recortes territoriais significam proteção da natureza, da biodiversidade e das populações tradicionais, mas também implicam a retirada de extensas parcelas do território do circuito produtivo nacional e restrições à plena decisão do Estado brasileiro sobre o uso do território. As restrições territoriais associadas às ações ambientalistas orientam-se por um modelo endógeno, que visa a preservação ou o uso dos recursos naturais locais pelas populações locais.



(Bertha K. Becker. Por que são perderemos a soberania sobre a



Amazônia? In: Edu Silvestre de Albuquerque (org). Que país é esse?, 2005. Adaptado.)



Constituem-se em novos recortes territoriais, ou em novas formas de regulação do uso do território, que contribuem para a conservação dos recursos florestais:



a) unidades de conservação, terras indígenas e fronteiras agropecuárias.



b) polos de produção metal-mecânica, reservas particulares do patrimônio natural e estações ecológicas.



c) terras indígenas, reservas extrativistas e unidades de conservação.



d) parques industriais, polos de colonização agropecuário e terras indígenas.



e) áreas de proteção ambiental, projetos de exploração mineral e reservas biológicas.



 



 



 



27. UNICAMP VESTIBULARES DEZEMBRO DE 2014 1 FASE



BRASIL CENTROS DE GESTÃO EMPRESARIAL



 



A gestão publica e empresarial mantem relações complexas, hierárquicas, de controle entre centros urbanos, propagando decisões, definindo relações e destinando investimentos.



(Adaptado de Regiões de influência das cidades – 2007. IBGE.



Disponível em: www.mma.gov.br/estrutura/PZEE_/arquivos/regra_28.pdf.)



Segundo o IBGE, os três principais centros de gestão empresarial que exercem acentuado comando sobre o conjunto do território brasileiro são, em ordem de importância,



a) Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro.



b) Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília.



c) São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília.



d) Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo.



 



 



28. UNICAMP VESTIBULARES DEZEMBRO DE 2014 1 FASE



BRASIL ECONOMIA DE POPULAÇÕES CAIÇARAS



O território brasileiro se caracteriza por uma vasta gama de usos agrícolas em função de sua sociodiversidade, que inclui as populações caiçaras, as geraizeiras, as ribeirinhas e as faxinalenses. São características dessas populações:



a) dedicação a pesca artesanal, agricultura de pousio, espaços destinados a usos comuns e cultivo de gêneros alimentícios voltado para a subsistência e o mercado local.



b) dedicação a pesca predatória, agricultura de pousio espaços destinados ao arrendamento e cultivo de cana-de-açúcar voltado para a produção de biocombustível.



c) dedicação a pesca artesanal, agricultura cientifica de precisão, espaços destinados a usos privados e cultivo de gêneros alimentícios voltado para o mercado local.



d) dedicação a pesca predatória, agricultura equiparável ao agronegócio, espaços destinados a usos comuns e cultivo de plantas voltado para a indústria química.



 



29 UNESP 2 FASE DEZEMBRO DE 2014



BRASIL  ATUALIDADES  COPA DO MUNDO DE FUTEBOL



 



 



A realização da Copa do Mundo de Futebol no Brasil pode ser entendida como um evento que articulou duas escalas fundamentais do espaço geográfico: a global e a local. Aponte dois fatores que justificam o entendimento da Copa do Mundo de Futebol como um evento representativo da globalização e dois aspectos, um positivo e outro negativo, que evidenciem as consequências desse evento nas cidades-sedes dos jogos no Brasil.



 



 



30 UNESP 2 FASE DEZEMBRO DE 2014  LITERATURA , FILOSOFIA E POLÍTICA.



 



Texto 1



Quanto mais as classes exploradas, o “povo”, sucumbem aos poderes existentes, tanto mais a arte se distanciara do “povo”. A arte pode preservar a sua verdade, pode tornar consciente a necessidade de mudança, mas apenas quando obedece a sua própria lei contra a lei da realidade. A arte não pode mudar o mundo, mas pode contribuir para a mudança da consciência e impulsos dos homens e mulheres que poderiam mudar o mundo. A renuncia a forma estética e abdicação da responsabilidade. Priva a arte da verdadeira forma em que pode criar essa outra realidade dentro da realidade estabelecida – o cosmos da esperança. A obra de arte só pode obter relevância politica como obra autônoma. A



forma estética e essencial a sua função social.



(Herbert Marcuse. A dimensão estética, s/d. Adaptado.)



Texto 2



Foi com estranhamento que critica e publico receberam a noticia de que a escritora paulista Patrícia Engel Secco, com a ajuda de uma equipe, simplificou obras de Machado de Assis e de Jose de Alencar para facilitar sua leitura. O projeto que alterou partes do conto O Alienista e do romance A Pata da Gazela recebeu a aprovação do Ministério da Cultura para captar recursos com a lei de incentivo para imprimir e distribuir, gratuitamente, 600.000 exemplares. Os livros apresentam substituição de palavras e expressões com registro simplificado, como, por exemplo, a troca de “prendas” por “qualidades” em O Alienista. “O público-alvo do



projeto e constituído por não leitores, ou leitores novos, jovens e adultos, de todos os níveis de escolaridade e faixa de renda”, afirmou Patrícia. Autora de mais de 250 títulos, em sua maioria infantis, ela diz que encontra diariamente pessoas que não leem, mas que poderiam se interessar pelo universo de Machado e Alencar se tivessem acesso a uma obra facilitada.



(Meire Kusumoto. “De Machado de Assis a Shakespeare: quando a



adaptação diminui obras clássicas”. http://veja.abril.com.br,



12.05.2014. Adaptado.)



Explique o significado da autonomia da obra de arte para o filosofo Marcuse. Considerando esse conceito de autonomia, explique o significado estético do projeto literário da facilitação de algumas obras de Machado de Assis e de Jose de Alencar.



 



 



31UNICAMP JANEIRO 2015  2 FASE  ZONAS FRANCAS



 



Numero de Zonas Francas oficiais por pais em 2008



Fonte: Francois Bost (org.), Atlas Mondial des Zones Franches.



France: La Documentation Francaise, 2010. p.23.



a) Apresente dois fatores explicativos para a difusão das zonas francas no mundo contemporâneo.



b) Mencione a principal Zona Franca existente no Brasil e aponte uma intenção do Estado brasileiro ao implanta-la como instrumento de uma politica territorial.



 



32 ENEM 2014PATRIMÔNIO CULTURAL BRASILEIRO



 



Queijo de Minas vira patrimônio cultural brasileiro



O modo artesanal da fabricação do queijo em Minas Gerais foi registrado nesta quinta-feira (15) como patrimônio cultural imaterial brasileiro pelo Conselho Consultivo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O veredicto foi dado em reunião do conselho realizada no Museu de Artes e Ofícios, em Belo Horizonte. O presidente do Iphan e do conselho ressaltou que a técnica de fabricação artesanal do queijo está "inserida na cultura do que é ser mineiro”.



Folha de S. Paulo, 15 maio 2008.



Entre os bens que compõem o patrimônio nacional, o que pertence à mesma categoria citada no texto está representado em:



a) Mosteiro de São Bentó (RJ)ENEM — NOVEMBRO/2014



b)Tiradentes esquartejado (1893), de Pedra América



c)Ofício das paneleiras de Goiabeiras (ES)



d)Conjunto arquitetônico e urbanístico da cidade de Ouro Preto (MG)



e)Sítio arqueológico e paisagístico da Ilha do Campeche (SC)



 



 



33. UNICAMP – 2ª Fase – Janeiro/2015  DIREITOS CONSTITUCIONAIS



 



O golpe civil-militar de 1964 completou 50 anos e motivou novas interpretações a fim de melhor se compreender suas repercussões na sociedade brasileira. Uma dessas repercussões diz respeito ao tolhimento da cidadania que dele resultou e a restituição e alargamento dessa cidadania. Só o exercício pleno da cidadania pode resultar na aquisição de outros direitos. Por isso, a cidadania esta sempre em construção, mesmo hoje, depois da “Constituição Cidadã” de 1988. A cidadania possui, pelo menos, três dimensões: os direitos civis, os direitos políticos e os direitos sociais.



a) Diferencie direitos civis e direitos políticos.



b) Em junho de 2013 assistimos, em todo o Brasil, a manifestações sociais que tiveram como estopim o aumento da tarifa de transporte publico. Além do transporte publico, indique outros dois direitos sociais e explique por que o exercício da cidadania não pode ser praticado se um dos três direitos não for observado.



 



 



34 UNICAMP VESTIBULARES DEZEMBRO DE 2014 1 FASE



ESTADO E VIOLÊNCIA    



 



Sinto no meu corpo



A dor que angustia



A lei ao meu redor



A lei que eu não queria...



Estado Violência



Estado Hipocrisia



A lei não e minha



A lei que eu não queria...



(“Estado Violência”, Charles Gavin, em Titãs, Cabeça Dinossauro, WEA, 1989.)



A letra dessa musica, gravada pelos Titãs,



a) critica a noção do Estado e sua ausência de controle, aspectos comuns ao liberalismo e ao marxismo.



b) constata que o corpo físico e o corpo politico se relacionam em sociedades de controle.



c) critica o autoritarismo policial e o modelo da regulação proposta pelo anarquismo.



d) constata que o Estado autoritário, mesmo com boas leis, e sabotado pela figura do policial.



 



 



35 FGV DEZEMBRO DE 2015 BRASIL URBANIZAÇÃO



 



































Brasil – crescimento populacional




Municípios




Habitantes




Crescimento % entre



2013 e 2014




Grande porte




Acima 500.000




0,84




Médio porte




Entre 500 e 100 mil




1,12




Pequeno porte




Entre 100 e 50 mil




1,02




Todos do Brasil



5.570




202.768.562




0,86




 



A população brasileira cresceu 0,86% entre 2013 e 2014,segundo o IBGE. O total de habitantes nos 5 570 municípios do pais chegou a 202 768 562 habitantes em julho de 2014, mas o percentual de crescimento não foi uniforme em todos eles. (Valor Econômico, 29.08. 2014)



A partir dos dados da tabela e dos seus conhecimentos sobre a população brasileira, e correto concluir que



a) os municípios de médio porte são importantes centros regionais em seus estados, ou integrantes das principais regiões metropolitanas, configurando-se como áreas de atração migratória.



b) o grande crescimento dos municípios de pequeno porte deve-se ao rápido aumento da natalidade e da politica de sustentabilidade desses municípios.



c) o maior crescimento percentual da população foi registrado nos municípios das capitais dos estados mais populosos do Brasil.



d) os dados divulgados evidenciam que o dinamismo populacional do Brasil esta seguindo novas rotas, particularmente rumo aos maiores municípios portuários da região Sudeste.



e) ocorre cada dia mais a concentração da população brasileira nos municípios das capitais estaduais mais populosas, devido ao custo de vida mais baixo, as melhores oportunidades de trabalho e maior infraestrutura urbana.



- NOVEMBRO/2014



 



 



36. FUVEST – 2ª Fase – Janeiro/2015 HABITAÇÃO E URBANIZAÇÃO NO BRASIL



 



Segundo o IBGE, aglomerado subnormal “e um conjunto constituído de, no mínimo, 51 unidades habitacionais (barracos, casas, etc.) carentes, em sua maioria, de serviços públicos essenciais. O conceito de aglomerado subnormal foi utilizado pela primeira vez no Censo Demográfico 1991. Possui certo grau de generalização,



de forma a abarcar a diversidade de assentamentos existentes no Pais, conhecidos como: favela, invasão, grota, baixada, comunidade, vila, ressaca, mocambo, palafita, entre outros”.



Aglomerados subnormais. IBGE, 2011. Adaptado.



Censo Demográfico 2010. Aglomerados subnormais. IBGE, 2011.



Com base no texto



a) identifique duas características dos aglomerados subnormais, sendo uma relativa a questão fundiária e outra ao padrão de urbanização;



b) explique a concentração espacial dos aglomerados subnormais na região Sudeste e o processo que levou a essa concentração.



 



 



37 MACKENZIE  VESTIBULARES JANEIRO 2015



HABITAÇÃO E URBANIZAÇÃO



 



A imagem retrata um tipo de ocupação muito comum no Brasil, a ocupação irregular de encostas relacionada muitas vezes a um grave problema socioambiental. A esse respeito, considere as afirmativas



a seguir:



I. A ocupação irregular das encostas tende a elevar a exposição dos solos as enxurradas, contribuindo para deslizamentos que trazem perdas humanas e materiais.



II. Os escorregamentos de solos ocorrem por ocasiões das chuvas mais fortes, evidenciando o caráter acidental desse fenômeno. O processo erosivo provocado pelas chuvas de menor intensidade não e um fator de maior importância neste caso.



III. A ocupação das encostas e uma decorrência da exclusão social que dificulta o acesso de muitas pessoas a moradia. Portanto, esse fenômeno nunca atinge pessoas com melhores condições socioeconômicas, pois suas moradias estão sempre localizadas em áreas fora de risco.



IV. A irregular ocupação das encostas envolve problemas diferentes que, combinados, resultam nos deslizamentos de solos. Entre esses problemas estão: ineficiência da fiscalização dos agentes públicos na



ocupação de áreas de risco; dificuldade de acesso à habitação entre os mais pobres; monitoramento inexistente ou insuficiente para minimizar o problema. Estão corretas apenas as afirmativas



a) I e II. b) I e III. c) II e IV. d) II e III. e) I e IV.



 



 



38 PUC  VESTIBULARES DEZEMBRO DE 2015



BRASIL URBANIZAÇÃO E TRANSPORTE INDIVIDUAL



 



Leia:



“Esta em jogo o que queremos da cidade. Nossas cidades foram sequestradas pelo automóvel. Todo ser racional sabe que esse e um caminho péssimo. Quase tudo que se faca para melhorar a cidade exige enfrentar o carro.” (Renato Janine RIBEIRO. Tachinhas e privilégios. In O Estado de S. Paulo (Alias), 15/10/2014, p. E8)



Essa opinião surge em reação a certa hostilidade presente na cidade de São Paulo as iniciativas que favorecem o uso cotidiano da bicicleta. Considerando esse fato e o que o texto menciona, e correto dizer que



a) o autor exagera, pois a automobilização das capitais brasileiras encontra-se em claro declínio, em razão dos protestos populares e dos investimentos agora feitos nos meios coletivos de transportes.



b) embora a automobilização das cidades brasileiras seja problemática, não quer dizer que esse caminho seja péssimo, pois as cidades europeias, asiáticas e americanas demonstraram a eficiência desse meio.



c) não e preciso combater os carros, pois e possível criar estacionamentos subterrâneos, multiplicar as vias expressas e criar ambientes adequados aos automobilistas, algo que não se faz nas cidades brasileiras.



d) as cidades tem como vantagem conseguir reunir muitas pessoas, objetos e atividades em curtas distancias que favorecem o pedestre, o ciclismo e os transportes coletivos, e o automóvel e uma contradição, nesse caso.



e) bicicletas e automóveis nas grandes cidades combinam bem, como demonstram cidades europeias onde esses dois meios são muito utilizados; basta planejamento, como nas cidades holandesas, por exemplo.



 



39 UNICAMP JANEIRO 2015  2 FASE  INVASÕES URBANAS



 



Fonte: http://www.viomundo.com.br/politica/caio-castor-imagensbombardeio-



centro-de-sao-paulo.html. Acessado em 25/09/2014.



As ocupações de imóveis fechados tornaram-se frequentes nas grandes cidades brasileiras. A imagem acima retrata a ação da Policia Militar na reintegração de posse de um edifício na avenida São Joao, na cidade de São Paulo, ocupado havia seis meses por aproximadamente 200 famílias de sem teto.



a) Por que alguns movimentos sociais decidem pelas ocupações urbanas? O que explica, nas grandes cidades, a existência de inúmeros imóveis fechados em áreas centrais dotadas de infraestrutura?



b) Além dos movimentos sociais, indique um agente econômico e um agente politico diretamente envolvidos nos conflitos ensejados pelas ocupações urbanas.



 



 



40 FUVEST DEZEMBRO DE 2015  SÃO PAULO PLANO DIRETOR



 



São objetivos do Plano Diretor – SP: promover melhor aproveitamento do solo nas proximidades do sistema estrutural de transporte coletivo com aumento na densidade construtiva, demográfica, habitacional e de



atividades urbanas; incrementar a oferta de comércios, serviços e emprego em áreas pobres da periferia; ampliar a oferta de habitações de interesse social nas proximidades do sistema estrutural de transporte



coletivo.



Diário Oficial. Cidade de São Paulo. 01/08/2014 Adaptado



É correto afirmar que tais medidas visam a



a) estimular a aproximação espacial entre moradia, emprego e serviços na cidade.



b) inibir a verticalização em áreas próximas a vias de circulação e nas periferias.



c) reduzir a densidade demográfica em áreas próximas ao sistema estrutural de transporte coletivo.



d) coibir a distribuição espacial do setor terciário em áreas pobres da periferia.



e) restringir a concentração espacial de habitações de interesse social a áreas periféricas da cidade.



 



 



41 ENEM 2014  URBANIZAÇÃO E TRANSPORTE



 



A urbanização brasileira, no início da segunda metade do século XX, promoveu uma radical alteração nas cidades. Ruas foram alargadas, túneis e viadutos foram construídos. O bonde foi a primeira vítima fatal. O destino do sistema ferroviário não foi muito diferente. O transporte coletivo saiu definitivamente dos trilhos.



JANOT, L. F. A caminho de Guaratiba. Disponível em:



www.iab.org.br. Acesso em: 9 jan. 2014 (adaptado).



A relação entre transportes e urbanização é explicada, no texto, pela



a) retirada dos investimentos estatais aplicados em transporte de massa.



b) demanda por transporte individual ocasionada pela expansão da mancha urbana.



c) presença hegemônica do transporte alternativo localizado nas periferias das cidades.



d) aglomeração do espaço urbano metropolitano impedindo a construção do transporte metroviário.



e) predominância do transporte rodoviário associado à penetração das multinacionais automobilísticas.



 



REDAÇÕES



 



42. UNESP 2 FASE DEZEMBRO DE 2014



REDAÇÃO  ESCRAVIDÃO E RACISMO NO BRASIL



 



Texto 1



O Brasil era o último país do mundo ocidental a eliminar a escravidão e para a maioria dos parlamentares que se tinham empenhado pela abolição a questão  estava encerrada. Os ex-escravos foram abandonados à própria sorte. Caberia a eles, daí por diante, converter sua emancipação em realidade. Se a lei lhes garantia status jurídico de homens livres, ela não lhes fornecia os meios para tornar sua liberdade efetiva. A igualdade jurídica não era suficiente para eliminar as enormes distâncias sociais e os preconceitos que mais de trezentos anos de cativeiro haviam criado. A Lei Áurea abolia a escravidão mas não seu legado. Trezentos anos de opressão não se eliminam com uma penada. A abolição foi apenas o primeiro passo na direção da emancipação do negro. Nem por isso deixou de ser uma conquista, se bem que de efeito limitado. (Emília Viotti da Costa. A abolição, 2008.)



Texto 2



O Instituto Ethos, em parceria com outras entidades, divulgou um estudo sobre a participação do negro nas 500 maiores empresas do país. E lamentou, com os jornais, o fato de que 27% delas não souberam responder quantos negros havia em cada nível funcional. Esse dado foi divulgado como indício de que, no Brasil, existe racismo. Um paradoxo. Quase um terço das empresas demonstra a



entidades seriíssimas que “cor” ou “raça” não são filtros em seus departamentos de RH e, exatamente por essa razão, as empresas passam a ser suspeitas de racismo. Elas são acusadas por aquilo que as absolve. Tempos perigosos, em que pessoas, com ótimas intenções, não percebem que talvez estejam jogando no lixo o nosso maior patrimônio: a ausência de ódio racial.



Há toda uma gama de historiadores sérios, dedicados e igualmente bem-intencionados, que estudam a escravidão e se deparam com esta mesma constatação: nossa riqueza é esta, a tolerância. Nada escamoteiam: bem documentados, mostram os horrores da escravidão, mas atestam que, não a cor, mas a condição econômica é que explica a manutenção de um indivíduo na pobreza.



[...] Hoje, se a maior parte dos pobres é de negros, isso não se deve à cor da pele. Com uma melhor distribuição de renda, a condição do negro vai melhorar acentuadamente. Porque, aqui, cor não é uma questão.  (Ali Kamel. “Não somos racistas”. www.oglobo.com.br. 09.12.2003.)



 



Texto 3



Qualquer estudo sobre o racismo no Brasil deve começar por notar que, aqui, o racismo é um tabu. De fato, os brasileiros imaginam que vivem numa sociedade onde não há discriminação racial. Essa é uma fonte de orgulho nacional, e serve, no nosso confronto e comparação com outras nações, como prova inconteste de nosso status de povo civilizado. (Antônio Sérgio Alfredo Guimarães. Racismo e anti-racismo no Brasil, 1999. Adaptado.)



Texto 4



Na ausência de uma política discriminatória oficial, estamos envoltos no país de uma “boa consciência”, que nega o preconceito ou o reconhece como mais brando.  Afirma-se de modo genérico e sem questionamento uma certa harmonia racial e joga-se para o plano pessoal os possíveis conflitos. Essa é sem dúvida uma maneira problemática de lidar com o tema: ora ele se torna inexistente, ora aparece na roupa de alguém outro.



É só dessa maneira que podemos explicar os resultados de uma pesquisa realizada em 1988, em São Paulo, na qual 97% dos entrevistados afirmaram não ter preconceito e 98% dos mesmos entrevistados disseram conhecer outras pessoas que tinham, sim, preconceito. Ao mesmo tempo, quando inquiridos sobre o grau de relação com aqueles que consideravam racistas, os entrevistados apontavam com frequência parentes próximos, namorados e amigos íntimos. Todo brasileiro parece se sentir, portanto, como uma ilha de democracia racial, cercado de racistas  por todos os lados. (Lília Moritz Schwarcz. Nem preto nem branco, muito pelo contrário, 2012. Adaptado.)



Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva uma redação de gênero dissertativo, empregando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema:



O legado da escravidão e o preconceito contra negros no Brasil



 



43. PUC  VESTIBULARES DEZEMBRO DE 2015



REDAÇÃO Cidade x Cidadania



 



Quanto às cidades, existem desde a Pré-História. São estruturas multisseculares que fazem parte da vida comum. Mas são também multiplicadoras capazes não só de se adaptarem à mudança, como de contribuírem poderosamente para ela. Poderíamos dizer que as



cidades e a moeda fabricaram a modernidade [...]



 



Cidades e moedas constituem, simultaneamente, motores e indicadores; provocam e assinalam a mudança [...]



(Fernand BRAUDEL. A Dinâmica do Capitalismo. Trad. Carlos da



Veiga Ferreira. 2 ed. Lisboa: Teorema, 1986, p. 22)



 



“[...] cidade não dissocia: ao contrário, faz convergir, num mesmo tempo, os fragmentos de espaço e os hábitos vindos de diversos momentos do passado



(Bernard LEPETIT. Por uma nova história urbana. São Paulo:



EDUSP, 2001. p.141) William Klein, Nova York, 1954 http://artblart.com/tag/william-klein/Ano-Novo de 1954-5. William Klein, Nova York, 1954



PUC -- DEZEMBRO/2014



“Eu disse &
39;espaço para todos&
39;, mas em tudo que li e em todas as fotos que vi, na realidade de Times Square
[Nova York] antes da Segunda Guerra Mundial, &
39;todos&
39; significava mais exatamente todos os brancos. A guerra mudou as coisas. Mesmo quando os Estados Unidos abriam as asas de seu poder imperial sobre o mundo, uma porção cada vez maior desse mundo abria caminho na Square. Essa dialética é dramatizada
[...] numa maravilhosa fotografia da Square tirada por William Klein no Ano-Novo de 1954-5 (foto acima). Ali estão algumas das novas faces na multidão [latinos e negros], e ali está a Square evoluindo para adotá-las.”



(Marshall Berman. Um século em Nova York: espetáculos em Times



Square. São Paulo: Companhia das Letras, 2009. p. 38)



 



Redija uma dissertação sobre a relação entre cidade e cidadania (direitos civis, direitos políticos e acesso aos recursos urbanos):



• no processo de urbanização moderna, do século XIX em diante;



• no quadro da atual vida urbana.



 



44. REDAÇÃO  PUC  VESTIBULARES DEZEMBRO DE 2015



PEQUENAS CORRUPÇÕES?



 



Contra a ‘Lei de Gérson’



Por Ygor Salles



A CGU (Controladoria Geral da União) colocou no ar em meados do ano passado uma campanha publicitaria nas redes sociais alertando para o que chama de ‘pequenas corrupções’. O órgão, responsável por fomentar a transparência nas contas do governo (leia-se ajudar a combater a corrupção), publicou uma serie de imagens pedindo para as pessoas que deixem de lado certos hábitos que chamou de pequenas corrupções – furar fila,  falsificar carteirinha de estudante, etc. Ate ai, normal. Teve uma boa repercussão, mas nada de extraordinário. Essa campanha ataca uma das mais famosas leis não escritas deste pais, a ‘Lei de Gerson’ – aquela que diz que “o importante e levar vantagem em tudo”. O problema dela e que, ao levar vantagem em tudo, geralmente se leva vantagem de forma imoral ou ate ilícita. Muitas das atitudes são comuns entre os brasileiros – todo mundo conhece alguém que já aceitou troco errado, subornou um guarda, etc. “São mensagens de coisas que acontecem no nosso dia a dia, ou porque fazemos ou porque conhecemos quem faca. Estamos sujeitos a elas”, diz a chefe da comunicação da CGU, Thaisis Barboza. Porem, na manha do dia 02 de fevereiro, um domingo, o órgão federal juntou as recomendações em uma imagem só e recolocou no ar (imagem acima). O resultado foi surpreendente: a postagem já tem mais de 110 mil compartilhamentos e 6 milhões de visualizações, algo notável para uma pagina com pouco menos de 39 mil seguidores. Para comparar, o post mais compartilhado da



historia da Folha e os seus mais de 3 milhões de seguidores, o da morte de Nelson Mandela, teve pouco mais de 22 mil compartilhamentos.



Mas por qual motivo a campanha é tão compartilhada?



SALLES, Y. Contra a Lei de Gerson. Disponível em



http://hashtag.blogfolha.uol.com.br/2014/02/12/contra-a-lei-degerson/Acesso em set. 2014. Texto adaptado para fins de



vestibular.



PROPOSTA



Interrompemos o texto acima no momento em que o jornalista faz uma pergunta interessante “Mas por qual motivo a campanha é tão compartilhada?”.



Com base na sua experiencia, quer seja com amigos, colegas, vizinhos ou parentes, construa um texto dissertativo-argumentativo, concordando ou não com as ideias apresentadas e responda a pergunta feita pelo jornalista.



Desenvolva de forma clara e coesa os argumentos que exponham o seu ponto de vista sobre este assunto.



De um titulo ao seu texto.



 



45, MACKENZIE VESTIBULARES DEZEMBRO DE 2015



REDAÇÃO



Redija uma dissertação a tinta, desenvolvendo um tema comum aos textos abaixo.



Obs.: O texto deve ter título e estabelecer relação entre o que é apresentado nos textos da coletânea.



Texto II



As reproduções de nós mesmos nos celulares e câmeras digitais - os



chamados selfies - parecem querer nos iludir de uma só coisa: somos



brilhantes, bonitos e perfeitos. Exatamente por isso é que nos reproduzimos incessantemente nas redes sociais, como se estivéssemos em plena função de trabalho, já que nos divulgar parece ser o ponto principal do momento empobrecedor em que vivemos, no qual as experiências humanas estão limitadas a nossa própria imagem em nosso esplendor. Egon Vieira, antropólogo



Texto III



Não vejo como negativas as estratégias de autopromoção, pois embutido



naquilo que parece ser mero exercício de vaidade pode estar a consciência de que somos capazes de ter elevada autoestima e sentimento de pertencimento a um grupo que, por exemplo, curte nossas fotos nas redes sociais. Negativos são atos de vandalismo, negativo é o preconceito, a exclusão social. Deveríamos estar mais preocupados em não atacar o outro. Enquanto o mal da civilização for tirar fotos de nós mesmos e nos exibir, a humanidade estará a salvo.



Joana Cruso de Alencar, psicóloga



Texto IV



O que a Fotografia reproduz ao infinito só ocorreu uma vez: ela repete



mecanicamente o que nunca mais poderá repetir-se existencialmente.



[...] Seja o que for o que ela dê a ver e qualquer que seja a maneira, uma



foto é sempre invisível: não é ela que vemos.



 



46. MACKENZIE  VESTIBULARES JANEIRO 2015



REDAÇÃO



 



Redija uma dissertação a tinta, desenvolvendo um tema comum aos textos abaixo.



Obs.: O texto deve ter título e estabelecer relação entre o que é apresentado nos textos da coletânea.



Texto I



Dados da edição de 2012 da pesquisa Retratos da Leitura  no Brasil, encomendada pela Fundação Pró-Livro e pelo Ibope Inteligência, mostram que os brasileiros estão  cada vez mais trocando o hábito de ler jornais, revistas, livros e textos na internet por atividades como ver televisão, assistir a filmes em DVD, reunir-se com amigos e família e navegar na rede de computadores por diversão.



Portal G1 Educação



Texto II



O problema n.o é o computador ou a TV, é o uso excessivo deles. Tem criança que fica o dia inteiro com as telinhas ligadas. Não pode. É preciso ter hora para brincar, estudar, sair, comer e, claro, também para o



computador e a TV. Tem que ter disciplina.



Ruth Rocha, escritora



Texto III



O computador pode ser um instrumento que desenvolva o habito da leitura em crianças usuárias desta ferramenta podendo, portanto, melhorar a capacidade intelectual delas, e ainda possibilitar a realização de atividades lúdicas que contribuem para atrair a atenção e o



interesse de leitores iniciantes.



Valeria Gomes da Silva e Elieuza Aparecida de Lima, pesquisadoras



 



 



47. FGV (Administração) — dezembro/2014 REDAÇÃO



 



Crise existencial na juventude



Conversei longamente com dois jovens. O primeiro é um rapaz que está com 25 anos, que me procurou para trocar ideias sobre sua vida, suas aflições, suas dúvidas. A outra conversa foi com uma garota de 17 anos,



com quem dialoguei a respeito de suas expectativas sobre a vida, o presente e o futuro dela.



O rapaz e a garota são bem diferentes entre si: moram em Estados diferentes, com culturas regionais muito distintas. O rapaz já exerce sua profissão, sua família tem excelente nível socioeconômico, a carreira



dele está em plena ascensão e ele se sente satisfeito em seu trabalho.



A garota mora em uma cidade do interior, acabou de ingressar em um curso universitário, tem namorado e sua família é bem simples. Estudou quase sempre em escola pública, e é muito esforçada: dá aulas particulares para crianças e participa de programas sociais como voluntária.



O que há em comum entre esses dois jovens? Um vazio. Apesar de os dois estarem bem encaminhados na vida, eles vivem o que chamei de uma crise existencial: sentem enfado no cotidiano, não conseguem enxergar uma boa perspectiva na vida e, por mais que busquem,



não encontram bons motivos para sustentar a vida que levam.



“Não se preocupe comigo: não tenho ideias suicidas, não estou deprimida, faço terapia e amo a vida. O problema é: que raios de vida é essa que eu vivo?” foi uma frase escrita pela garota em nossa troca de mensagens.



“Acordo, me arrumo para trabalhar, saio semanalmente com meus amigos e meus namoros não dão certo. No início achava que o problema eram as garotas, depois pensei que o problema fosse eu, agora acho que as atrapalhações são da vida”, me disse o jovem mais velho.



E acrescentou: “Viver não pode se resumir a isso, é muita pobreza. Mas eu não sei o que mais poderia acrescentar para viver de bem comigo e com essa vida.”



O que aprendi com eles? Que estamos valorizando em demasia, para os mais novos, facetas da vida que não são suficientes para sustentar a fome de viver.



Por que me preocupei? Porque tem aumentado o número de jovens que cometem suicídio e que têm depressão. Mesmo que os dois jovens com quem conversei não demonstrem estar nesse caminho, quantos como eles não estarão, pelos mesmos motivos? E o que podemos fazer, além de oferecer tratamento profissional?



Rosely Sayao, Folha de S. Paulo, 24 de junho de 2014.



 



O espantoso é que, não obstante o furioso aumento da produtividade desde o século XIX — o que poderia, em tese, reduzir a necessidade do trabalho alienado —,estamos hoje ainda mais distantes do ideal projetado



pelos economistas clássicos do que quando eles o formularam.



A escalada do consumo atropelou o valor da autonomia na vida prática e engoliu o sonho do trabalho como esfera de autorrealização humana. O ter – e não o fazer – nos define. Não é à toa que o sentimento do vazio,



em meio a toda tecnologia e abundância ocidentais, só faz crescer.



Eduardo Giannetti. Folha de S.Paulo, 25 de julho de 2014.



A psicóloga e o economista, respectivamente autores dos textos acima, tem razão em apontar um sentimento de “vazio”, agudo e crescente, no mundo contemporâneo, em particular, entre os mais jovens? Se



sim, o que justifica essa percepção? Se não, por que você discorda deles?



Com base nas sugestões aqui apresentadas e em outras informações que você considere relevantes, redija uma dissertação em prosa sobre o tema A capacidade de atribuir sentido a vida encontra-se em crise? Procure argumentar de modo a deixar claro seu ponto de vista sobre essa questão.



 



 



48. FATEC DEZEMBRO DE 2014



REDAÇÃO – LITERATURA E INCLUSÃO SOCIAL



 



Texto 1



“O que se deve dar bastante ênfase em matéria de leitura é que nós estamos em uma sociedade predominantemente letrada. Tudo tem letra. A placa do ônibus, as ruas, as máquinas com que se trabalha. Tudo tem uma palavrinha ou um número. Tudo é escrito com letra. A pessoa que não lê, fica excluída de cara. Então, este é o primeiro degrau. Mas, isso não basta porque as instruções sobre máquinas, dos automóveis, dos computadores e da televisão vêm tudo escrito com trechos longos e com muitas palavras. Assim, a pessoa deve ter mais um degrau de leitura, que é ser capaz de ler este tipo de coisas mais complexas.”



Ruth Rocha (http://www.tinyurl/tudoleitura. Acesso em: 20.08.14. Adaptado)



Texto 2



Pegava livros no lixo: ex-catador de Brasília conta como virou médico Bruna Souza Cruz Cícero batista venceu a pobreza e se formou em medicina O dia seis de junho de 2014 é uma data muito



importante para Cícero Pereira Batista, 33. É data da sua formatura, quando ele fez o "Juramento de Hipócrates" e jurou fidelidade à medicina. O diploma na tão sonhada carreira foi um investimento de quase oito anos da vida do ex-catador. Natural de Taguatinga, cidade satélite a 22,8 km de Brasília, Cícero nasceu em família pobre e precisou de muita perseverança para alcançar a formação em uma das carreiras mais concorridas nos vestibulares. Ele só



começou a fazer a graduação aos 26 anos.



“Minha família era muito pobre. Já passei fome e pegava comida e livros do lixo. Para ganhar algum dinheiro eu vigiava carro, vendia latinha. Foi tudo muito difícil pra mim, mas chegar até aqui é uma sensação incrível de alívio. (...) A sensação é de que posso tudo! A



educação mudou minha vida, me tirou da miséria extrema”, conta Cícero. O histórico familiar de Cícero é complicado: órfão de pai desde os três anos e com mãe alcoólatra, o médico tinha dez irmãos. Dois dos irmãos foram assassinados. Quando tinha 5 anos, o menino pegava o que podia ser útil no lixo. Inclusive livros, apesar de não saber ler.



Com o tempo, conta o ex-catador, eles foram servindo de inspiração. Ficava mais feliz quando encontrava títulos de biologia, ciências. Certa vez encontrou alguns volumes da Enciclopédia Barsa e “descobriu Pedro Álvares Cabral, a literatura, a geografia”.



Ambos os textos tratam da leitura na formação social do cidadão.



A partir dessa coletânea, redija um texto dissertativo, em prosa, sobre a importância da leitura para a inclusão social.



 



 

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