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Artigos-->HISTÓRIA SÉCULO XIX QUESTÕES DEZEMBRO 2014 -- 11/05/2015 - 08:55 (edson pereira bueno leal) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


HISTÓRIA SÉCULO XIX



 



QUESTÕES DE VESTIBULARES DEZEMBRO DE 2014 – JANEIRO DE 2015



 



Compiladas por Edson Pereira Bueno Leal



 



 



 



 



 



1 FGV DEZEMBRO DE 2015



INDEPENDÊNCIA DA AMÉRICA LATINA



 



E a América Latina, as regiões das veias abertas. Desde o descobrimento ate nossos dias, tudo se transformou em capital estrangeiro e como tal acumula-se ate hoje. A causa nacional latino-americana e, antes de tudo, uma causa social.



(Eduardo Galeano, As veias abertas da América Latina 1978, p. 14 e 281. Adaptado).



A partir do texto, e correto afirmar que.



a) a luta na América pela ruptura do domínio espanhol manteve o poder econômico dos criollos, somado ao poder politico que preservou a estrutura colonial, inclusive a escravidão, e garantiu o livre comercio aos



britânicos, enquanto a maioria desapropriada, que lutou pela terra, continuou pobre e excluída, submetida à elite, dominante internamente e dominada externamente.



b) o processo de independência da América Latina transformou a estrutura colonial, na medida em que a elite criolla aboliu a escravidão e promoveu a reforma agraria, diminuindo as distancias sociais, ou seja, elaborou um projeto social próprio, o que afastou os interesses britânicos, estimulou os investimentos nacionais e fez o Estado assumir sua própria identidade latino-americana.



c) o movimento de emancipação latino-americano restringiu-se aos aspectos culturais, ou seja, não ocorreu a descolonização, pois a estrutura colonial permaneceu, exceção à escravidão, obstáculo ao avanço do liberalismo, abolida pelos criollos para garantir o consumo dos produtos franceses, já que o projeto politico dos proprietários estava em sintonia com os interesses externos capitalistas.



d) a ruptura latino-americana com a metrópole espanhola foi revolucionaria, na medida em que as classes dominantes locais, os criollos, perderam o poder que tinham na estrutura colonial, graças à luta social dos não proprietários que promoveram a descolonização e



implantaram um projeto politico identificado com os interesses populares, como o fim da escravidão, a reforma agraria e o voto universal.



e) o movimento de quebra dos laços coloniais ocorreu de forma violenta, no qual a maioria nao-proprietaria teve papel decisivo, transformando a luta em uma causa social, destruindo a estrutura colonial e construindo um projeto politico que atendeu tanto aos interesses dos criollos como aos dos ingleses, isto e, fornecer produtos para o mercado externo e consumir os produtos industrializados.



 



2UNESP 2015  1ª FASE  DEZEMBRO DE 2014



INDEPENDÊNCIA DA AMÉRICA LATINA



 



Era o fim. O general Simón José Antônio de la Santíssima Trinidad Bolívar y Palácios ia embora para sempre. Tinha arrebatado ao domínio espanhol um império cinco vezes mais vasto que as Europas, tinha comandado vinte anos de guerras para mantê-lo livre e unido, e o tinha governado com pulso firme até a semana anterior, mas na hora da partida não levava sequer o consolo de.



acreditarem nele. O único que teve bastante lucidez para saber que na realidade ia embora, e para onde ia, foi o diplomata inglês, que escreveu num relatório oficial a seu governo: “O tempo que lhe resta mal dá para chegar ao túmulo”.



(Gabriel García Márquez. O general em seu labirinto, 1989.).



O perfil de Simón Bolívar, apresentado no texto, acentua alguns de seus principais feitos, mas deve ser relativizado, uma vez que Bolívar



a) foi um importante líder político, mas jamais desempenhou atividades militares no processo de independência da América Hispânica.



b) obteve sucesso na luta contra a presença britânica e norte-americana na América Hispânica, mas jamais conseguiu derrotar os colonizadores espanhóis.



c) defendeu a total unidade das Américas, mas jamais obteve sucesso como comandante militar nas lutas de independência das antigas colônias espanholas.



d) teve papel político e militar decisivo na luta de independência da América Hispânica, mas jamais governou a totalidade das antigas colônias espanholas.



e) atuou no processo de emancipação da América Hispânica, mas jamais exerceu qualquer cargo político nos novos Estados nacionais.



 



 



3. UNICAMP – 2ª Fase – Janeiro/2015



INDEPENDÊNCIA DA AMÉRICA LATINA E DO BRASIL



 



Com a partida de D. Joao VI, permaneceu como regente do reino do Brasil o príncipe herdeiro. Contrario a ideia de submissão do monarca a uma assembleia, que ele considerava despótica, mas incapaz de deter o rumo dos acontecimentos, D. Pedro habilmente se aproximou de uma facção da elite brasileira, a dos luso-brasileiros.



(Adaptado de Guilherme Pereira das Neves, “Del Imperio lusobrasileno al imperio del Brasil (1789-1822)”, em Francois-Xavier Guerra (org.), Inventando la nación. México: FCE, 2003, p. 249.).



Considerando os processos de independência no continente americano,



a) apresente duas diferenças importantes entre o processo de independência no mundo colonial espanhol e o processo de independência do Brasil.



b) explique a importância dos luso-brasileiros no governo de D. Pedro I e por que eles foram a causa de diversos conflitos no período.



 



 



44



4 ENEM 2014    PRAÇA DA CONCÓRDIA - PARIS



 



A Praça da Concórdia, antiga Praça Luís XV, é a maior praça pública de Paris. Inaugurada em 1763, tinha em seu centro uma estátua do rei. Situada ao longo do Sena, ela é a intersecção de dois eixos monumentais. Bem nesse cruzamento está o Obelisco de Luxor, decorado com hieróglifos que contam os reinados dos faraós Ramsés II e Ramsés 111. Em 1829, foi oferecido pelo vice-rei do Egito ao povo francês e, em 1836, instalado na praça diante de mais de 200 mil espectadores e da família real. NOBLAT, R. Disponível em: www.oglobo.com.



Acesso em: 12 dez. 2012.



A constituição do espaço público da Praça da Concórdia ao longo dos anos manifesta o(a)



a) lugar da memória na história nacional.



b) caráter espontâneo das festas populares.



c) lembrança da antiguidade da cultura local.



d) triunfo da nação sobre os países africanos.



e) declínio do regime de monarquia absolutista.



E



 



 



 



5 MACKENZIE  VESTIBULARES JANEIRO 2015  REVOLUÇOES DE 1848



 



Ao analisar os acontecimentos e consequências de 1848, na Franca, Karl Marx denominou de “18 brumario de Luís Bonaparte” o golpe de Estado realizado por esse ultimo. A denominação e historicamente possível, pois.



a) estendeu a ação de seu Império da Franca ate o norte da África, incluindo regiões na Itália e Alemanha, territórios anteriormente também conquistados por seu tio.



b) organizou um Império de caráter despótico absolutista, impôs a censura aos meios de comunicação e proclamou-se cônsul vitalício, atitudes já realizadas por Napoleão.



c) assim como Napoleão, Luís Bonaparte legitimou seu golpe por meio de um plebiscito, extinguindo a Republica ate então vigente para proclamar-se imperador.



d) Luís Napoleão, assim como Napoleão, a principio realizou reformas absolutistas para depois, já no Império, introduzir princípios iluministas de administração publica.



e) assim como seu tio, Luís Bonaparte se auto coroou imperador, reduziu a interferência do alto clero no governo e limitou o direito ao voto a critérios censitários.



 



6, FUVEST – 2ª Fase – Janeiro/2015 EXPANSÃO IMPERIALISTA SÉCULO XIX



 



Leia os dois fragmentos abaixo.



I. É necessário, pois, aceitar como princípio e ponto de partida o fato de que existe uma hierarquia de raças e civilizações, e que nós pertencemos à raça e civilização superiores, reconhecendo ainda que a superioridade confere direitos, mas, em contrapartida, impõe



obrigações estritas. A legitimação básica da conquista de povos nativos é a convicção de nossa superioridade, não simplesmente nossa superioridade mecânica, econômica e militar, mas nossa superioridade moral. Nossa dignidade se baseia nessa qualidade, e ela funda nosso direito de dirigir o resto da humanidade. O poder material é apenas um meio para esse fim.



Declaração do francês Jules Harmand, em 1910. Apud: Edward Said. Cultura e imperialismo. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. Adaptado.



II. (...) apesar das suas diferenças, os ingleses e os franceses viam o Oriente como uma entidade geográfica e cultural, política, demográfica, sociológica e histórica — sobre cujos destinos eles acreditavam ter um direito tradicional. Para eles, o Oriente não era



nenhuma descoberta repentina, mas uma área ao leste da Europa cujo valor principal era definido uniformemente em termos de Europa, mais particularmente em termos que reivindicavam especificamente para a Europa — para a ciência, a erudição, o entendimento e a administração da Europa — o crédito por ter



transformado o Oriente naquilo que era.



Edward Said. Orientalismo. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.



a) Identifique a principal ideia defendida no texto I e explique sua relação com a expansão imperialista europeia no final do século XIX.



b) Relacione o texto I com o texto II, quanto à concepção politica neles presente.



 



 



7 FGV DEZEMBRO DE 2015  UNIFICAÇÃO ITALIANA



 



A unidade italiana – o processo de constituição de um Estado único para o pais – conserva o sistema oligárquico (...) Isto não impede a formação do Estado, mas retarda a eclosão do fenômeno nacional.



(Leon Pomer, O surgimento das nações, 1985, p. 40-42).



Fizemos a Itália; agora, precisamos fazer os italianos. (Massimo d’Azeglio Apud E. J. Hobsbawm, A era do capital, 1977, p. 108).



A partir dos textos, e correto afirmar que.



a) apesar de ter nascido antes da nação, o Estado italiano, unificado em 1871, representou os interesses dos não proprietários, o que implicou a defesa de mudanças revolucionarias, que tornaram o Estado não autoritário e permitiram a emergência do sentimento nacional, já fortificado pelas guerras de unificação.



b) o Estado italiano, nascido em 1848, na luta da alta burguesia do norte pelo poder, representava os interesses liberais, isto e, a unidade do país como um alargamento do Estado piemontês, na defesa da pequena propriedade e do voto universal, condições para a consolidação do sentimento nacional que cria os italianos.



c) em 1848, a criação do Estado italiano, pela burguesia do Reino das Duas Sicilias, foi uma vitória do liberalismo, pois a estrutura fundiária, baseada na grande propriedade, e a exclusão politica dos não proprietários permaneceram, encorajando os valores nacionais, condição para diminuir as diferenças regionais.



d) em 1871, o processo de unificação e o sentimento nacional estavam intimamente ligados, na medida em que a classe proprietária do centro da península, vitoriosa na guerra contra a Áustria, absorveu os valores populares nacionais, o que legitimou a formação do Estado autoritário, defensor das desigualdades regionais.



e) o Estado italiano nasceu antes da nação, em 1871, como uma construção artificial, frágil e autoritária da alta burguesia do norte, cujos interesses de dominação excluíram as mudanças revolucionarias e atrasaram a emergência do sentimento nacional, ainda estranho para a grande maioria das diferentes regiões da península.



 



8 FGV DEZEMBRO DE 2015 NEOCOLONIALISMO



 



Em nome do direito de viver da humanidade, a colonização, agente da civilização, devera tomar a seu encargo a valorização e a circulação das riquezas que possuidores fracos detenham sem beneficio para eles próprios e para os demais. Age-se, assim, para o bem de todos. (...) [A Europa] esta no comando e no comando deve permanecer.



(Albert Sarrault, Grandeza y servidumbres coloniales Apud Hector



Bruit, O imperialismo, 1987, p. 11).



A partir do fragmento, e correto afirmar que.



a) a partilha afro-asiática da segunda metade do século XIX, liderada pela Inglaterra e Franca, fruto da expansão das relações capitalistas de produção, garantiu o controle de matérias-primas estratégicas para a indústria e a colonização como missão civilizadora da raça branca superior.



b) o velho imperialismo do século XVI foi produto da revolução comercial pela procura de novos produtos e mercados para Portugal e Espanha que, por meio do exclusivo metropolitano e do direito de colonização



sobre os povos inferiores, validando os superlucros da exploração colonial.



c) o novo imperialismo da primeira metade do século XIX, na África e Oceania, consequência do capitalismo comercial, impôs o monopólio da



produção colonial, em especial, para a Grã-Bretanha que, de forma pacifica, defendeu o direito de colonização sobre os povos inferiores.



d) o colonialismo do século XVI, na África e Ásia, tornou essas regiões fontes de matérias-primas e mercados para a Europa, em especial, Alemanha e Franca, que por meio da guerra, submeteram os povos inferiores e promoveram a industrialização africana.



e) a exploração da África e da Ásia na segunda metade do século XVII, pelas grandes potencias industriais, foi um instrumento eficaz para a missão colonizadora daquelas áreas atrasadas e ampliou o domínio europeu em nome do progresso na medida em que implantou o monopólio comercial.



 



Gabarito em arquivo à parte


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