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Artigos-->O Misterioso Anel Mágico. -- 04/05/2015 - 14:29 (Francisco dos Santos Oliveira) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
.O Misterioso Anel Mágico – Ficção Novela de Francisco dos Santos Oliveira.



CAPÍTULO 1. O COMEÇO.



Há alguns anos atrás, num tempo não muito distante, numa pequena cidade do interior. Morava um jovem que se chamava Steve Frank. Este seria considerado um rapaz normal, igual a qualquer um outro garoto de sua idade, se não fossem os estranhos fatos que o acompanhava desde criança. Fatos estes que começaram acontecer com mais freqüências, depois dos dez anos de idade. logo depois da morte de sua tão querida avó Maria.



Em um destes ensolarados dias de Domingo, toda família já havia acabado de tomar o café da manhã. Estavam todos sentados e conversando no amplo quintal da casa. Algumas das crianças brincavam debaixo de uma das muitas árvores ali existentes. Entre elas, estava Steve Frank, o segundo mais velho dos cinco filhos do casal Oliveira e Geralda.



De repente, uns bandos de belas rolinhas pousaram no chão, à procura de restos de farelos de milhos, que haviam sido jogados para as galinhas. Todas as crianças ficaram observando, enquanto o Steve Frank foi se aproximando lentamente e pegou com a mão um dos pássaros. As outras crianças vendo aquilo se aproximaram, cada uma delas tentando pegar um pássaro, mas todos fugiram.



– Papai. Fan pegou uma rolinha – gritou a Ritinha, a caçula do casal, enquanto as outras crianças, em algazarra tentavam tocar com suas mãos, a pequena ave.

– Me traz aqui, filho! Deixa-me ver, ela deve está machucada – disse seu Oliveira, tentando segurá-la com as mãos.



Depois de fazer um apurado, exame manual e visual, ele a colocou no chão. Foi então que todas as crianças exclamaram admiradas, ao verem que o pássaro levantou vôo e foi embora.

– Isto, é muito estranho! Ela não estava machucada, como você conseguiu pagá-la? – Perguntou o pai de Steve

– Ah! Eu só cheguei perto dela e peguei! – Respondeu ele.

– Verdade, papai, foi assim mesmo! – Confirmou a Ritinha.

– Tudo bem, vai ver que ela sarou – falou seu Oliveira, disfarçando sua desconfiança com sorrisos e abraçando a Ritinha que chorando, não entendia porque o passarinho fugira.

– Não chore queridinha! Fan pega outro, ta bom? – Brincou seu pai, beijando-a na face e tentando acalmá-la.



Desde aquele dia até completar os seus 16 anos, a vida do Steve Frank foi sempre cheia de curiosas surpresas. Uma das brincadeiras que ele gostava muito de fazer quando ainda criança. Na qual ele se divertia muito e divertia bastante os irmãos e os seus vários amiguinhos. Era encontrar objetos e coisas escondidas, por mais difícil que fosse o lugar. Ele sempre os localizavam com rapidez e facilidades.

Em uma destas ocasiões, ele chamou atenção de uma senhora que naquele dia, fazia uma visita aos seus pais. Muito curiosa ela ficava observando as brincadeiras das crianças, em movimentados corres-corres. Sua filha, uma moça de 17 anos de idade, também estava encantada com as facilidades com que o Steve descobria as coisas escondidas, não só objetos, mas pessoas também, as crianças no caso.



Disfarçada ela propositalmente enterrou o seu anel, em um dos vários pequenos canteiros existente no quintal daquela casa. Apenas ela e sua mãe sabiam daquele fato, já que foi secretamente combinado entre as duas. A idéia foi da própria garota, que fingindo está participando da brincadeira. Percebeu que sua mãe estava admirada e curiosa. Daí o plano de fazerem o teste com o sorridente e polêmico garoto, Steve.

“– Vamos ver até aonde vai a capacidade deste menino. Assim poderei tirar as minhas conclusões – comentou, a mãe dela. ”

– Steve! – Disse a moçoila, com expressão tristonha.

– Eu perdi o meu anel de ouro, e se você encontrá-lo você ganha um doce e um beijo meu, o que você acha da minha idéia?

– Onde você o perdeu – perguntou Frank., sorrrindo.

– Eu estava brincando de tira-lo e coloca-lo no meu dedo.

– Quando de repente, ele caiu no chão e eu não o vi mais – ela disse, com uma expressão de espanto.

– Foi aqui? – Perguntou ele, ficando em pé no local.

– Aí mesmo! – Disse ela, sorrindo disfarçadamente. - girando lentamente em torno do seu próprio corpo, Steve disse:

– Aqui não está. – ele foi ao quintal e caminhando por alguns segundos em torno dos canteiros, apontou para um deles e disse:

– Está enterrado aqui. - Em seguida enfia o dedo na terra, suspende o anel na ponta do dedo, e mostra-o para garota. - Ela com espanto, olha para mãe, que estava igualmente surpresa.

– É este mesmo! Mas quem o enterrou aí? – Ela pergunta fingindo não saber de nada.

– Foi você mesma. – Agora me paga o doce – disse ele estendendo a mão com alegria, em direção à garota.

– Tudo bem! – Você ganhou, mas, como não tenho nenhum doce, você vai ganhar beijos. Ela disse beijando-lhe o rosto diante dos seus colegas, deixando-o encabulado.



Na hora em que senhora e sua filha se despediam, ela disse:

– Dona Geralda, este teu filho tem dom mediúnico.

– A senhora precisa leva-lo a um centro Espírita.

– Bem, nós somos todos católicos. – Meu marido não acredita nestas coisas, mas vou falar com ele, podes deixar – foi esta a resposta de dona Geralda.

– O que ele faz mais, além de achar coisas? – indaga a moça.

– Bom, ele está sempre pegando passarinhos, cobras e outros bichos que ninguém consegue pegar. Há pessoas que não concordam com o fato de que todos os bichos que ele pega, sejam postos em liberdades. Ele jamais permite que alguém os mate. – Falou dona Geralda, sem se mostrar surpresa.



Sr. Oliveira naquela noite, quando deitado, se preparando para dormir, ouviu com calma a história do centro Espírita, que havia contado a visitante senhora Sônia. Sem confirmar se seguiria os conselhos da senhora, ele comentou com a mulher, dona Geralda:

– Não consigo entender, como Steve faz estas coisas.

– Talvez, Frank tenha algum poder, lembra-se do que você disse a ele quando a rolinha curou-se? – Perguntou-lhe dona Geralda, exibido um curioso sorriso.

– Lembro-me – Você está certa. Acho que foi aquilo mesmo que falei, mas, vamos dormir, amanhã pensarei no assunto – disse ele, puxando a coberta e apagando a luz do abajur sobre a mesa.

– Certo. – Disse ela lhe abraçando fortemente a cintura.



Certa vez o já adolescente Fan (este era o apelido em família) e Francis seu irmão mais velho, foram ao colégio onde estudavam. Durante o recreio um dos alunos provocou seu irmão, por causa de uma caixa de lápis de cores. esta caíra da pasta do Francis e este de imediato apanhou-a do chão. Mas o tal aluno teimava que a caixa lhe pertencia, e queria tomá-la.

– Devolva-me os lápis, ou eu te quebro a cara. Gritava o valentão, entregando sua pasta escolar para um de seus colegas, que o incentiva aos gritos pra que batesse nos dois irmãos, que se recusavam atende-lo.

– Estes lápis são meus, caiu da minha pasta e, eu não vou te entrega-los – respondeu Francis, mesmo vendo que o outro, além de não ser da classe em que ele estudava, era maior e mais forte do que ele. Caminhando até o pé do muro que circunda o colégio, o valentão pegou uma das pedras de tamanho médio ali existente, voltou e disse:

– Se não me entregar estes lápis, eu vou arrebentar tua cabeça com esta pedra. Em volta dos três havia um grupo de estudantes, estes aos gritos os incentivava a brigarem. Por estarem todos eles em um campo de futebol, distantes das salas de aulas, deduziam que não haveria qualquer perigo, de chamar atenção dos professores.

– Deixa meu irmão em paz. – Falou Steve, colocando-se entre seu irmão e o desafiante. Depois de gostosas gargalhadas, o Jibson, como chamava o valentão, falou:

– Se não sair da frente, vai sobrar para você. Meu problema é com o covarde de seu irmãozinho. Entendeu? Seu babaca.

– Eu não vou sair – disse Frank.

– Saia da frente seu, bostinha – repetiu o Jibson, enquanto o segurava pelo colarinho da camisa. Grande foi à surpresa do Jibson quando de repente, viu-se esparramado no chão, depois de receber um potente empurrão, dado pelo pequeno e persistente, Frank.

– Seu desgraçado, filho da mãe! Gritou o Jibson, levantando-se e atirando com violência a pedra na cara do Steve. Colocando a mão na frente, ele, Steve deixou todos ali horrorizados. Urrando com as terríveis dores, o Jibson permanecia com as duas mãos no rosto. Entre seus dedos notava-se grossos filetes de sangue escorrendo. Aquela pedra o acertara em cheio na curvatura do nariz, ou seja, entre os dois olhos.



Olhando assustados para o Frank, ninguém fazia idéia do que havia acontecido. Tudo foi muito rápido. Inclusive Francis sem entender nada, olhava surpreso pro irmão.

– O que aconteceu aqui? –Perguntaram os professores, que escutaram a gritaria e haviam acabados de chegar.

– Jibson atirou a pedra no Frank – respondeu um dos alunos.

– Sei. –Ele errou e Frank o acertou – disse o professor.

– Não senhor. Frank não atirou nada – disse outro.

– Como assim, então quem acertou o Jibson? – Perguntou o mestre.

– Não estou entendendo nada. – Venha aqui, vamos fazer um curativo nisto – falou ele ao notar que a cara do Jibson começava a inchar.

Por mais que os alunos tentassem explicar como tudo acontecera, ninguém entendia nada. Inclusive as pessoas que à distância presenciara tudo, não sabiam dar uma explicação que convencesse.



A partir daquele dia, Frank tornou-se alvo de curiosidades. Todos os alunos o olhavam com certo temor. O grandalhão Jibson, não se conformava com o que acontecera com ele. Bastava esbarrar com os inseparáveis irmãos, que fossem na lanchonete, nos corredores ou mesmo no pátio, que ele os ameaçava duramente:

– Vocês, dois, não passam de uns palhaços! – Isto não vai ficar assim, muito em breve eu vou dar o troco, vocês vão ver! – Resmungava Jibson, com os olhos crispados de ódio. Sem querer arrumar confusão, Frank se retirava para outro lugar, fingindo não ouvi-lo.

– Vamos fazer uma reclamação dele, na diretoria? – Estas ameaças não são justas, aconselhou certa vez o seu irmão, Francis.

– Da próxima vez que ele nos perturbar, iremos fazer isto, com certeza! – Respondeu Frank, rindo e abraçando-lhe o pescoço.



Uma semana depois daquele acontecido. A sala onde o Frank estudava foi mais uma vez palco de alvoroços. Tudo aconteceu quando um certo dia, no transcorrer de uma aula de matemática. A professora Fátima pediu pra que todos eles ficassem quietos, enquanto ela estivesse ausente. Ela precisava ir à diretoria que se localizava no final do corredor, iria pegar um livro e logo estaria de volta. - Mal ela saiu começa a bagunça. Muitas conversas, gritos e alguns alunos jogando coisas uns nos outros.



Em uma alegre brincadeira entre dois dos rapazes, que corriam entre as carteiras escolar, um deles caiu propositalmente, apoiando os braços sobre a carteira do Frank, esparramando seus materiais escolares pelo chão. Ele calmamente se agachou recolhendo tudo, mas não conseguiu achar a sua caneta de cor azul. Resolveu desistir ao perceber a chegada da Fátima. Todos os alunos rapidamente aquietaram-se em seus lugares, uns fingindo estarem escrevendo e outros ainda fingindo estarem concentrados nas suas leituras, mas sem deixarem de trocarem entre si, olhares e risos debochados.



Após examinar algumas páginas do livro que trouxera, ela começa a escrever na lousa. Frank sentiu que alguém puxava seu braço. Ao virar pro seu lado esquerdo, ele notou um seu colega apontando, com o dedo em direção a mesa da professora. Ao olhar para direção indicada, ele viu sua caneta no chão, ao pé da mesa. - Sabia Frank que quando o professor está escrevendo na lousa, nenhum aluno deve o interromper. Diante disto, fixou os olhos na caneta por alguns segundos e pra surpresas dos colegas. A caneta lentamente levitou até a borda da mesa, e depois pousou no tampo da dita cuja. Voltando-se para mesa e virando mais uma página do livro, a professora Fátima logo viu a caneta na beirada da mesa.

– De quem é esta caneta? – A professora perguntou.

– Esta caneta é minha, professora – respondeu o Frank.

– Então venha pegá-la, o que estou escrevendo na lousa, tem que ser feita à tinta. – ela disse, voltando a escrever.

– Obrigada professora. – Falou Frank, rindo e dirigindo-se à mesa, diante dos olhos curiosos e interrogativos dos seus colegas.



Depois das aulas, todos eles resolveram contar-lhe o que viram. Apesar das insistentes narrativas dos alunos, a professora Fátima só ficou curiosa, quando eles contaram o caso que acontecera com o Jibson. e isto só depois de ouvir seu próprio colega, o também professor Junior, que atendeu Jibson. Diante disto ela resolveu dar mais atenção aos movimentos do aluno Frank. Só assim poderia fazer uma futura comunicação aos Srs. Diretores da escola, e logicamente entrar em contato com os pais do Frank, procurando saber se eles estavam sabendo daqueles fatos.



Em casa o Francis nada comentava.

– “Papai não vai acreditar mesmo.” – Retrucava ele, quando Frank o indagava. As coisas começaram a ficar muito mais séria, quando dias depois, Frank descascava uma laranja, e num descuido deu um profundo corte no seu polegar esquerdo, que sangrava muito.

Apavorada sua mãe colocou o dedo dele embaixo de uma torneira, abriu e o deixou lavando, enquanto ela ia buscar material para um curativo. Na volta ela quase perdeu a voz ao perceber que não havia corte nenhum. Como se não estivesse conseguindo falar, ela olhava pra ele como se estivesse assombrada. Sentido lhe faltar às forças, ela lentamente sentou-se em uma cadeira.

– A senhora está bem, mamãe? – Perguntou Frank, diante dos seus irmãos que observavam aquela cena, com curiosidades.

– O que aconteceu com o, o, o corte em teu dedo? – Perguntou dona Geralda, cada vez mais assustada.

– Eu não sei! Tanto mais eu lavava, mais ele ia se fechando – ele disse.

– Oh! Meu Jesus! O que está acontecendo com o meu filho?

– Está acontecendo coisa estranha – falou o Francis.

– Que coisas são estas? – Perguntou ela, levantando-se e olhando curiosa para o seu filho Francis.



Depois que Francis terminou de contar o que acontecera no colégio, com a pedra que atingiu Jibson e o caso da caneta que levitou. Dona Geralda lembrou-se dos pássaros e bichos que ele pegava, daí ela não teve mais dúvida. Havia coisas estranhas acontecendo com Frank. Chegando logo depois, seu Oliveira também ouviu a história, suas desconfianças aumentaram.

– Venha aqui, Fan. – Falou seu Oliveira, dirigindo-se ao quintal, levando consigo uma velha vasilha com farelos de milho.

– O que você vai fazer? – Perguntou dona Geralda.

– Você já verá – respondeu ele jogando bastantes farelos no chão, segundos depois o quintal estava cheio de pássaros de variados tamanhos.

– Fan, filho pegue um, vai. Frank apressado dirigiu-se a eles.

– Não tenha pressa. Vá devagar – disse seu pai. Fan diminuiu os passos e levou a mão em direção a um dos passarinhos e sem nenhuma dificuldade o pegou. Apenas três ou quatro deles voou para os galhos das árvores. os restantes deles continuaram se alimentando normalmente.

– Sr. Oliveira se dirigiu até aos restantes dos pássaros e tentou pagá-los, mas todos eles levantaram vôo e foram embora. Voltando minutos depois, tão logo seu Oliveira se retirara do local.



Admirado, Sr. Oliveira comentou.

– Eu nunca levei a sério, estas coisas que ele faz, eu achava que ele fazia isto porque era muito inteligente, ou tivesse sorte ou coragem... Sei lá! Mas agora vejo que há algo de mais sério nisto tudo.

– Quem mais sabe disso além de nós? – Ele perguntou.

– Bom, eu acho que na vizinhança pouca gente sabe – disse dona Geralda.

– Na escola muita gente sabe – falou Francis.

– Bem, procure não fazer mais estas coisas lá, ouviu Frank? Eu não quero que se espalhe, vou procurar um especialista no assunto. Quero saber porque estão acontecendo estas coisas com você – falou seu Oliveira chamando atenção de todos de casa, para o que ele estava querendo dizer.

– Papai. Espere um pouco. – Frank disse, inclinando a cabeça para o alto, como se estivesse pressentindo alguma coisa no ar.

– O que foi meu filho? – Perguntou curioso seu pai.

– Espere. – Disse ele, mudando de posição e logo afirmando.

– minha professora. Sim dona Fátima, ela está vindo para cá.

– Como você sabe? – Perguntou sua mãe.

– Estou vendo-a, ela está no final desta rua. Está tomando informações sobre o nosso endereço – respondeu Frank, com segurança, enquanto seus irmãos saíam à rua como querendo ter certeza, de que Frank estava realmente falando a verdade. A confirmação veio minutos depois, com a chegada da Fátima. Esta confirma já estava há algum tempo procurando o endereço dos seus alunos, Steve e Francis.



Leia, por favor, o capítulo 2, sim? Obrigado, e boa leitura, ok?

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