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Poesias-->Além Mar -- 02/05/2003 - 19:42 ( Alberto Amoêdo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Quantas dores vou ter que herdar?

Há na brisa dessa terra um calor a me amofinar. Não que o meu canto triste, seja de negar a terra alheia pela qual sou muito grato, e ainda nada fiz pra exaltar.



É que a valsa dessas ondas mergulhadas no pedaço escuro do horizonte, a tripudiar inssesantemente os seus segredos e desejos, me deixou sob o alento dos olhos, um acorde da saudade de alguém, que não que mais voltar.



Folgando-me a céu aberto o peito vivo de dores. Deixando-me aos cuidados das mãos taciturnas dessa hora, cujo homem se encontra de frente com a alma desesperada por amar e sofrer, por amar e sofrer...



Apelando em brados, ainda que culpado, o alívio imediato do ser. Permitindo que a cabeça pense, que as lágrimas cessem e venha de fato, a se arrepender.



Não é o pecado que mata, mas a falta de porta.

Sem saída, dentro de uma vida mal vivida, olha-se ao redor, e entre a noite trigueira e a agonia, a esperança do nada começa a esmoreçer.



Perdido no absurdo, entre terras desertas, um sonho pálido e a amante distante.

Começa-se a morrer, começa-se a morrer.



A beira de tantas preçes àvidas de insanidade e axiomadamente comedidas, não vejo você.

Sinto que a sentença... O torpe castigo dos apaixonados malditos vem me socorrer.

E a paz tão longe vá, que nem inssisto em balbuciar.



Não que eu queira desculpar-me pelos meus erros do passado e abusar da tua negligência.

É que, se não posso estar contigo, envolto em teus seios, a beber desagovernadamente o teu prazer, a usufruir de toda a obra, que és pra mim. Me pergunto da vida o que mais bizzaro, sou capaz de fazer?!...



Como pude abusar de tua complacência, de toda a decência, de toda a inocência que ousaste paulatinamente inventar pra me amar?!...



É verdade!

É verdade!...Eu não presto!



Ousei permitir-me ao despautério de te exilar das minhas cálidas virtudes.Como pude, por tantos anos, vociferar da vida que juntos tinhamos.



Se o meu amor era profundo. Profano são os atos, cujo louvor, no inferno estão satisfeitos.



Hoje eu sou um animal adoecido de um ato brutal,

Hoje eu sou um homem, que tem na boca um fel,

Que trás na alma um mal, que nas obras além das tristezas... A infelicidade.

Não sou um louco. Talvez por isso, ainda procure nos cantos, um pouco de Deus, um pouco da vossa compaixão.



Se a tua hombridade, o teu sentimento e a tua liberdade estiverem atrelados a necessidade de mim. Por favor me julgue com os olhos no campo, me permita essa chance, essa absolvissão.



Não que eu mereça. Mas no mundo dos insanos, não há quem não beba da fonte do pecado e também, não pague por estar errado.



Contudo rogo a tua divina essência a tua luz,pois que o meu senhor sem dono, não ousará outra vez, aviltar a tua confiança.



Não só o tempo é testemunha, como as ondas desse rio mar...As ações a cada dia.



Meu amor, como é bom voltar das entranhas da miséria e rejubilar todo o sentimento apartado da eternidade, que deixamos de lado, quando nos permitimos a crenças vulgares.



Nada como a flor eruditando na manhã a gota, em seu colo frio, há pouco deixada pelo orvalho da noite passada.

Nada como o canto do pássaro, sob a pausa do inverno, que adolecênte embala a palmeira da orla.



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