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Artigos-->Como precioso diamante ... Brasil! -- 09/03/2015 - 16:42 (Armando A. C. Garcia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Número do Registro de Direito Autoral:143769000530999500



Como precioso diamante


... Brasil!





Como precioso diamante


De um valor incalculável


É-nos desviado a jusante


Na filosofia *inoculável





A propagar-se por contágio


Em nosso meio cultural


Estranha forma de pedágio


Desta política nacional !





Não é novidade pra ninguém


Tão grande falta de estrutura


Motivo de estarmos aquém


De uma extremada cultura





O governo emite títulos


Na taxa de onze por cento ao ano


Para emprestar por capítulos


A seis por cento. Cinco, é dano





Na frágil contabilidade


De empréstimos às empreiteiras,


Em tamanha liberalidade


Faz limpa, em nossas carteiras





Pra fazer obras, sabe aonde?


Em Cuba, Panamá, Uruguai


Argentina, Equador, Bolívia


Venezuela, Peru, uai ....





Moçambique, e Nicarágua


Nosso dinheiro, assim se esvai


Sem saber se ele tem retorno


E a perda na captação. Não cai.








Na teia de **peitas ou suborno


Dessas empresas geniais


Qu’deviam dar emprego no entorno


Mantendo no país os capitais





Ao invés disso, vão financiar


No exterior, com nosso capital


Onde perdemos cinco por cento


Entre captação e empréstimo





Sem saber se o nosso dinheiro


Voltará um dia pro Brasil


Bolívia, deu o golpe pioneiro


E mesmo assim, lhe fomos dúctil





De Cuba, nem preciso falar


Por ser fruta da mesma uva


Sem retorno, por lá vai ficar


No ninho da formiga saúva





Os financiamentos são feitos


Pelo BNDS às empreiteiras


Pra fazerem obras noutros leitos


De camarilhas estrangeiras





Considerando a vulnerabilidade


Dos financiamentos concedidos


No calote não têm responsabilidade


Visam apenas, lucros auferidos





No país que desmandos consente,


Falta grana, que foi pro estrangeiro,


Na saúde e segurança, ausente


Na educação... um nevoeiro !





E desse desmando gritante


Será que um dia volta o dinheiro


Mui precioso e tão importante


Como a água, o é ao bombeiro





O dinheiro que o BNDS empresta


Deveria só ser para obras aqui


Fazê-las noutro país, não presta


Porque a conta, recai donde flui





Não tenho o condão de pitonisa


Mas o bilhão e seiscentos a Cuba


Eu digo, sem sombra de guisa


Será calote, que o governo entuba !





Descubra... de calote em calote


Quem pagará a conta ao final,


Tu e eu, já sofreremos o bote


No intolerável imposto abissal





Estarrecedoramente se constata


A triste situação do país,


Está assando a nossa batata


... Pudemos tapar o nariz .





Coloquei gasolina, e pude ver


Alíquota d’imposto debitado


Quarenta e sete e noventa e três


Pagamos na nota, a cada vez





Que abastecemos o veículo,


Essa alíquota nos é cobrada


Mesmo que seja um triciclo,


Também ele, não tem escapada!





A minha alma caiu aos pés


Ao olhar a nota explicativa


Quarenta e sete e noventa e três


Pra pagar conta executiva








E viva o Brasil de arapucas


Que o povo, as contas pagará


Mas se ele entrar em sinucas


Logo, logo as amargará





O mesmo não acontecerá


Com os ilustres do Lava-Jato


Quem de nós viver, então verá


Eles são espertos que nem rato !





A exemplo, temos o mensalão


Quase todo mundo já na rua


Penso que compensa ser ladrão


Neste País da falcatrua !





*difundida; transmitida


**dádiva feita com o intento de subornar





São Paulo, 09/03/2015


Armando A. C. Garcia





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