O Porta-Voz do Sertão
(Por Domingos Oliveira Medeiros)
Dantas, Danilo e Maria
Paulo, Dayanne e Geraldo
Tô feliz, muito obrigado
Por mais esse belo dia
Junto à sua confraria
Dantas, você é o tal
Me surpreende, afinal
É grande o seu coração
O porta-voz do sertão
Conterrâneo de Pombal
Nego Chico e Cazuza
Maria Helena e Aninha
Chiquim, Antõe e Cabrinha
Amizade não se abusa
Como aquela velha blusa
Que a gente acha legal
Desde o outro Carnaval
Ainda se ouve a canção
O porta-voz do sertão
Conterrâneo de Pombal
Zé de Biró e Mundinho
Muito Zé na Paraíba
Zé de baixo, Zé de riba
Dantas não fica sozinho
Todo mundo agarradinho
Ao líder do Arraial
A nossa luz e o sinal
O mote e tom da canção
O porta-voz do sertão
Conterrâneo de Pombal
Zé da Onça e Arquilau
Amigo lá das entranhas
Do Arraial de Piranhas
Mato a fera e mostro o pau
Dantas é sensacional
Prega o amor, afinal
Grande admiração
Tenho por esse irmão
O porta-voz do sertão
Conterrâneo de Pombal
Crizo, Lucy e Tiago
Amigos também citados
Hoje são seus convidados
Recebidos com afago
Tira-gosto e um trago
Comida doce ou com sal
A alegria é total
Na casa do nosso irmão
O porta-voz do sertão
Conterrâneo de Pombal
Gutemberg e Mariana
Foram também recebidos
São momentos bem vividos
Garanto, ninguém reclama
Ao pé da lareira, a chama
A esperança é total
O momento é cultural
Deve ter um violão
O porta-voz do sertão
Conterrâneo de Pombal
Isabelle e Zé Mascena
Tião, Raylson e Alcides
E um tal de Aristides
Quando a rima não acena
Vira coisa de cinema
A risadeira é geral
A piada proposital
Vira uma gozação
O porta-voz do sertão
Conterrâneo de Pombal
Curtindo em João Pessoa
À boa prosa se rendem
Todos ali compreendem
Bebendo a rima da boa
Passam o dia à toa
Pendurado no varal
O cordel jaz imortal
Fruto da imaginação
O porta-voz do sertão
Conterrâneo de Pombal