É muito difícil determinar os limites da liberdade de expressão.
Censurar e coçar, é só começar.
A TV comercial no Brasil é altamente perniciosa, gerando medo e pessimismo na população com seus programas policiais e telejornais tendenciosos que espetacularizam a violência, realçando a tragédia e minimizando as coisas boas. Além de exibirem shows e programas de baixo nível cultural.
Quando o governo fala em regulamentação e diversificação dos meios de comunicação, os donos dos monopólios midiáticos e seus cúmplices gritam logo que é censura.
Os que são contra a regulamentação da mídia dizem que o melhor censor é o controle remoto, ou seja, se o telespectador ou o ouvinte não está gostando do que está vendo ou ouvindo, é só mudar de emissora.
E as crianças? Têm elas discernimento para escolher o que é menos prejudicial para o seu desenvolvimento psico-cognitivo? Nem sempre os pais estão presentes para orientá-las.
Da mesma forma podemos dizer que se não está gostando do que está lendo é só não comprar o jornal ou a revista.
O atentado ao jornal semanal satírico francês Charlie Hebdo aumentou a tiragem e as vendas do jornal de 60 mil para 5 milhões de exemplares. Os atacantes pretendiam fechar o jornal e o tiro saiu pela culatra. Agora está todo mundo querendo ler o semanário.