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Erotico-->MATEI-ME HÁ VINTE E CINCO ANOS (Romance) -- 14/02/2003 - 06:48 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

301. 4. As contradições, ainda que aparentes, podem lançar dúvidas no pensamento de certas pessoas.; como manter isso sob controle para se conhecer a verdade?

“Para discernir o erro da verdade, é preciso aprofundar essas respostas e meditar sobre elas seriamente, por bastante tempo.; trata-se de um estudo completo por fazer. É preciso de tempo para isso, como para estudar todas as coisas.

“Estudem, comparem, aprofundem-se.; nós lhes repetimos sem cessar que o conhecimento da verdade se dá a esse preço. E como desejam vocês chegar à verdade, quando interpretam tudo de acordo com suas idéias estreitas, que tomam por grandes idéias? Mas não está longe o dia em que o ensinamento dos Espíritos por toda a parte será uniforme nos detalhes como nas coisas principais. A missão deles é a de destruir o erro, mas isso não tem como advir senão progressivamente.”

[Kardec, Allan — O Livro dos Médiuns. Trad. de Wladimir Olivier (Inédita).]



ÍNDICE


Pé de chumbo
1. Mercedes
2. Meus irmãos
3. Com humildade
4. Sem devaneios
5. Meus avós
6. Considerações gerais
7. A arma com que me matei
8. O encontro com meus filhos
9. Questões filosóficas
10. Vontade de voar
11. O mensageiro desconfia.
12. Revolta inútil.
13. Encalacrado
14. Página diferente
15. A crônica das perversidades
16. Das revelações
17. Irreverência
18. Renegado
19. Perigo iminente
20. A morte de mamãe
21. Visita esperada
22. Carisma insuspeito
23. Reequilíbrio
24. A desgraça nunca vem sozinha
25. Tento compreender este trabalho
26. Muito obrigado
Mensagem complementar



PÉ DE CHUMBO

Capengava pelo etéreo, quando fui chamado para expor os meus dramas de encarnado. Rude produto das selvas de pedra, desvinculei-me da vida, dando um tiro no ouvido. Solução inócua para os problemas, porque acresceu de muito a dívida quase insolvável que portava de outras existências na carne e fora dela.

Não sei se terei forças para colocar aos olhos dos mortais todas as peripécias em que me enganei, quanto à vigência das leis morais no plano da Espiritualidade. Contudo, basta que o médium esteja disposto e meus companheiros decididos a me acompanhar, que terei até prazer no relato.

Coloco-me ao dispor dos mestres da “Escolinha de Evangelização”, sem estar regularmente matriculado. É principalmente por isso que devo retratar-me mau redator, porque sei que o pessoal aqui aprende os rigores da melhor escrita, no que me esmerei, até certo ponto, durante a derradeira romagem pela crosta. Entretanto, caso o mediador não interfira, dificilmente vou conseguir expressar os pensamentos eivados de sentimentos.

Não sei se me fiz entender. Explico.

Não é difícil de transmitir os influxos dos raciocínios. A dificuldade se apresenta na escolha dos termos que se devem impregnar das emoções do tempo em que folheei as páginas do passado infeliz. Não pretendo poetizar os fatos, verdadeiramente, senão me deixaria embalar pelas sensações puras e simples. Como assumi o compromisso de desvendar o passado, é preciso que reflita sobre ele e não simplesmente que o sofra, vivenciando. A depuração que exercerei sobre a realidade é que não pode vir isenta das sutis reações que até agora me desperta.

Como é que alguém, com tamanha dificuldade de expressão, vem propor-se a escrever para o lucro espiritual dos encarnados? Esse é mistério que não resolvi inteiramente, desconfiando que o faça, apenas, como amostragem ou exemplificação.

Se estou apto a compreender que errei? Certamente, conquanto não tenha alcançado justificar plenamente o resultado das ações como conseqüentes das necessidades cármicas. Entendo, à perfeição, no que concerne ao alcance intelectual dos que labutam neste nível de adiantamento, o que seja a lei de causa e efeito. Daí a compreender o exercício dela junto ao meu “ego” e às personalidades dos seres que me rodearam, vai passo gigantesco, já que as variáveis se contam às centenas, na interferência do conjunto dos elementos que se agruparam para o aprendizado, sempre em função do progresso a que todos almejam.

Chamei este preâmbulo de “Pé de Chumbo”, porque considero a expressão muito ilustrativa da maneira pela qual me desloco atualmente pelo espaço fluídico. Espero que os tópicos seguintes elucidem o ponto, tornando o leitor mais sábio no tomar de decisões para a sua sorte no além-túmulo.

Fiquem com Deus!



Ficha técnica:
Mestre: Professor Jeremias.
Grupo: Azaléias Multicoloridas.
Informante: Paulo de Azeredo.


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