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Artigos-->BRASIL ATUALIDADES - VESTIBULARES JULHO 2014 -- 28/08/2014 - 08:14 (edson pereira bueno leal) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


 



BRASIL ATUALIDADES QUESTÕES DE VESTIBULARES JULHO DE 2014.



 



Compiladas por Edson Pereira Bueno Leal



 



 



 



 



 



1 FGV 2014 MARCO CIVIL DA INTERNET



 



O projeto de lei 21626/11 – conhecido como Marco Civil da Internet – é um projeto de lei que estabelece princípios e garantias do uso da rede no Brasil. Segundo o deputado Alessandro Molon (PTRJ), autor da proposta, a ideia é que o marco civil funcione como uma espécie de "Constituição" da internet, definindo direitos e deveres de usuários e provedores da web no Brasil.



http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/03/140219_marco_c



ivil_internet_mm.shtml, acesso em 26/03/2014.



Sobre esse projeto, aprovado pela Câmara dos Deputados em 25/03/2014, e correto afirmar:



a) Apesar de buscar proteger a privacidade dos usuários, o projeto aprovado na Câmara permite o acesso de terceiros aos dados, correspondências ou comunicação que estiverem na rede.



b) O projeto aprovado na Câmara proíbe os provedores de internet de vender planos que façam diferenciações no trafego de dados ou que selecionem o conteúdo a ser acessado.



c) O projeto aprovado na Câmara determina que os provedores de acesso devam ser responsabilizados civilmente por danos decorrentes de conteúdo de terceiros, independentemente de ordem judicial.



d) O projeto aprovado na Câmara determina que proíbam que provedores de acesso vendam diferentes velocidades de acesso, garantindo a democratização do uso da internet.



e) O projeto aprovado na Câmara desobriga os sites e aplicativos de internet de manter registro dos dados de seus usuários, de maneira a garantir a sua privacidade e a inviolabilidade.



 



 



2 FGV 2014 MIGRAÇÃO E ESCOLARIDADE



 



Pesquisa recente publicada pelo Instituto de Pesquisas Econômicas (IPEA) sobre as migrações internas no Brasil evidencia existir uma relação entre probabilidade de migração e níveis de escolaridade, conforme tabela abaixo.



TABELA 1








































Probabilidade de migração, por período e níveis de



escolaridade (1986-2010)




Escolaridade




1986-1991




1995-2000




2005-2010




Baixa




7,8




6,8




5,0




Media




8,6




7,7




6,2




Alta




8,9




8,5




7,8




Total




7,9




7,1




5,7




Fonte: IBGE (1991; 2000; 2010).



http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/livros/livros/livro



_brasil_desenvolvimento2013_vol03.pdf Acesso em 20/03/2013.



Com base na tabela, e correto afirmar:



a) A probabilidade de migrar e maior entre as populações menos qualificadas, que buscam oportunidades no mercado de trabalho do lugar de destino.



b) A probabilidade de migração aumentou para todos os grupos de escolaridade entre 1986 e 2010, dada a diminuição relativa dos custos de transporte.



c) Embora seja um fenômeno demográfico importante, a migração não figura que afetam a distribuição espacial dos indivíduos de elevada escolaridade.



d) Os indivíduos de escolaridade media, sem qualificação profissional, constituem a maioria entre os migrantes brasileiros.



e) Os indivíduos pertencentes ao grupo alta escolaridade, em vantagem para disputar o mercado de trabalho no lugar de destino, são os que apresentam probabilidade um pouco maior de migração.



 



3 FGV 2014 AGRICULTURA BRASILEIRA



 



A diferenciação espaço-temporal da produção agrícola constitui o conteúdo próprio daquilo que alguns autores chamam de heterogeneidade estrutural da agropecuária brasileira [...]. Como a modernização da agricultura significou, em um primeiro momento, a integração técnica com a indústria e, em um segundo momento, a integração de capitais, também ela esteve algumas regiões, beneficiando grupos econômicos específicos identificados por seus produtos.



http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/livros/livros/livro



_brasil_desenvolvimento2013_vol03.pdf Acesso em 20/03/2013



Sobre a nova geografia da agricultura brasileira, e correto afirmar:



a) As empresas rurais mais integradas estão concentradas nos espaços internacionalizados, especialmente na região Centro-Oeste, em São Paulo, em Minas Gerais e no Paraná.



b) A agricultura familiar, caracterizada pelo uso intensivo de mão de obra, avança do Semiárido na direção dos cerrados do Nordeste.



c) A proporção de assalariados rurais e maior na região Norte, sobretudo nas áreas da fronteira agrícola marcadas por violentos conflitos fundiários.



d) Na região Sul, encontra-se o setor menos capitalizado da agricultura familiar, que apresenta baixo grau de integração aos complexos agroindustriais.



e) Nas regiões Norte e Nordeste, a maior parte da mão de obra ativa esta empregada na agropecuária, caracterizada pela técnica.



 



 



4 FATEC 2014 JULHO AGRICULTURA NO BRASIL 2006



 



Analise a tabela.



 




























































DISTRIBUICAO DA QUANTIDADE PRODUZIDA POR TIPO DE



PRODUCAO/PRODUTO, SEGUNDO O TIPO DE AGRICULTURA (EM %) – BRASIL 2006



 




TIPO DE PRODUCAO/



PRODUTO




Agricultura Familiar




Agricultura Não



Familiar




Arroz




33,9




66,1




Feijão Preto




76,8




23,2




Feijão de Cor




53,9




46,1




Feijão fradinho




83,8




16,2




Mandioca




86,7




13,3




Milho




45,9




54,1




Soja




15,7




84,3




Trigo




21,2




78,8




Café arábico




34,2




65,8




 



(Fonte dos dados: Estatísticas do meio rural 2010-2011. 4.ed. / Depar -



tamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos;



Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural; Ministério do



Desenvolvimento Agrário. São Paulo: DIEESE; NEAD; MDA, 2011.)



A partir da análise da distribuição da produção agrícola brasileira, pode-se concluir corretamente que



a) a agricultura não familiar está voltada a culturas tradicionalmente exportadas, como o arroz e o trigo.



b) a agricultura não familiar é direcionada à produção de soja para atender, prioritariamente, ao mercado interno.



c) a agricultura familiar é a maior responsável pelo fornecimento de alimentos para o mercado interno, como o feijão.



d) a agricultura familiar é tradicionalmente praticada na forma de monoculturas, como a mandioca e o café.



e) a agricultura familiar tem pequena participação na produção agrícola, pois as terras agrárias são, majoritariamente, ocupadas por latifúndios.



 



5 UNESP 2014  CONDOMÍNIOS FECHADOS



 



Examine a charge e leia o texto.



(http://froes-explica.blogspot.com.br)



O fenômeno não e novo e nem universal e, nas duas ultimas décadas, adquiriu uma escala internacional. Apesar de não serem novidade, os loteamentos murados e os condomínios fechados produziram, em função da sua escala e de sua extensão, uma nova morfologia urbana.



Assemelham-se em varias cidades do mundo e tem a singularidade de ser um produto imobiliário com barreiras físicas que impedem a entrada dos não “credenciados”.



(Arlete Moyses Rodrigues. Loteamentos murados e condomínios fechados. In: Pedro de Almeida Vasconcelos et al. (orgs.).



A cidade contemporânea, 2013. Adaptado.)



Indique dois fatores que contribuíram para a proliferação dos condomínios fechados e dos loteamentos murados e aponte duas consequências resultantes da instalação desses empreendimentos imobiliários para as cidades brasileiras.



 



 



6 UNESP 2014 RELIGIÃO



 



Texto 1



Você quer ter boa saúde e vida longa para você e sua família? Anseia viver num mundo onde a dor, o sofrimento e a morte serão coisas do passado? Um mundo assim não e apenas um sonho. Pelo contrario, um novo mundo de justiça logo será realidade, pois esse e o proposito de Deus. Jeová levara a humanidade a perfeição por meio do sacrifício de resgate de Jesus. Os humanos fieis viverão como Deus queria: para sempre e com saúde perfeita.



(A Sentinela, dezembro de 2013. Adaptado.)



Texto 2



Assim, tenho de contradizê-lo quando prossegue argumentando que os homens são completamente incapazes de passar sem a consolação da ilusão religiosa, que, sem ela, não poderiam suportar as dificuldades da



vida e as crueldades da realidade. Sem a religião, terão de admitir para si mesmos toda a extensão de seu desamparo e insignificância na maquinaria do universo; não podem mais ser o centro da criação, o objeto de terno cuidado por parte de uma Providencia beneficente. Mas



não ha duvida de que o infantilismo esta destinado a ser superado. Os homens não podem permanecer crianças para sempre; tem de, por fim, sair para a “vida hostil”. Podemos chamar isso de “educação para a realidade”.



(Sigmund Freud. O futuro de uma ilusão, 1974. Adaptado.).



Comente as diferenças entre os dois textos no tocante a religião.



 



 



7 FGV 2014 VIOLÊNCIA URBANA NO BRASIL



 



Mais do que um problema relacionado à raça, o homicídio no Brasil sempre se caracterizou por ser um tipo de crime vinculado ao território. Nas últimas décadas, as principais vítimas e autores de assassinatos foram homens, jovens, moradores de bairros com pouca infraestrutura urbana dos grandes centros metropolitanos. Eles mataram e morreram por viverem em locais com grande quantidade de armas, marcados pela desordem. São territórios com frágil presença policial, vulneráveis à



ação daqueles que estão dispostos a tentar exercer o domínio pela violência.



http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,homicidio-e-umcrime-territorial-e-nao-esta-vinculado-a-racas, 531604,0.htm.



Acesso em 15/01/2014.



A afirmação que e coerente com a situação da violência homicida no Brasil e com o texto acima, de autoria do jornalista Bruno Paes Manso, e:



a) Nos grandes centros metropolitanos, a violência homicida afeta indistintamente a população negra e branca, já que se trata apenas de um problema geográfico e não racial.



b) A presença policial, mesmo que frágil, garante a redução da violência homicida, já que impõe ordem aos territórios violentos e com pouca infraestrutura urbana.



c) Territórios segregados e desintegrados do conjunto da cidade, habitados normalmente por populações de baixa renda, são ambientes onde as pessoas são mais suscetíveis ao risco da violência homicida.



d) Embora sua influencia deva ser considerada, a ausência de infraestrutura urbana não pode ter sua importância sobrevalorizada quando a questão e o numero de homicídios, porque esses dependem mais de outras causas.



e) A violência homicida e um crime vinculado ao território, portanto, não pode ser combatida por meio de politicas publicas de segurança ou de planejamento urbano.



 



Leia o texto para responder as questões de números 8  e 9:



 



Presenciamos um imperativo das exportações, presente no discurso e nas políticas do Estado e na lógica das empresas, que tem promovido uma verdadeira commoditização da economia e do território. A lógica das commodities não se caracteriza apenas por uma invenção econômico-financeira, entendida como um produto  primário ou semielaborado, padronizado mundialmente, cujo preço é cotado nos mercados internacionais, em bolsas de mercadorias. Trata-se também de uma expressão política e geográfica, que resulta na exacerbação



de especializações regionais produtivas.



(Samuel Frederico. Revista Geografia, 2012. Adaptado.).



 



 



8 UNESP 2014 COMÉRCIO EXTERIOR COMMODITIZAÇÃO



 



Por “commoditização do território” entende-se:



a) a diminuição das especializações regionais baseadas na produção de bens de capital e recursos minerais.



b) a diminuição das especializações regionais baseadas na produção de bens de alta tecnologia e produtos agrícolas.



c) a ampliação e o aprofundamento das especializações regionais baseadas na produção de bens de capital e bens de consumo duráveis.



d) a ampliação e o aprofundamento das especializações regionais baseadas na produção de bens agrícolas e recursos minerais.



e) a ampliação e o aprofundamento das especializações regionais baseadas na produção de bens de alta tecnologia e recursos minerais.



 



9 UNESP 2014 COMÉRCIO EXTERIOR COMMODITIZAÇÃO



 



Entre as implicações politicas e econômicas do processo de “commoditização do território”, e correto indicar



a) a menor autonomia dos produtores locais e a maior vulnerabilidade



das regiões em relação às demandas e as regulações impostas pelo mercado externo.



b) o fortalecimento dos produtores locais e a menor vulnerabilidade das regiões em relação às crises e as oscilações do mercado externo.



c) a maior autonomia dos produtores locais e o fortalecimento das regiões em função do atendimento prioritário das demandas do mercado interno.



d) a menor autonomia dos produtores locais e a instabilidade das regiões em função do atendimento prioritário das demandas do mercado interno.



e) o maior controle pelos produtores locais e a maior autonomia das regiões em relação à definição dos preços internacionais das commodities.



 



 



10 UNESP 2014 MÚSICA E COTIDIANO NO BRASIL



 



Rodo Cotidiano



A ideia lá comia solta



Subia a manga amarrotada social



No calor alumínio nem caneta nem papel



Uma ideia fugia



Era o rodo cotidiano



Espaço é curto quase um curral



Na mochila amassada uma quentinha abafada



Meu troco é pouco, é quase nada



Ô Ô Ô Ô Ô my brother



Não se anda por onde gosta



Mas por aqui não tem jeito, todo mundo se encosta



Ela some é lá no ralo de gente



Ela é linda, mas não tem nome



É comum e é normal



Sou mais um no Brasil da Central



Da minhoca de metal que corta as ruas



Da minhoca de metal



É... como um concorde apressado cheio de força



Que voa, voa mais pesado que o ar



E o avião, o avião, o avião do trabalhador



Ô Ô Ô Ô Ô my brother



A letra da canção Rodo Cotidiano, do grupo O Rappa, oferece um olhar critico sobre as condições de vida



a) da pequena parte dos trabalhadores urbanos que tem acesso à alta qualidade dos serviços de transporte privado.



b) da grande parte dos trabalhadores urbanos que vivenciam a baixa qualidade dos serviços de transporte publico.



c) da elite econômica nacional que sofre com a baixa qualidade dos serviços de transporte publico.



d) da classe dirigente nacional que usufrui de eficientes serviços de transporte privado.



e) da grande parte dos trabalhadores rurais que enfrentam a baixa qualidade dos serviços de transporte publico.



 



 



11 UNESP 2014 ÍNDIOS NO BRASIL E UTILITARISMO



 



Tradição de pensamento ético fundada pelos ingleses Jeremy Bhentam e John Stuart Mill, o utilitarismo almeja muito simplesmente o bem comum, procurando eficiência: servirá aos propósitos morais a decisão que diminuir o sofrimento ou aumentar a felicidade geral da sociedade. No caso da situação dos povos nativos brasileiros, já se destinou às reservas indígenas uma extensão de terra equivalente a 13% do território nacional, quase o dobro do espaço destinado à agricultura, de 7%. Mas a mortalidade infantil entre a população indígena é o dobro da média nacional e, em algumas etnias, 90% dos integrantes dependem de cestas básicas para sobreviver. Este é um ponto em que o cômputo utilitarista de prejuízos e benefícios viria a calhar: a felicidade dos índios não é proporcional à extensão de terra que lhes é dado ocupar.



(Veja, 25.10.2013. Adaptado.)



A aplicação sugerida da ética utilitarista para a população indígena brasileira e baseada em



a) uma ética de fundamentos universalistas que deprecia fatores conjunturais e históricos.



b) critérios pragmáticos fundamentados em uma relação entre custos e benefícios.



c) princípios de natureza teológica que reconhecem o direito inalienável do respeito à vida humana.



d) uma analise dialética das condições econômicas geradoras de desigualdades sociais.



e) critérios antropológicos que enfatizam o respeito absoluto as diferenças de natureza étnica.



 



 



12 UNESP 2014 BRASIL REALITY SHOWS



 



Os reality shows são hoje para a classe mais abastada e intelectualizada da sociedade o que as novelas eram assim que se popularizaram como produto de cultura massificada: sinônimo de mau gosto. Com uma maior aceitação das novelas na esfera dos críticos da mídia, o reality show segue agora como gênero televisivo mundial, transmitido em horário nobre, e principal símbolo da perda de qualidade do conteúdo televisivo na sociedade pós-moderna. Os reality shows personificam as novas formas de identificação dos sujeitos nas sociedades pós-modernas.



Programas como o BBB são movidos pelas engrenagens de uma sociedade exibicionista e consumista, que se mantém vendendo ao mesmo tempo a proposta de que cada um pode sair do anonimato e



conquistar facilmente fama e dinheiro.



(Savia Lorena B. C. de Sousa. O reality show como objeto de reflexão cultural. observatoriodaimprensa.com.br)



Sobre a relação entre os meios de comunicação de massa e o publico consumidor, e correto afirmar que:



a) a qualidade da programação da tv não e condicionada pelas demandas e desejos dos consumidores culturais.



b) o reality show e uma mercadoria cultural relacionada com processos emocionais de seu publico.



c) os critérios estéticos independem do nível de autonomia intelectual dos consumidores.



d) no caso dos reality shows, a televisão estimula a capacidade de fruição estética do publico consumidor.



e) os programadores priorizam aspectos formativos relegando o entretenimento a uma condição secundaria.



 



 



13. UNESP 2014  REDAÇÃO A TOLERANCIA DA SOCIEDADE BRASILEIRA A VIOLENCIA SEXUAL CONTRA MULHERES



 



Texto 1



O SUS (Sistema Único de Saúde) recebeu em seus hospitais e clínicas uma média de duas mulheres por hora com sinais de violência sexual em 2012, segundo dados do Ministério da Saúde.



No Brasil, segundo o Sistema de Vigilância de Violências e Acidentes do Ministério da Saúde, um total de 18 007 mulheres deram entrada no sistema público de saúde em 2012 apresentando indícios de terem sofrido violência sexual.



Essas estatísticas funcionam apenas como um indicador, pois não englobam casos de violência nos quais a mulher não procurou atendimento médico ou se dirigiu a uma unidade de saúde privada.



(Luis Kawaguti. SUS recebe duas mulheres por hora vitimas de abuso. www.bbc.co.uk/portuguese, 08.03.2013. Adaptado.)



Texto 2



Um em cada quatro brasileiros acredita que se uma mulher usa roupas provocantes merece ser atacada. O dado é muito abaixo dos 65% divulgados inicialmente pelo IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) na pesquisa “Tolerância social à violência contra mulheres”, mas ainda é alarmante: 58,5% dos entrevistados afirmam que se as mulheres soubessem como se comportar haveria menos estupros. O estudo ganhou destaque na mídia e levou a um intenso debate sobre a violência sexual contra mulheres no Brasil.



(Lilia Diniz. O estupro na mídia. www.observatoriodaimprensa.com.br, 17.04.2014.)



Texto 3



O importante é que o debate não se limite à questão do vestuário feminino. A mulher como objeto e a fabricação de um pseudoerotismo no qual engajam-se os meios de comunicação e publicitários, há pelo menos uma geração, estão criando valores e distorções existenciais



que vão na contramão do que se entende como civilização. A mulher sensual está hoje em anúncios de apartamentos, automóveis, viagens, comida, bebida e até em diplomas universitários.



Nesta midiatização do sexo e coisificação da mulher pode estar a incubadora da furiosa onipotência que intoxica o comportamento masculino. (Alberto Dines. A imagem toxica. www.observatoriodaimprensa.com.br, 15.04.2014. Adaptado.)



UNE JUNHO/2014



Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva uma redação de gênero dissertativo, empregando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema:



 



A TOLERANCIA DA SOCIEDADE BRASILEIRA A VIOLENCIA



SEXUAL CONTRA MULHERES



 



 



14. Redação  FATEC 2014  JULHO  TRABALHO NA ADOLESCÊNCIA E EVASÃO ESCOLAR.



 



Leia a coletânea a seguir.



Texto 1 Escola x Trabalho



O coordenador regional da Coordenadoria Nacional de Combate à Exploração do Trabalho de Crianças e Adolescentes (Coordinfância) aponta o trabalho infantil como uma das causas da evasão escolar. “Tudo começa pela vulnerabilidade socioeconômica da família, então os filhos acabam por terem que trabalhar para ajudar na renda da casa, dividindo o tempo entre escola e trabalho”, explica. “Uma criança que consegue angariar algum valor acaba largando a escola porque ela vê ali uma solução imediata, o ambiente escolar passa a perder o sentido. O trabalho tem muita influência para que um jovem deixe de frequentar a escola. Para poder trabalhar durante o dia, é comum os alunos optarem pelo período noturno escolar.



Porém, cansados, não conseguem acompanhar as aulas.



Trabalhando o dia inteiro, esses meninos e meninas ainda em formação física e psicológica têm seu rendimento afetado ou deixam de frequentar a escola por cansaço.



Geralmente, essas crianças não vão trabalhar em escritório, e sim em trabalhos que adultos não querem fazer e que envolvem esforço físico.”



Para o coordenador nacional do combate à exploração do trabalho de crianças e adolescentes do Ministério Público do Trabalho (MPT), muitas dessas crianças e adolescentes estão perdendo a sua capacidade de elaborar um futuro. "Eles estão desenvolvendo doenças de trabalho que os incapacitam para a vida produtiva quando se tornarem adultos. Essa é uma das mais perversas formas de violação dos direitos humanos de crianças e adolescentes.”



(http://tinyurl.com/aprendizagem-escola-trabalho. Acesso em:



22.03.14. Adaptado)



Texto 2 Jovem Aprendiz dos Correios divulga balanço de inscritos por município Jovens e adolescentes que estão prestes a entrar no mercado de trabalho têm nos programas de estágio e de jovem aprendiz uma ótima oportunidade para ganhar experiência e sair na frente em futuros recrutamentos e seleções. (...)



O jovem aprendiz tem entre 14 e 24 anos de idade e está matriculado em um programa de aprendizagem numa ONG, escola técnica ou Sistema S. Ele passa pela aprendizagem teórica em alguma dessas instituições e coloca esse conhecimento em prática em alguma empresa. ( ... )



O Jovem Aprendiz é regido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Já o estágio tem uma lei própria, não é CLT e, portanto, não gera vínculo empregatício, é uma atividade educacional.



(http://www.ebc.com.br/educacao/2014/0 l/jovem-aprendiz-e estagio-



esclareça-as-principais-duvidas. Acesso em: 22.03.14.



Adaptado)



 



Texto 3 Uma geração “nem-nem”



Às 10h, eles mal acabaram de acordar; às 14h, sentam-se à mesa para saborear a comidinha da mamãe; no fim da tarde, estão na lan house mais próxima; e, lá pelas 22h, se produzem para encarar a balada sem hora para terminar. No meio dessa maratona, ainda encontram tempo para perambular por shoppings, encontrar os amigos, ficar horas falando ao celular ou de olhos grudados no videogame. (...)



Apelidada pelos especialistas em comportamento de “geração nem-nem”, essa turma cresce e aparece nas pesquisas do IBGE como aquela que nem trabalha nem estuda e tampouco participa das tarefas domésticas.



(http://www.trela.com.br/arquivo/uma-geracao-nem-nem. Acesso em: 22.03.14. Adaptado)



 



A partir das ideias apresentadas na coletânea acima, elabore um texto dissertativo-argumentativo, em prosa, discutindo a relação entre o trabalho na adolescência e a evasão escolar.



Instruções:



1. Selecione, organize e relacione argumentos, fatos e opiniões para consolidar suas ideias e pontos de vista.



2. Não copie trechos dos textos selecionados.



3. Organize seu texto obrigatoriamente em parágrafos.



4. Dê um título à sua redação.



5. Apresente a versão definitiva da redação escrita a tinta e na folha específica.



 



 



 

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