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Contos-->BACALHAU COM CABEÇA -- 01/02/2003 - 18:04 (Sardemberg Guabyroba) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A mulher estava desesperada porque nenhum homem jamais havia atingido o seu ponto G. Por isto, tinha de se contentar com um cabo de espanador de borracha semi-rígida, que tinha no seu apartamento, para poder ter um orgasmo básico eventual, sabendo que o seu G estava sendo locupletado.

Namorava um gajo (sim, o sujeito era português de Coimbra), fazia mais ou menos um ano, quando, um dia, resolveu falar-lhe que jamais homem algum tinha atingido seu G e que acreditava na capacidade dele para retirá-la daquele marasmo sexual com espanador e coisa e tal. O portuga, como todo europeu que se preze, era fedor puro. Só tomava banho uma vez por mês. Talvez, até por isto, ela tenha se apaixonado por ele, pois o cheiro que dele emanava a fazia lembrar de um coito selvagem e eficaz que ela nunca tivera a oportunidade de saborear. O fedorento, ao ouvir aquela declaração, não deixou por menos:

-Ô cachopa, se por gozo estás aflita, arrebita, arrebita, arrebita. Vou mostrar-te com quantos paus de portugueses se fura uma canoa.

Falou isto e começou a embolar com a namorada na pracinha escura onde estavam sentados, com mão por tudo que era buraco e protuberância.

-Ai!
-Ui!
-Pois!
-Ei!
-Pá!
-Huuummmmm!

Quando o português colocou o pênis para fora, a menina desmaiou. O cheiro era pior do que trezentos bacalhaus podres. Quando acordou, estava na cama de um hospital. A enfermeira, quando a viu despertar, foi chamar o médico para que conversassem.

-Senhora, o seu namorado a deixou aqui e pediu para que lhe entregasse esta carta assim que estivesse lúcida. Por favor, caso não se sinta em condições normais, deixe para ler mais tarde, ok? Aliás, só para esclarecer, aproveitamos e demos um banho no rapaz. Claro que tivemos que vestir uma camisa de força nele, mas era inevitável. Nunca vi ninguém feder tanto assim...

-Pode deixar a carta comigo doutor, eu estou me sentindo bem. Só uma perguntinha: o senhor viu se ele estava carregando um pedaço de bacalhau podre no bolso? Talvez tenha sido isto que o tenha levado a pensar que o meu namorado não tivesse tomado banho.

-Minha senhora, ele carregava um pedaço de bacalhau podre, sim, mas entre as pernas. E te digo mais: foi a primeira vez que eu vi bacalhau com cabeça.

Depois de mais meia dúzia de palavras, o médico se retirou e a menina, não resistindo, abriu a carta e começou a ler.

"Minha adorada cachupa, digo, cachopa,

Tu sabes muito bem que estou a querer-te cada vez mais. Não sei dizer-te se consegui atingir o seu ponto G de uma maneira tào rápida, mas, quando a carreguei no colo, estavas com uma cara indescritível de nojo. Minha querida, se queres que seu ponto G seja atingido, não podes ter nojo de piroca. Apesar de querer-te muito, vou ter que dar um tempo (neste ponto a menina não entendeu se ele estava querendo virar veado ou se aprendeu algumas gírias contemporâneas).

Quando tiveres apta a ter prazer com a carniça que trago sacolejante entre as pernas, procure-me para poder te dar o que mereces.

Taiamo muito, cachopa. Beijos do seu bacalhau de Coimbra."

Ao acabar de ler aquelas linhas malcheirosas, a pobre menina começou a lembrar de tudo e danou a vomitar.

Mas lá no fundo, bem próximo do seu ponto G, havia um certo sentimento de desejo por aquele português com cara de anjo e cheiro de porco. Bem que ela fez força para se excitar um pouco diante daquela realidade, mas a carniça que lhe impregnava as ventas a fez decidir por nunca mais ver aquele adubo ambulante de Trás-dos-Montes.






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