Ó pecado!
Ó pecado que anda nas veias,
A assombrar o meu corpo de culpa,
A embebedar a minha boca de mentiras absurdas e
Colocar em meus olhos a dor, que adoece a alma.
Deixando-me diante de vós qualquer ação minha descrita como um ato leviano.
Sei que nesses anos fui filho das calçadas,
Senhor da boemia, menestrel das ruas...
Com todos os erros, ainda que o tempo tenha se desfeito, antes de me vitimar, aprendi a te ver.
E se outra chance houver na estrada, por favor não fique calada. Me dê a mão e vamos recomeçar.
Posi já estou cansado desse inferno, já estou cansado de cultuar a dor desse inverno.
Chega de morrer.
Quero vida nova, uma vida com você.
O gosto amargo, a luz escura e o imenso deserto...Preciso de você recomeçar a vida. |