Usina de Letras
Usina de Letras
270 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62073 )

Cartas ( 21333)

Contos (13257)

Cordel (10446)

Cronicas (22535)

Discursos (3237)

Ensaios - (10301)

Erótico (13562)

Frases (50480)

Humor (20016)

Infantil (5407)

Infanto Juvenil (4744)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140761)

Redação (3296)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1958)

Textos Religiosos/Sermões (6163)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->Petrobras: O problema começou com Lula com denúncias de 2010 -- 30/04/2014 - 15:18 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Recebi esta mensagem eletrônica em 13 de outubro de 2010. No caso apresentado, envolvendo a Petrobras, o que foi apurado?

 De lá para cá, o valor da Petrobras, no governo Dilma, foi reduzido pela metade. São muitos os graves casos de "malfeitos", no linguajar petista, envolvendo a outrora grande empresa brasileira, justo orgulho de nossa gente.

 Repassem para os seus correspondentes e membros do Congresso Nacional.

 Grande abraço. Osório (em 28 de abril de 2014)  









quarta-feira, 13 de outubro de 2010



Carta Aberta ao Presidente Lula




Documento no Alerta Total - www.alertatotal.net



Por João Vinhosa



Excelentíssimo Luiz Inácio Lula da Silva, Presidente da República:



Inegavelmente, a rápida e enérgica reação de V. Exª. diante do mais recente

escândalo que abalou a Casa Civil da Presidência da República foi digna de

elogios.




Tal reação - que livrou a Casa Civil de mais um ministro-chefe que se envolveu

em atos não condizentes com a confiança depositada pelo povo brasileiro em seu

governo - estimulou-me a trazer a seu conhecimento outro grave caso de tráfico

de influência que contou com a participação de integrantes da Casa Civil.




Acontece, Excelência, que o caso ao qual me refiro é extremamente mais grave que

outros polêmicos casos de tráfico de influência envolvendo a Casa Civil. Nem o

caso do contrato da MTA com a Empresa de Correios e Telégrafos (ECT), nem o

caso VarigLog e nem o caso do tráfico de influência na Receita Federal em

benefício de um filho de Sarney provocaram tanto dano ao interesse público

quanto o caso que passo a narrar.




Refiro-me ao tráfico de influência que viabilizou um autêntico crime de

lesa-pátria, a constituição da empresa Gemini - sociedade por meio da qual a

Petrobras entregou o cartório de produção e comercialização de gás natural

liquefeito (GNL) a uma empresa privada de propriedade de um grupo

norte-americano.




Antes de entrar no assunto que me traz à sua ilustre presença - tráfico de

influência na Casa Civil - não posso deixar de ressaltar um fato igualmente

preocupante: a constituição da Gemini foi uma afrontosa traição a todos aqueles

que discordam da privatização do setor "petróleo e gás", entre os quais,

acredito, se inclui V. Exª.



Tal traição começou com a divisão acionária da Gemini: a Petrobras ficou com 40%

das quotas e a empresa privada escolhida para sócia ficou com os restantes 60%.

Para piorar a situação, a Gemini contratou sua sócia majoritária para a

prestação de todos os serviços necessários à produção, armazenamento e

transporte do GNL aos consumidores, que se espalham num raio de mil

quilômetros. Tal contrato foi feito a preços sigilosos e vigorará pela

eternidade (em decorrência de cláusula de preferência contida em Acordo de

Quotistas, vinculado ao Contrato Social da Gemini).



Dessa forma, a sócia majoritária da Gemini foi levada ao paraíso empresarial.

Paradoxalmente, incalculáveis lucros poderão ser auferidos pela sócia

majoritária mesmo nas ocasiões em que a Gemini der prejuízo. Exemplo: um

consumidor situado a grande distância da unidade de liquefação pode não ser

lucrativo para a Gemini, mas ser extremamente lucrativo para a "transportadora

sócia majoritária", que faturará com o frete.



Assim sendo, tudo leva a crer que foi mais benéfico para a sócia majoritária

ficar com 60% da Gemini do que ter ficado com a totalidade da empresa. Em

outras palavras, não poderia haver maneira mais danosa de se privatizar o nosso

gás natural liquefeito do que a maneira utilizada na Gemini.

Por certo, V. Exª., que conhece a força do poder, não pode ter qualquer dúvida

que a ocorrência desse tipo espúrio de privatização só seria possível com um

fortíssimo tráfico de influência.




A seguir, Excelência, eu passo a discorrer sobre a ligação do caso Gemini com a

Casa Civil de seu governo.



Na realidade, eu não posso precisar o nome dos integrantes da Casa Civil que se

encontram por trás dos atos que tornaram a empresa escolhida para sócia da

Petrobras a grande beneficiária de nosso gás natural liquefeito.




Mais: não sei nem mesmo se o/a integrante da Casa Civil que colaborou com um ato

tão lesivo ao interesse nacional é do nível daquele que diz ter encontrado na

gaveta um envelope com R$ 200 mil, do nível de Waldomiro Diniz (que foi filmado

achacando um empresário de jogos de azar) ou do nível de chefia, como os

ex-ministros José Dirceu e Erenice Guerra. O que acredito é que a Polícia

Federal - contando com a minha colaboração e com a determinação de V. Exª. -

terá condições de apurar.




Como se sabe, a Gemini foi arquitetada no período em que Dilma Rousseff

acumulava as funções de Ministra de Minas e Energia e Presidenta do Conselho de

Administração da Petrobras. No mesmo período, Erenice Guerra era chefe da área

jurídica do Ministério comandado por Dilma Rousseff.




Em decorrência da posição de comando por ela ocupada desde o início das

negociações que culminaram com a constituição da Gemini, acusei Dilma Rousseff

de ser (por ação ou omissão) a principal avalista da sociedade.



Em 2006, depois de uma suspeitíssima aprovação pelo Conselho Administrativo de

Defesa Econômica (CADE), a Gemini entrou em operação. Nessas alturas, Dilma

Rousseff já era a Ministra-Chefe da Casa Civil, e continuava presidindo o

Conselho de Administração da Petrobras, funções que acumulou até o início de

2010. Erenice Guerra, braço direito de Dilma, passou a ser a

secretária-executiva da Casa Civil.




Diante dessa situação, encaminhei diversas correspondências denunciando a Gemini

à Presidenta do Conselho de Administração da Petrobras Dilma Rousseff,

utilizando seu endereço de trabalho, na Casa Civil da Presidência da República.



Três eram as principais denúncias contidas em citadas correspondências: 1 - as

impressionantes vantagens obtidas pela empresa escolhida para ser a sócia da

Petrobras; 2 - a incrível omissão dos agentes públicos nas oportunidades em que

foram colocados a par das graves denúncias de favorecimento da sócia da

Petrobras em detrimento do interesse nacional; 3 - o sintomático silêncio do

sindicato dos petroleiros (Sindipetro) depois de ter, durante anos, denunciado

a prática de corrupção explícita no caso Gemini.




É de se destacar que, entre as contundentes denúncias do Sindipetro, existe até

uma elucidativa charge de uma mala de dinheiro contendo o nome da sócia da

Petrobras.




Apesar das graves denúncias, Dilma Rousseff não se manifestou.



Pasme, Presidente Lula: o sintomático silêncio da Presidenta do Conselho de

Administração da Petrobras Dilma Rousseff não foi quebrado nem mesmo diante de

instigantes palavras por mim utilizadas. Para o conhecimento de V. Exª.,

transcrevo o seguinte trecho de carta a ela dirigida e recebida na Casa Civil:



"Não é pelo sádico prazer de aporrinhar V.Exª. que volto, mais uma vez, à sua

ilustre presença. Faço-o porque a arrogância e a prepotência de administradores

públicos que imaginam estarem dispensados de prestar contas de seus atos à

sociedade agridem a minha cidadania de maneira insuportável. V.Exª. há de

convir que o caso que ora nos ocupa deveria - mesmo se fosse única e

exclusivamente por mera questão de pudor - merecer um mínimo de atenção da alta

administração da Petrobras. Afinal, o procedimento de seus administradores foi

colocado sob suspeita de ter ocasionado um ato altamente lesivo ao interesse

público".



Ninguém, Excelência, ousará negar que uma das duas coisas aconteceu: 1 - as

cartas recebidas na Casa Civil chegaram às mãos da então Presidenta do Conselho

de Administração da Petrobras, e ela se omitiu vergonhosamente a respeito das

gravíssimas denúncias de atos lesivos ao interesse público cometidos em área

sob seu comando; 2 - as cartas recebidas na Casa Civil foram intencionalmente

extraviadas para evitar a apuração de tráfico de influência envolvendo

integrantes da Casa Civil.




Senhor Presidente, eu já havia desistido de falar sobre a Gemini com integrantes

de seu governo, quando V. Exª., diante do escândalo envolvendo Erenice Guerra e

familiares, ordenou a apuração de qualquer denúncia fundamentada relativa a

tráfico de influência.



Considerando esse novo cenário, em 29 de setembro último, encaminhei a anexa

carta ao Ministro da Justiça Luiz Paulo Barreto. Em tal carta, além juntar o

artigo intitulado "Lula, tráfico de influência e Gemini", e de sugerir que eu

fosse intimado a falar sobre o caso na Polícia Federal, afirmei ao Ministro da

Justiça de nosso país: "deixar de apurar os fatos denunciados no caso Gemini

corresponde a descumprir - de maneira clara, patente e absoluta - a

determinação do presidente Lula para apurar qualquer denúncia de tráfico de

influência".




Ponha, Presidente Lula, a autoridade de seu cargo a serviço da moralidade

pública e ordene a imediata apuração de minhas denúncias contra essa danosa

privatização de nosso gás natural liquefeito.




Uma palavra final: diante do acima relatado, são ridículas as acusações que a

candidata Dilma Rousseff tem feito ao candidato Serra, afirmando que o mesmo

era favorável à privatização de setores da Petrobras. Será, Presidente Lula,

que Dilma nunca ouviu falar na Gemini, ou será que ela não considera essa

sociedade uma perniciosa espécie de privatização?




Atenciosamente,




João Batista Pereira Vinhosa, ex-membro do Conselho Nacional do Petróleo.






 



MEMORIAL 31 DE MARÇO DE 1964



Uma seleção de artigos. Imperdível!



http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=12991&cat=Ensaios



 



Faça download do livro de Tuma Jr., ASSASSINATO DE REPUTAÇÕES - UM CRIME DE ESTADO, clicando em



http://liciomaciel.wordpress.com/2014/01/15/tuma-jr-livro-download



A transcrição do livro de Tuminha pode ser vista em http://pt.slideshare.net/CelsoDaviRodrigues/livro-assassinato-de-reputaoes-tuma-junior



 



Leia os textos de Félix Maier acessando:



1) Mídia Sem Máscara



http://www.midiasemmascara.org/colunistas/10217-felix-maier.html



2) Piracema - Nadando contra a corrente (textos mais antigos)



http://felixmaier.blogspot.com/



 



3) Piracema II – Nadando contra a corrente (textos mais recentes)



 



http://felixmaier1950.blogspot.com/



 



Leia as últimas postagens de Félix Maier em Usina de Letras clicando em



http://www.usinadeletras.com.br/exibelotextoautor.php?user=FSFVIGHM



 



Para conhecer a história do terrorismo no Brasil, acesse:



http://wikiterrorismobrasil.blogspot.com.br/

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui