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Poesias-->SAUDADE, O TEU NOME É CAMBUCI -- 05/04/2003 - 09:48 (Joel Ribeiro do Prado) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Da história da cidade

Ressaltam cenas que eu vi

Como é rica esta saudade

De raiz no Cambuci!



Bordadeira, senão fada

Saudade, na tua mão

Tens uma agulha encantada

Ou varinha-de-condão?



Borda, Saudade, o passado

Na tela cinza do agora

Em fino fio dourado

Desenha nela uma aurora



Transmuda o hoje em instante

Dos tantos que há guardados

E faz da luz mais distante

A franja dos teus bordados



Traz a rua em que eu nasci

Ao rumo que têm meus passos

E aqueles com os quais vivi

Coloca-os entre os meus braços



Que eu vá levando por ela

Em horas do entardecer

Cada lembrança singela

Daquilo que pude ter



Posto assim tão-simplesmente

No plano imaterial

Todo o passado é presente

E todo bem é imortal



Bordadeira, senão fada

Saudade, na tua mão

Tens uma agulha encantada

Ou varinha-de-condão?



Trouxe a Saudade, bordados

Ou redivivos, não sei

Neste Dia de Finados

Alguns dos entes que amei



Trouxe meu pai que, sorrindo

Abençoou-me e abraçou

E eu pude vê-lo partindo

Sentindo que ele ficou



Borda, Saudade, o passado

Na tela cinza do agora

Em fino fio dourado

Desenha nela uma aurora



Transmuda o hoje em instante

Dos tantos que há guardados

E faz da luz mais distante

A franja dos teus bordados



Posto assim tão-simplesmente

No plano imaterial

Todo o passado é presente

E eu próprio sou imortal.



E esta imortalidade

Que me funde ao que vivi

Fê-la o calor da Saudade

Cuja forja é o Cambuci





Joel Ribeiro do Prado

4508-1724

8221-9056



Joelprado@columbiamarcas.com.br

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