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Artigos-->BB e CEF: Um Vespeiro de R$ 260 bilhões -- 26/03/2014 - 12:05 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


 







Um Vespeiro de R$ 260 bilhões



Foi dada a largada para a reforma da CEF e BB



Estela Caparelli e Fabiane Stefano













 




 




Nas próximas duas semanas, o governo vai meter a mão em um grande vespeiro político e econômico: a reestruturação do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal.



O destino dos dois maiores bancos públicos do País – e os maiores da América Latina – e dos seus ativos de R$ 260 bilhões  será discutido em audiência pública no Congresso.



As discussões serão baseadas em um estudo encomendado à consultoria Booz Allen pela divisão do Ministério da Fazenda responsável pelos cinco bancos federais, a Comif. O estudo, ao qual DINHEIRO teve acesso, foi entregue há um mês e sugere alternativas para outros três bancos federais: BNDES, Banco da Amazônia e Banco do Nordeste.



Entre as idéias que serão colocadas na mesa, está a transformação das carteiras de crédito rural do BB e de habitação da CEF em agências independentes.



A idéia – que não está clara no estudo da Booz Allen – foi discutida dentro do Banco Central com parlamentares, segundo DINHEIRO apurou. Nessas reuniões foi levantada a necessidade de uma reforma rápida dos dois bancos federais devido à deterioração de seus números. Estimativas feitas no ano passado a portas fechadas pelo próprio BC mostram que o rombo da Caixa era de R$ 35 bilhões. No caso do BB, o buraco chegava a R$ 20 bilhões. Amauri Bier, secretário-executivo do Ministério da Fazenda, e homem-chave dessa reforma, fez um enorme esforço para não usar a palavra privatização em seu primeiro pronunciamento sobre o assunto na Comissão de Finanças da Câmara dos Deputados, no último dia 16. Mas a idéia é levantada de forma sutil diversas vezes no estudo da Booz Allen.



“O papel (dos bancos federais) de apoiar os objetivos do Estado, em boa parte, pode ser cumprido pelo setor privado”, diz o estudo. Juntas, as cinco instituições geraram prejuízos de R$ 7,3 bilhões nos últimos cinco anos, em parte porque 55% dos seus ativos de R$ 353 bilhões estão ligados a riscos gerados por atividades do Estado.



“Esses ativos representam exposição fora do controle das instituições”, afirma a consultoria. É exatamente por ter grande importância nas políticas estatais que a reforma deve encontrar obstáculos. “As mudanças vão enfrentar muita resistência política”, diz o deputado Manoel Castro (PFL-BA), presidente da Comissão de Finanças.













 




AMAURI BIER: O homem-chave da reforma dos bancos federais fala pouco




 



 



 



 



 



Vida ou morte. Independente de como será feita a reformulação dos gigantes financeiros públicos, uma coisa é certa: a reforma é questão de vida ou morte para essas instituições.



Os cinco bancos federais atuam de forma descoordenada, deficitária e muitas vezes competem entre si.



O BB e a CEF, por exemplo, disputam os créditos dos Estados e municípios – como é o caso da previdência das Prefeituras – e clientes em agências abertas nos mesmos lugares.



Isso sem falar nos problemas de gestão. A Caixa é um exemplo.



A rentabilidade da instituição no ano passado foi de 10,1%, a metade da média do mercado, segundo levantamento feito pela Engenheiros Financeiros & Consultores (EFC) para DINHEIRO.



O que explica o resultado é o déficit na carteira habitacional, seu principal negócio. O estudo da Booz Allen confirma essa posição. Segundo a consultoria, a razão para esses números é a necessidade de o banco atender aos apelos sociais. Sem citar números, o estudo afirma que a margem da Caixa na carteira de habitação foi negativa em 1998 principalmente devido à inadimplência e ao custo direto das agências. O custo operacional do banco é de R$ 5,2 bilhões ao ano, um valor maior que seu orçamento, de R$ 4,2 bilhões.



Outro problema da CEF é emprestar mais dinheiro do que realmente tem em caixa. Ou, como se diz no mercado, estar muito alavancada.



Para se ter uma idéia, enquanto os 80 maiores bancos brasileiros apresentaram um índice de alavancagem de 9,4 no ano passado, a da Caixa chegou a 31,4.



“O banco deveria ter três vezes o patrimônio atual ou um terço dos ativos”, diz Carlos Coradi, consultor da EFC.



Além de emprestar muito, a estratégia da Caixa não ajuda a resolver o problema habitacional. Segundo o estudo da Booz Allen, os recursos para habitação são destinados em sua maioria para a região Sudeste, embora a necessidade de crédito esteja no Nordeste. Além disso, o dinheiro beneficia, principalmente, famílias de renda superior a cinco salários mínimos, quando a necessidade maior é de famílias com renda inferior. Na conclusão, o estudo sugere que a Caixa deveria ser agente de políticas públicas e sair de negócios comerciais.



No caso do BB, o maior banco da América Latina, com ativos de R$ 138,4 bilhões, um dos principais problemas é a inadimplência da carteira agrícola, segundo a Booz Allen.



O BB já perdeu duas vezes o valor do seu patrimônio e teve de recorrer a aportes financeiros do governo. Na última vez, em 1997, recebeu R$ 7 bilhões dos cofres do Tesouro.



“O Banco do Brasil vive uma crise existencial”, diz o especialista em bancos, Alberto Borges Matias. Segundo ele, a vocação do BB é atuar nos setores de agronegócios e exportação.



“O governo e o Banco do Brasil deveriam desistir da idéia de transformar a instituição em um banco comum.” Nesse caso, o BB passaria a competir com todo o mercado financeiro.



“O BB perdeu uma oportunidade importante de se firmar no setor externo.” Talvez não.



O estudo da Booz Allen sugere que o BB melhore sua posição em comércio exterior.



E mais : que aumente sua competitividade comercial e as expectativas dos acionistas em resultados financeiros. Como se vê, há muita faxina a ser feita.



 



 



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