Poeta, que saudade de ti,
Da tua bela prosa elaborada
Do teu romântico escrever
Em meus recentes guardados.
Poeta, amado amigo,
Como quero teu abraço gostoso
Um afago terno, amoroso!
Sinto um aperto no peito
Quando sinto essa distância
Que se interpõe entre nós
Almas gêmeas- antagônicas.
Sinto calafrios de medo
Da possibilidade de não mais ver
Teus versos encantadores para mim.
Poeta, que saudade de ti,
Do teu calmo amanhecer
Da ternura do teu traçado
Arrepiando cada toque de minha alma!
Poeta, amado amigo,
Como quero teu beijo em meus lábios
Tua língua cantando a minha
Em preguiçosos passeios
Pelo meu rosto, meu corpo, minha pele,
Provocando-me prazeres carnais,
Ondas de fogo muito sensuais...
Poeta, cobiçado amante,
Sinto meu coração se encolher,
Doer de tanto te desejar...
Claudia
|