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Artigos-->A sociedade afogada no desespero -- 22/02/2014 - 21:05 (Armando A. C. Garcia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Número do Registro de Direito Autoral:143769002171419900


A sociedade afogada no desespero





A sociedade afogada no desespero

Da frenética fúria fatal e criminosa

Maldade que destrói a paz e a família

Não sabe se dorme, ou se fica de vigília

Neste mundo de furor infernal, sem prosa

Onde o menor mata, e o matador sai a zero !



Nossas vidas, levar à mão de Deus, não receia

Mas sua morte, sabemos que ele não deseja

Quando o furor da ira arqueja; à Polícia

Exige um colete, não quer virar notícia

E a imprensa televisionada presente esteja

Pois se assim não for, sua refém incendeia



A ousadia no crime é tamanha e tanta

Que estamos à mercê de suas vontades.

Não tem outra força, com mais valia e raça,

Ao crime organizado, ninguém põe mordaça

Com desculpa aos policiais e todos meus confrades

A impunidade é tanta, que nossa ira levanta



Questionar direitos e obrigações políticas

Mãe dos males, letais à nossa sociedade

Sem brios, sem vigor, votam ao desfavor

Não é esta a razão de minhas críticas

Mas sim a consternação que a alma invade

Ao saber que o crime, tem o Senado a seu favor



Sua obrigação moral e ética é nos defender

Para tal foram eleitos e nós os sustentamos

Com o suor de tantos impostos que pagamos

Ao decorrer do dia, ao decorrer dos anos,

Não podem voltar as costas a tantos desenganos.

O fiasco da copa mostrará, a quem puder ver!





Não há segurança em nosso país, e o mundo sabe.

E, sendo a vida, o maior bem do ser humano

Sem garantia, ninguém quererá se arriscar

Não será com as mãos no vácuo que irá acabar,

A fúria infernal, a impunidade, o desengano.

- Só a alteração das leis, fará que isso acabe.



Qualquer, que nas manchetes, seus olhos ponha

Riscos supérfluos, não quererá correr

E certamente da copa se ausentará,

Em seu país, na calma aos jogos assistirá

Sem ter o perigo iminente de morrer.

Zelar pela vida, é ter honra e não vergonha !



Terra fecunda, é da nossa natureza

Cheia de brilho e de esplendor provida

Sem igual, sem par, os efeitos previdentes

Dando vida à fauna e à flora existentes.

Só carecemos, de governos que dêem guarida

À paz, e à tranqüilidade, sem vileza !



O crime em espiral de imensidade tamanha

Cresce a cada dia em nossa linda nação,

Combatido de forma breve, imperfeita

Escondendo as acúleas garras desta feita,

Não impondo a justiça a devida sanção

Campeia a impunidade, sem dominar a sanha !



Porangaba, 22 de fevereiro de 2014

Armando A. C. Garcia



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