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Artigos-->HISTÓRIA MODERNA VESTIBULARES JANEIRO 2014 -- 20/02/2014 - 08:16 (edson pereira bueno leal) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


HISTÓRIA MODERNA QUESTÕES DE VESTIBULARES DEZEMBRO DE 2013 E JANEIRO DE 2014.



 



Compiladas por Edson Pereira Bueno Leal



 



 



 



 



1 UNESP 1 FASE 2014 EXPANSÃO ULTRAMARINA PORTUGUESA



 



Ó mar salgado, quanto do teu sal



São lágrimas de Portugal!



Por te cruzarmos, quantas mães choraram,



Quantos filhos em vão rezaram!



Quantas noivas ficaram por casar



Para que fosses nosso, ó mar!



Valeu a pena? Tudo vale a pena



Se a alma não é pequena.



Quem quer passar além do Bojador



Tem que passar além da dor.



Deus ao mar o perigo e o abismo deu,



Mas nele é que espelhou o céu.



(Fernando Pessoa. Mar Português.



Obra poética, 1960. Adaptado.)



Entre outros aspectos da expansão marítima portuguesa a partir do século XV, o poema menciona



a) o sucesso da empreitada, que transformou Portugal na principal potencia europeia por quatro séculos.



b) o reconhecimento do papel determinante da Coroa no estimulo as navegações e no apoio financeiro aos familiares dos navegadores.



c) a crença religiosa como principal motor das navegações, o que justifica o reconhecimento da grandeza da alma dos portugueses.



d) a percepção das perdas e dos ganhos individuais e coletivos provocados pelas navegações e pelos riscos que elas comportavam.



e) a dificuldade dos navegadores de reconhecer as diferenças entre os oceanos, que os levou a confundir a América com as Índias.



 



2 FGV ECONOMIA 2014  EXPANSÃO ULTRAMARINA



 



Sobre as relações entre os reinos ibéricos e a expansão ultramarina, e correto afirmar que a



a) centralização do poder no reino português só ocorreu apos a vitória contra os muçulmanos na guerra de Reconquista, o que garantiu o estabelecimento de alianças diplomáticas com os demais reinos ibéricos,



condição para sanar a crise do feudalismo por meio da expansão ultramarina.



b) guerra de Reconquista teve papel importante na organização do Estado português, uma vez que reforçou o poder do rei como chefe politico e militar, garantindo a centralização do poder, requisito para mobilizar recursos a fim de bancar a expansão marítima e comercial.



c) canalização de recursos, organizada pelo Estado português para a expansão ultramarina, só foi possível com a preciosa ajuda do capital dos demais reinos da península Ibérica na guerra de Reconquista, interessados em expulsar o invasor muçulmano que havia fechado o rentável comercio no Mediterrâneo.



d) expansão marítima e comercial precisou de recursos promovidos pelo reino português, ainda não unificado, que usou a guerra de Reconquista para garantir a sua unificação politica contra os demais reinos ibéricos,



que lutavam ao lado dos muçulmanos como forma de impedir o fortalecimento do futuro Estado luso.



e) vitória do reino de Portugal contra os muçulmanos foi garantida pela ajuda militar e financeira do Estado espanhol, já unificado, o que permitiu também a expansão marítima e comercial, condição essencial para o fim da crise do feudalismo na Europa Ocidental.



GV — DEZEMBRO/2013



 



 



3  UNESP 1 FASE 2014  EXPLORAÇÃO COLONIAL



 



O comércio foi de fato o nervo da colonização do Antigo Regime, isto é, para incrementar as atividades mercantis processava-se a ocupação, povoamento e valorização das novas áreas. E aqui ressalta de novo o



sentido da colonização da época Moderna; indo em curso na Europa a expansão da economia de mercado, com a mercantilização crescente dos vários setores produtivos antes à margem da circulação de mercadorias – a



produção colonial era uma produção mercantil, ligada às grandes linhas do tráfico internacional.



(Fernando A. Novais. Portugal e Brasil na crise do Antigo Sistema Colonial (1777-1808), 1981. Adaptado.)



O mecanismo principal da colonização foi o comercio entre colônia e metrópole, fato que se manifesta



a) na ampliação do movimento de integração econômica europeia por meio do amplo acesso de outras potencias aos mercados coloniais.



b) na ausência de preocupações capitalistas por parte dos colonos, que preferiam manter o modelo feudal e a hegemonia dos senhores de terras.



c) nas criticas das autoridades metropolitanas a persistência do escravismo, que impedia a ampliação do mercado consumidor na colônia.



d) no desinteresse metropolitano de ocupar as novas terras conquistadas, limitando-se a exploração imediatista das riquezas encontradas.



e) no condicionamento politico, demográfico e econômico dos espaços coloniais, que deveriam gerar lucros para as economias metropolitanas.



 



 



4  FUVEST 2014 REVOLUÇÕES INGLESAS 1640-1688



 



As chamadas “revoluções inglesas”, transcorridas entre 1640 e 1688, tiveram como resultados imediatos



a) a proclamação dos Direitos do Homem e do Cidadão e o fim dos monopólios comerciais.



b) o surgimento da monarquia absoluta e as guerras contra a Franca napoleônica.



c) o reconhecimento do catolicismo como religião oficial e o fortalecimento da ingerência papal nas questões locais.



d) o fim do anglicanismo e o inicio das demarcações das terras comuns.



e) o fortalecimento do Parlamento e o aumento, no governo, da influencia dos grupos ligados as atividades comerciais.



 



 



5   FGV ECONOMIA 2014  ABSOLUTISMO



 



O paradoxo aparente do absolutismo na Europa ocidental era que ele representava fundamentalmente um aparelho de proteção da propriedade dos privilégios aristocráticos, embora, ao mesmo tempo, os meios pelos quais tal proteção era concedida pudessem assegurar simultaneamente os interesses básicos das classes mercantis e manufatureiras nascentes. Essencialmente, o absolutismo era apenas isto: um aparelho de dominação feudal recolocado e reforçado, destinado a sujeitar as massas



camponesas a sua posição tradicional. Nunca foi um arbitro entre a aristocracia e a burguesia, e menos ainda um instrumento da burguesia nascente contra a aristocracia: ele era a nova carapaça politica de uma



nobreza atemorizada.



(Perry Anderson, Linhagens do Estado absolutista. p. 18 e 39. Adaptado)



Segundo Perry Anderson, o Estado absolutista



a) não tinha forca politica para submeter os trabalhadores do campo e a aristocracia com a cobrança de pesados impostos e, simultaneamente, oferecer participação politica e vantagens econômicas para o crescimento da burguesia comercial e manufatureira.



b) nunca se submeteu aos interesses da burguesia mercantil e manufatureira em detrimento da aristocracia, mas, ao contrario, tornou-se um escudo de proteção dos camponeses contra o domínio feudal exercido por meio de pesados impostos.



c) garantiu, sob a sua proteção, o domínio econômico e politico da aristocracia sobre os camponeses e, para sobreviver economicamente, atendeu aos interesses de expansão do mercado da burguesia mercantil e



manufatureira, mas a afastou do poder politico.



d) preservou a propriedade feudal e os interesses dos camponeses, mas, para que isso se efetivasse, submeteu-se a pressão da burguesia mercantil e manufatureira ao aproxima-la do poder politico, oferecendo cargos públicos a essa classe.



e) não protegeu a aristocracia nem os camponeses que, para sobreviverem, estabeleceram alianças pontuais com a burguesia comercial em ascensão econômica e com crescente participação politica, com o intuito de obter acesso a terra.



 



6  FGV ECONOMIA 2014  INDEPENDÊNCIA DOS EUA



 



(...) Nos temos essas verdades como evidentes por si mesmas: que todos os homens nascem iguais; que o seu Criador os dotou de certos direitos inalienáveis, entre os quais a Vida, a Liberdade e a procura da Felicidade; que para garantir esses direitos, os homens instituem entre eles Governos, cujo justo poder emana do consentimento dos governados; que, se um governo, seja qual for a sua forma, chega a não reconhecer esses fins, o povo tem o direito de modifica-lo ou de aboli-lo e de instituir um novo governo, que fundara sobre tais princípios e de que ele organizara os poderes segundo as formas que lhe parecem mais próprias para garantir a sua Segurança e a sua Felicidade.



(Declaração de Independência dos Estados Unidos da América do Norte, 04 de julho de 1776 apud Gustavo de Freitas, 900 textos de Historia. p. 60)



Segundo o documento, e correto afirmar que



a) a separação das 13 colônias inglesas da metrópole foi ilegítima, uma vez que os sagrados laços coloniais não foram rompidos, isto e, o Antigo Sistema Colonial assimilou os princípios iluministas.



b) o rompimento dos laços políticos e econômicos com a metrópole baseou-se nos princípios iluministas e deu as ex-colônias o direito de serem Estados livres, com o consentimento dos governados.



c) a quebra das relações entre as 13 colônias e a metrópole tem a sua legitimidade baseada nos princípios do Antigo Sistema Colonial, isto e, na Igualdade, na Liberdade e na Felicidade.



d) os princípios iluministas fundados na Vida, Liberdade e procura da Felicidade sustentam os novos Estados livres e independentes com o consentimento da elite da metrópole.



e) os direitos inalienáveis como a Vida, a Liberdade e a procura da Felicidade referem-se tanto ao povo das colônias como ao povo da metrópole, preservando assim os sagrados vínculos coloniais.



 



7  FGV ECONOMIA 2014  REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E POBREZA



 



A nova entrada da pobreza indigente será não mais um fenômeno temporário do desemprego ou como resistência ao trabalho dos pobres não moralizados, mas como Criatura da própria sociedade industrial, como resíduo que, produzido por ela, nela não tem lugar. E em Londres que o sistema de fabrica despeja sua escoria humana. Mais uma vez questiona-se o pensamento liberal em um dos seus pressupostos básicos, o laissez-faire.  Uns pedem ao governo leis severas de controle da superpopulação e medidas no sentido de se exportar o resíduo para as colônias.



(Maria Stella Bresciani, Londres e Paris no século XIX. p. 104-7. Adaptado)



Segundo o texto,



a) a produção do “resíduo” pelo sistema de fabrica torna a pobreza algo crônico, o que leva a propostas intervencionistas que colocam em xeque a própria ação do Estado liberal.



b) soluções para o intervencionismo do Estado absolutista reforçam o laissez-faire, uma vez que a miséria produzida pelo sistema fabril e pontual e não gera tensões sociais.



c) o laissez-faire passa a ser questionado porque o sistema industrial produz a miséria, ou seja, não acentua as diferenças sociais e garante ao Estado liberal todas as formas de intervenção.



d) a miséria não e produto do sistema de fabrica e sim do desemprego e da vagabundagem, o que torna as propostas do controle do “resíduo” inviáveis para o Estado liberal.



e) a industrialização produz o vagabundo e o desempregado, mas não a miséria, e, portanto, soluções intervencionistas harmonizam-se com o Estado absolutista e não com o Estado liberal.


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