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Cartas-->Dialogando com o Domingos -- 18/11/2002 - 14:47 (Carlos Luiz de Jesus Pompe) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Domingos, mais uma vez você me provoca ao diálogo, a partir de suas observações a respeito do artigo "A prostituta do gênero humano".
Vamos lá: Dá forma como você escreve: “Li sua versão sobre o caso Suzane. A ´prostituta´” , fica a impressão de que eu chamei a moça de prostituta, o que não é verdade. O título e o final do artigo são referências explícitas à “argila danada, prostituta do gênero humano”, como ao ouro se refere Shakespeare. Desfeito o equívoco, concordamos com as “colocações acerca da ambição do ser humano pelo ouro,como representação máxima do ter, ao invés do ser”.
Eu, de fato, acredito que a moça estava seduzida pela herança e seu comportamento posterior, de lágrimas e possível arrependimento, veio do fato de ter sido presa (antes disso, usufruía os bens herdados). Acho que matar os pais pode ser loucura – depende do que os pais fizeram, não acha? Uma vítima de violência sexual do próprio pai, teria motivação para matá-lo? Um filho que vê o pai (ou a mãe) torturar a mãe (ou o pai), teria motivação para matá-lo (a)? Então, fico com uma opinião instigante: matar um outro ser humano (seja quem for) não é necessariamente loucura.
Concordo com você quando afirma que ela não é louca (embora não a conheça, mas o assassinato foi previamente planejado...). Porém ela precisava do dinheiro e de tudo material, se quisesse viver com o namorado mantendo o padrão de vida que tinha e que o namorado não podia proporcionar. Ela era financeiramente dependente dos pais e não era louca: livrou-se dos pais, mas quis manter o padrão de existência elevado.
“Foi induzida pelos seus comparsas”, como escreve você, ou induziu-os ao crime? Ou planejaram juntos? Acredito que é mais fácil (e menos pertubador) pensar que foram eles – tatuados, drogados, sem herança, com menor formação escolar– os principais responsáveis.
Porém, mais do que uma sombra de dúvida, tenho uma tendência a acreditar que não foi a influência do namorado que a moveu ao crime. Ela tinha formação escolar suficiente para pensar os álibes. O “cunhado”, de 26 anos, mal se apossou do dinheiro foi comprar uma moto e escondeu jóias na casa da namorada (uma garota de 15 anos, imagine!, filha de um investigador de polícia)... Sei não, Domingos. Temo que eles eram menos preparados do que ela para o “crime perfeito”, embora tão desprovidos de sentimentos solidários, companheiros, de gratidão e compreensão quanto a moça - todos criminosos.
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