Usina de Letras
Usina de Letras
137 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62236 )

Cartas ( 21334)

Contos (13263)

Cordel (10450)

Cronicas (22537)

Discursos (3239)

Ensaios - (10367)

Erótico (13570)

Frases (50631)

Humor (20031)

Infantil (5434)

Infanto Juvenil (4768)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140805)

Redação (3306)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1960)

Textos Religiosos/Sermões (6190)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->BABA (AVÓ) -- 24/03/2003 - 11:34 (Joel Ribeiro do Prado) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
BABA

(Uma singela homenagem a quem viveu com a simplicidade dos que acertam)





Fugaz é a vida e a dos que muito fazem, mais.

Mas é na obra que se perpetua o ser.

Se rico o barco do destino chega ao cais,

Terá valido mesmo muito, então, viver.



Mas não se entenda, ingenuamente, que riqueza

É aquilo que se ostenta em gemas fulgurantes.

Fortuna verdadeira é mais: quiçá uma mesa,

Em que se serve ao fim o mesmo afeto de antes...



Ana Paula

Laura

Júlio César



A nossa vida compreende chegadas e partidas. Ora recebemos quem veio, ora dizemos adeus a quem nos deixa. Nas despedidas, porém, é que precisamos de consolo.; principalmente, quando ficamos sem alguém que nos deu o melhor que podia: nos deu a si próprio, atendendo-nos em nossa humana demanda de atenção e de estima.



As manhãs de domingo ficaram com um grande vazio, mas vocês poderão utilizá-lo buscando cultivar nele aquilo mesmo que lhes foi dado por aquela que Deus recolheu agora: a boa vontade de acolher e servir com carinho como rotina familiar.



A Baba era uma pessoa simples, que tinha o coração tenro como a lasanha que fazia. Se vocês conseguirem que os seus corações sejam como o dela, esta será a maior homenagem que estarão prestando à sua memória. Ela, por certo, se assim for, não ficará solitária e triste onde estiver, nunca.; nem em nenhuma das manhãs de todos os domingos que existam no calendário da eternidade.



Seu pai.



17/01/98 22:09 h

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui