AMOR QUE MORRE
(resposta a quem me disse que o amor morrera por não ser verdadeiro)
O amor é imaterial
Não se o pode pesar
Ele é a soma, o total
Do que se deu ao amar
Até num café servido
Após a janta, fresquinho,
Dão-se esposa e marido
A prova do seu carinho
Lealdade, zelo, repeito,
Três pétalas tem essa flor
Que desabrocha no peito
E cujo nome é Amor
Não queira, pois, comparar
Flores assim. Afinal,
Se a minha pôde murchar,
Não era artificial...
(Nem café..., lembra-se?) |