Quem zomba do meu canto
E desta minha calma
Não sabe do acalanto
Que bem se ancora n’alma.
Navego desenvolto,
Em altos pensamentos,
Por sobre um mar revolto,
Na direção dos ventos.
Não sou o que não quero,
Não finjo o que não sinto.;
Respeito o que é sincero,
O que não é eu finto.
Sendo o leão o rei,
Só urra e faz careta.
Leão jamais serei!
Fico de borboleta...
Dir-me-á o iracundo,
Que sofre por ser bruto:
“Flutua, vagabundo,
Enquanto eu labuto!” .
Mas Deus tem muita bossa
E é sábio sabichão.
P’ra uns, dá a carroça.;
P’ra outros, o avião....
Esclarecimento:
Disse-me uma vidente que eu teria a me acompanhar o espírito de Quintino Bocaiúva, entre outros. Pode ser, mas eu acho que Judas, seguramente, faz parte do grupo, pois não passo um dia sem tomar um malho...
Espaço publicitário em poesia:
& 9835.; & 9835.; & 9835.;
Malho oral, malho oral,
É melhor, pois não tem pau.
Uau!!!
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