Com duas privadas em casa, uma convencional e outra das de agachar, entro na fossa
na hora de obrar. Coisa ancestral?
A resposta, que josta, tá na sedução, paixão fatal pelo quintal. Árvores e arbustos de
variado tamanho e forma, capinzal além da norma - e "...nessun dorma", como numa
doce sinfonia, tudo se resolvia.
Vizinhança porém há, e à espreita sempre estará. De cá pra lá de lá pra cá, os fundos,
por fezes e vezes imundos, de quintais se comunicam mais, entre uma e outra cerca,
para que nada se perca e tudo se esterca.
O pseudo-cuidado com a invisibilidade, esse embuste, custe o que custe e que na
horagá, ou de cagá, bem se ajuste. Bem se ache e se relaxe -é praxe. E que beleza,
envolto pela natureza a ela se devolve o que a própria terra envolve e nela se revolve.
E, purgado, o intestino, grosso ou delgado, tudo absolve.
Adubo, há do bom e, sem sacanagem, é tudo compostagem. Humanizada, mas todo
cuidado pra não se levar pedrada. Ou para que, a folha vegetal do asseio, impureza ou
nervura não traga ao meio e se por má sorte urtiga for, que outra espécie, seja a que
aparece, logo pinte para curar o acinte da anal, analgésica dor. |