Usina de Letras
Usina de Letras
21 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62300 )

Cartas ( 21334)

Contos (13268)

Cordel (10451)

Cronicas (22541)

Discursos (3239)

Ensaios - (10395)

Erótico (13575)

Frases (50690)

Humor (20042)

Infantil (5463)

Infanto Juvenil (4786)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140828)

Redação (3311)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6215)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Contos-->SAI FORA, MOSOFIO! -- 13/01/2003 - 22:27 (Sardemberg Guabyroba) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Tinha eu quatorze anos de idade, época em que tocava duas punhetas por dia e não me saciava. Um dia, um amigo meu teve a brilhante idéia de juntar a turma para irmos à zona ("in extenso", "zona de baixo meretrício"). Puta que pariu! Fiquei contente à beça. Pela primeira vez, teria a chance de comer uma mulher de verdade (e não na imaginação, como fazia duas ou mais vezes por dia no banheiro).

Na semana seguinte, lá estávamos nós. Um grupo de manés que nunca haviam praticado o sagrado ato do coito, em busca da "xereca mater", ou seja aquela que nos descabaçaria e nos jogaria na vida.

Meus amigos, logo que chegaram, já foram se enturmando com as melhores coxas do pedaço. Eu fiquei por ali, zanzando, zanzando, zanzando, até que, finalmente, avistei uma mulataça de mais ou menos um metro e setenta de altura. Pensei com meus culhões: "essa deve ser uma cascavel na bisnaga, uma jararaca no porrete". Cheguei junto, apresentei-me e a convidei para um coito esperto no seu cubículo.

Ela: -Que isso de querer ir direto no meu cubículo, garoto maluco?! Se for comer o cubículo é mais caro!

A porra da mulata, além de gostosa era burra e imbecil. Mas foda-se. Eu queria trepar naquelas carnes marrom bombom.

Eu: -Ô mulata assanhada que tira o sossego da gente! Você nuintendeu nada. Eu só quero te comer, só isto. Não importa como. Aliás, importa como ou melhor importa comer... Ah! Sei lá! Eu quero fudê!!!- Disse já numa de horror porque não tinha tocado uma bronha sequer naquele dia e as gônadas já estavam recheadas de espermatozódes querendo cumprir a sua missão fecunda.

Ela: -Tu tá a perigo mermo, hein mosofio, digo moleque! Vamo lá que tua mulatinha vai te ensinar o que é uma boa trepada só por vinte reals.

Eu: -Num é vinte reals, ô idiota do cu grande. São Vinte reais.

Ela: -Sunsê tá me ofendendo, mas eu vou deixar você me comer assim mesmo. Como dizem os ingreses "fac ish monei".

Eu (já com algum conhecimento de inglês que tinha da escola de classe média que meu pai pagava): -que porra é essa mulé! Onde você aprendeu essa porra? O certo é "time is money", tempo é dinheiro, entendeu?

Ela: -É que eu tinha um criente ingrês que sempre falava isso e ria: "fac ish monei".

Foi aí que eu entendi que devia ser um inglês sovina que ia lá na zona pra comer mulher a preço baixo e ainda reclamava do custo dizendo "fuck is money", ou seja foda é dinheiro (gasto).

Bom, depois daquela baboseirada toda, eu, como já me sentia um tanto íntimo daquela mulata da bunda escultural, a peguei pelos seios e a arrastei para o quartinho com cheiro de xixi, onde ela levava as suas vítimas. Comecei a comê-la botando pra fora não só a piroca como também o atraso do dia. Quando estava quase gozando, a mulher começou a estrebuchar e a cantar ponto de macumba. O gozo que já estava dobrando o cabo da boa esperança voltou imediatamente para o escroto e adjacências. De repente, a mulher fica de pé e com voz de homem grita que vai querer charuto, cachaça e um cu de homem pra comer.

-Tô sem charuto e sem cachaça, mas cu de omi tô vendo aqui e vô cumê!

Quando falou aquilo, não sei como, mas pulei uma janela que nem existia e me despiroquei daquela zona. Que azar o meu: a mulher que escolhi pra me descabaçar na zona baixava um caboclo papacu e eu quase fui a vítima.

O fato é que fiquei traumatizado e nunca mais quis saber de ir a um puteiro. Por isto, só fui comer uma mulher quando já tinha 25 anos de idade.

Até hoje, quando passo perto de encruzilhada e vejo algum despacho sinto um comichão no rabo como se alguma entidade estivesse querendo cumprir uma missão perdida no tempo.

Sai fora, mosofio!



Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui