Usina de Letras
Usina de Letras
72 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62241 )

Cartas ( 21334)

Contos (13265)

Cordel (10450)

Cronicas (22538)

Discursos (3239)

Ensaios - (10369)

Erótico (13570)

Frases (50639)

Humor (20031)

Infantil (5439)

Infanto Juvenil (4769)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140811)

Redação (3308)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6195)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Cordel-->Manezinho de Icó Faz uma apologia a Zé Ferro. -- 14/12/2003 - 19:57 (Manezinho de Icó) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Manezinho de Icó Faz uma apologia a Zé Ferro.



Já tá tudo explicado
Nessa peleja ferrenha
Agora com verso venha
Não me deixe encabulado
Por mim está perdoado
Voltemos para o combate
Para decidir o embate
Lutando com nossa verve
É pra isso que ela serve
Até um dar cheque-mate.

Excedi no disparate
Pondo à família no meio
Foi nessa que errei feio
Quando a lucidez abate
Esquecer de tudo trate
Que daqui eu faço igual
No meu verso de varal
Não desvirtuo o assunto
Sem confundir o presunto
Com mortadela banal.

Eu sou um cabra normal
Só tenho o sangue quente
Eu nunca mando presente
Entendo a raiva animal
Quando se quebra o pau,
Mas louvo o perdão sincero
Eu aceito e me esmero
Em propor uma solução
Acabo com a confusão
E a amizade espero.

Isso é tudo que quero
A desculpa eu aceito
Você é um bom sujeito
Não fica com lero-lero
Fala em ritmo de bolero
Chama-me para a luta
Numa refrega batuta
Sem ataques pessoais
Nem tiradas anormais
Somente coisa astuta.

Quero a poesia arguta
Disputada com fervor
É nesse clima que vou
Num versejar impoluta
Aprimorando a disputa
Pra todo mundo crescer
Quem não sabe, aprender
E o público se deliciar
No verso se emocionar
É isso que quero fazer.

Que quiser pode dizer
Que estou em ti ligado
Pronto e bem preparado
Pra brigar nesse lazer
Sem nenhum teretetê
Meu verso e como pluma
Mas pode vira um puma
Ser calmo na mansidão
Ou virar um tubarão
Se esgueirando na bruma.

Meu verso se auto-arruma
No certo metrificar
E nem pretendo mudar
Quem conhece se acostuma
No gingado que se apruma
O canto sai ritmado
Não me considero errado
Mesmo sendo aprendiz
Cordelando sou feliz
Sinto-me realizado.

Só estou preocupado
Em rimar com maestria
Para ter a simpatia
Do meu bom eleitorado
Que me acha preparado
Sempre a me elogiar
Pedindo pra eu cantar
Versos na simplicidade
Louvando a qualidade
No tema e no rimar.

Sou jovem posso esperar
Nessa ainda estou indo
Se você já está vindo
Tá longe meu caminhar
Mas um dia chego lá
Sem querer ser o melhor
Nem tampouco o pior
Quem me julga é o leitor
Meu verdadeiro senhor
Que nunca me deixa só.

Já dizia minha vó
Pra desculpas aceitar
Aceito não vou negar
Todos nós seremos pó
Na vida nunca dou nó
No rimar sou atrevido
Vou te deixar oprimido
Babando desesperado
Com teu estro afetado
E o teu verso suprimido.

Xingamento está banido
Sem usar palavreado
Vou ficar bem controlado
E tudo será cumprido
Pra mim está resolvido
Vou fazer o meu papel
Valorizar meu cordel
Pro stress desaparecer,
Posso contar com você
Que no dedo tem anel?


Manezinho de Icó

e-mail: menezim.ico@boç.com.br


Professor Zé Ferro, tô Tentado seguir os cordéis originais do antológico combate. Lógico que tirando certas coisas, ou melhorando pequenos erros. Após publicamos esse cordéis; aí sim podemos iniciar uma nova série. Isso se for do seu agrado.

Abraços

Manezinho de Icó.

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui