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Poesias-->O REI DOS INVENTORES -- 16/03/2003 - 11:35 (Joel Ribeiro do Prado) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Dos inventores o rei,

Deus, Pai onipotente,

Não tem, de acordo co a lei,

Vigendo qualquer patente.



Ao projetar o Adão,

Que era total novidade,

Ele buscou proteção

E garantiu prioridade.



Eva também foi, então,

Feita por necessidade,

Sendo, após o Adão,

Modelo de utilidade.



Mas não supunha o bom Deus

Que, sem direitos passados,

Aqueles inventos seus

Fossem por outros copiados.



Tão logo soube do fato

O Mestre pôs-se em ação

E, agindo do modo exato,

Mandou notificação.



Contrafatores, possessos,

Replicaram, malcriados:

“De fabrico os processos

Foram por nós inovados!



Produz-se diuturnamente,

Há empenho e alegria,

Com barro, presentemente,

Bebê algum se faria...



Conseguiu-se reunir

O útil ao que deleita

E já não é pra dormir

Que cá na Terra se deita...



Merecemos o respeito

De quantos deuses houver,

Pois o mundo não foi feito

Pra um homem e uma mulher".



Mas, com tal falta de tato,

A coisa se complicou

E Deus, que é forte de fato,

À morte nos condenou.



Tudo o que houve em seguida

Reflete em nós inda agora:

Os outros nos põem na vida

Mas Ele nos leva embora...



Isto outra coisa não é

Senão busca e apreensão,

Por não se ter posto fé

Na tal notificação.



Mas, se vale uma patente

Por período limitado,

As de Deus, seguramente,

Já têm o prazo expirado.



No tempo de duração,

A lei é bem definida:

Não cabe prorrogação

Ao monopólio da vida.



Mas, franqueada a produção,

Há um problema pela frente:

Sem a busca e apreensão,

Onde se irá por mais gente?



É melhor, pois, por agora,

Buscar outra ocupação:

Fazer à noite mais hora

Diante da televisão...



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